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Monday, January 31, 2022

Caged: Brasil criou 2,7 milhões de vagas com carteira assinada em 2021 - UOL Economia

O Brasil criou 2,73 milhões de vagas com carteira assinada em 2021, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos registrados todo o ano.

Em pronunciamento à imprensa, o ministro Onyx Lorenzoni afirmou que esse é o melhor resultado da década. Porém, como a metodologia do levantamento mudou em janeiro de 2020, só é possível comparar o resultado com os números daquele ano, em que o saldo ficou negativo em 191.455 empregos, após uma revisão anunciada em novembro e atualizada hoje. Antes, o governo havia informado um saldo positivo de 142.690 postos de trabalho.

As revisões do Caged são feitas periodicamente na base de dados do Ministério do Trabalho e Previdência, responsável pelo Caged. Isso porque as empresas têm até 12 meses para informar ao governo as contratações e demissões feitas em cada mês do ano. Ou seja: se um trabalhador foi demitido em dezembro de 2020, por exemplo, a companhia tem até dezembro deste ano para fazer a declaração, o que acaba influenciando os resultados mensais.

Os números positivos do Caged contrastam com a taxa de desemprego geral no país, que ficou em 11,6% no último trimestre de 2021, atingindo 12,4 milhões de pessoas. Apesar de o número ser o menor desde janeiro de 2020 (11,2%), os trabalhadores estão ganhando menos. O rendimento real caiu a R$ 2.444, menor número da série histórica, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última sexta-feira (28) e se referem ao total de empregos, com e sem carteira assinada.

Dezembro quebra sequência de 11 meses e fecha com saldo negativo

Apesar do resultado positivo no acumulado de 2021, o mês de dezembro teve saldo negativo, com mais desligamentos que admissões. O país fechou 265 mil vagas de emprego no mês passado, resultado de 1,43 milhões de admissões e 1,7 milhões de desligamentos.

Esse foi o primeiro resultado negativo em 11 meses. O resultado piorou em relação a novembro, quando 324,1 vagas foram criadas, e em relação a dezembro de 2020, quando 82,1 mil postos fecharam.

Segundo o ministro Onyx Lorenzoni é comum que o mês tenha resultado negativo, já que é quando as empresas fecham vagas temporárias.

O salário médio de admissão no mês foi de R$ 1.793,34. Em dezembro do ano anterior, foi de R$ 1.735,39, mas corrigindo o valor pelo IPCA, o valor fica em R$ 1.935,77 —o que representa queda real.

4 setores com saldo negativo

Quatro dos cinco setores da economia tiveram saldo negativo na criação de empregos formais em dezembro. São eles:

  • Serviços (-104.670 postos)
  • Indústria geral (-92.047 postos)
  • Construção (-52.033 postos)
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-26.073 postos)

Apenas o comércio registrou alta, com 9.013 novos postos.

Divisão por região

Nenhuma região do país teve mais contratações que demissões em dezembro, ainda segundo o Caged. Veja abaixo:

  • Sudeste (-136.120 postos)
  • Sul (-78.882 postos)
  • Centro-Oeste (-21.476 postos)
  • Nordeste (-15.823 postos)
  • Norte (-13.375 postos)

Apenas dois estados tiveram saldo positivo em dezembro, Alagoias (615 postos) e Paraíba 961 postos). As unidades federativas com o menor saldo foram Paraná (-24.346 postos) e Santa Catarina (-36.644 postos).

Metodologia

Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores.

Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para novembro na série sem ajustes havia sido em 2009, quando foram criadas 246.695 vagas no penúltimo mês do ano.

*Com Estadão Conteúdo

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Anatel autoriza venda da Oi Móvel para consórcio formado por Claro, Tim e Vivo - G1

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou nesta segunda-feira (31), com condicionantes, a venda da rede de telefonia móvel da Oi para uma aliança formada pelas operadoras Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo).

Entre as condicionantes a serem cumpridas pelas empresas, estão:

  • estar em dia com os fiscos estaduais, municipais e federais;
  • apresentar plano de transferência dos números de celular da Oi;
  • acabar, no prazo de 18 meses, com as sobreposições de frequências;
  • apresentação de compromissos que viabilizem o atendimento das metas do Plano Geral de Universalização; e
  • apresentação de garantias referentes aos compromissos de abrangência ainda pendentes de atendimento.

Em relação aos consumidores, a Anatel determinou que Claro, Vivo e TIM apresentem, cada, plano de comunicação aos consumidores contendo:

  • cronograma referente ao processo de migração;
  • canais de comunicação para tirar dúvidas do consumidor sobre a migração;
  • direito de escolha de planos de serviço iguais ou semelhantes aos contratados com a Oi;
  • direito à privacidade dos dados; e
  • direito de portabilidade a qualquer momento.

Além disso, não poderá haver migração automática de fidelização nem cobrança de ônus contratual em virtude de eventual quebra de fidelização dos contratos dos usuários de produtos da Oi Móvel, incluindo combos.

O processo de migração será acompanhado pela Superintendência de Relações com Consumidores da agência, que poderá solicitar medidas adicionais para proteger os direitos dos clientes da Oi, caso julgue necessário.

Recuperação judicial

A Oi vendeu sua operação de telefonia móvel, chamada de Oi Móvel, dentro do processo de recuperação judicial da companhia, com o objetivo de pagar dívidas.

A venda foi feita em leilão realizado em dezembro de 2020, e o consórcio formado pela Claro, TIM e Telefônica arrematou os ativos por R$ 16,5 bilhões.

A transação, contudo, para ser concluída precisa ter a anuência prévia da Anatel e ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Superintendência-Geral do Cade já recomendou a aprovação, com a adoção de medidas que reduzam os riscos de concentração de mercado. O processo será avaliado pelo tribunal do Cade, que pode seguir ou não a recomendação da Superintendência-Geral. Ainda não há data marcada para o julgamento.

Em 2018, começou a valer o plano de recuperação judicial da Oi para estruturar dívidas de R$ 65 bilhões. Relembre abaixo:

Começa a valer o plano de recuperação judicial da Oi

Começa a valer o plano de recuperação judicial da Oi

Julgamento na Anatel

O relator do processo na Anatel, conselheiro Emmanoel Campelo, votou na última sexta-feira (28) para dar aval à venda, com condicionantes e compromissos a serem assumidos pela Oi e pelas empresas do consórcio.

O julgamento, contudo, foi suspenso após um pedido de vista (mais tempo de análise) do conselheiro Vicente Bandeira de Aquino Neto.

Pelo regimento da Anatel, o processo seria retomado na próxima sessão da agência, marcada para 10 de fevereiro, porém o conselheiro Campelo, na condição de presidente interino, convocou uma nova reunião já pra esta segunda.

"A urgência da deliberação dos referidos processos se justifica pelo possível encerramento, em março do corrente ano, do processo de Recuperação Judicial do Grupo Oi", justificou Campelo.

Nesta segunda, Aquino fez apenas alguns acréscimos ao voto de Campelo, que acolheu todas as sugestões em seu voto. O processo foi aprovado por unanimidade dos presentes.

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Brasil cria 2,73 milhões de vagas com carteira assinada em 2021 - Jovem Pan News

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Setor público brasileiro tem superávit de R$ 64,7 bi em 2021, 1º dado positivo em 8 anos - InfoMoney

BRASÍLIA (Reuters) – O setor público consolidado brasileiro registrou um superávit primário de 64,727 bilhões de reais em 2021, equivalente a 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB), o primeiro resultado anual positivo em oito anos, informou o Banco Central nesta segunda-feira.

Em dezembro, o saldo primário ficou positivo em 123 milhões de reais. A expectativa para o último mês do ano, conforme pesquisa da Reuters, era de superávit primário de 18,152 bilhões de reais.

Os valores englobam os resultados de governo central (governo federal, Banco Central e INSS), Estados, municípios e empresas estatais.

A melhora fiscal levou a dívida bruta do país a encerrar o ano em 80,3% do PIB –a expectativa do mercado era de 80,4%. Em dezembro de 2020, esse indicador estava em 88,6% do PIB.

A dívida líquida, por sua vez foi a 57,3% em dezembro, contra projeção de analistas de 57,4%. No mesmo mês do ano anterior, estava em 62,5%.

O salto na inflação em 2021 contribuiu para ampliar os ganhos de arrecadação do governo porque muitos tributos são calculados sobre o preço dos produtos, que encareceram. Também pesou favoravelmente para as receitas a valorização do dólar e do barril de petróleo.

O governo vem argumentando, porém, que uma fatia dos ganhos é estrutural, o que fez a arrecadação crescer muito acima da inflação. Na última sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a melhora na situação fiscal ocorreu por causa do controle de gastos, não pelo efeito inflacionário sobre as receitas.

O congelamento de salários de servidores até o fim de 2021 foi um dos fatores que contaram positivamente para as contas dos governos federal, estaduais e municipais. Estados ainda se beneficiaram por ganhos de arrecadação de ICMS sobre combustíveis, com a elevação nos preços desses insumos.

No ano, o resultado do setor público foi guiado principalmente pelo dado dos governos regionais, superavitários em 97,694 bilhões de reais.

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O governo central ficou no vermelho em 2021, com déficit de 35,872 bilhões de reais.

Já as empresas estatais tiveram superávit de 2,906 bilhões de reais no ano.

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Mercado eleva projeções para inflação em 2022 e 2023 - UOL Economia

As projeções de economistas para a inflação tanto neste ano quanto no próximo aumentaram com força na pesquisa Focus divulgada hoje pelo Banco Central, mas a perspectiva para a política monetária seguiu inalterada.

O levantamento semanal apontou que as expectativas para a alta do IPCA subiram para 5,38% em 2022 e 3,5% em 2023, respectivamente de 5,15% e 3,4% na semana anterior.

A perspectiva para este ano vai ainda mais além do teto da meta, cujo centro é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2023 a projeção mediana está acima do centro do objetivo, que é de 3,25%.

A piora da conta para 2022 se dá na esteira do aumento da projeção para a alta dos preços administrados a 5,1%, de 4,74% antes. Para 2023 a estimativa para esses preços teve ajuste para baixo de 0,01 ponto percentual, a 3,98%.

Apesar da piora no cenário inflacionário, os especialistas consultados seguem vendo a taxa básica de juros Selic a 11,75% ao final deste ano e a 8% ao fim de 2023.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou que as estimativas são de crescimento de 0,3% este ano e de 1,55% no próximo, respectivamente de 0,29% e 1,69% no levantamento anterior.

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Micro e pequenas empresas têm até segunda para aderirem ao Simples - Agência Brasil

As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) têm até amanhã (31) para pedirem a inclusão no Simples Nacional – regime especial de tributação para os negócios de pequeno porte. Apesar de o governo ter aprovado a prorrogação do prazo para quitar pendências até o fim de março, o prazo para pedir o enquadramento no regime especial não pode ser alterado, porque a data no último dia de janeiro é fixada por lei complementar.

Tradicionalmente, quem não pagou os débitos até 30 dias depois da notificação é retirado do Simples Nacional em 1º de janeiro de cada ano. As empresas excluídas, no entanto, têm até 31 de janeiro de cada ano para pedirem o regresso ao Simples Nacional, desde que resolvam as pendências – de cadastro ou de débitos em atraso.

Como medida de ajuda aos pequenos negócios afetados pela pandemia de covid-19, o Comitê Gestor do Simples Nacional decidiu prorrogar o prazo de regularização de pendências até 31 de março. Mesmo assim, o contribuinte precisa pedir a adesão no Portal do Simples Nacional.

O processo de regularização deve ser feito por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC), requerendo certificado digital ou código de acesso. O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa.

Caso o débito esteja inscrito em dívida ativa, a regularização deverá ser feita no Portal Regularize-se, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Pendências cadastrais podem ser resolvidas no Portal Redesim.

Histórico

Neste ano, o governo tomou duas medidas para compensar o veto à lei que criaria um programa especial de renegociação para os contribuintes do Simples. No último dia 11, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional criou dois programas para renegociar débitos do Simples inscritos na dívida ativa, quando o contribuinte é negativado e passa a ser cobrado na Justiça. Em 21 de janeiro, o Comitê Gestor do Simples aprovou o alongamento do prazo para resolver as pendências.

No último dia 7, o presidente Jair Bolsonaro vetou a renegociação de dívidas com o Simples Nacional. Na ocasião, o presidente alegou falta de medida de compensação (elevação de impostos ou corte de gastos) exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal e a proibição de concessão ou de vantagens em ano eleitoral.

O projeto vetado beneficiaria 16 milhões de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais. A renegociação da dívida ativa abrangerá um público menor: 1,8 milhão de contribuintes, dos quais 1,64 são micro e pequenas empresas e 160 mil são MEI.

Criado em 2007, o Simples Nacional é um regime tributário especial que reúne o pagamento de seis tributos federais, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado por estados e pelo Distrito Federal, e do Imposto Sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em vez de pagar uma alíquota para cada tributo, o micro e pequeno empresário recolhe, numa única guia, um percentual sobre o faturamento que é repassado para os três níveis de governo. Somente as empresas que faturam até R$ 4,8 milhões por ano podem optar pelo regime.

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Saturday, January 29, 2022

Consulta de dinheiro esquecido nos bancos voltará a ser liberada pelo Banco Central - Notícias Concursos

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  1. Consulta de dinheiro esquecido nos bancos voltará a ser liberada pelo Banco Central  Notícias Concursos
  2. Consulta ao BC sobre dinheiro esquecido só volta dia 14 de fevereiro  Band Jornalismo
  3. Procon orienta sobre consulta e resgate de valores a receber esquecidos em bancos  Governo do Estado de Rondônia
  4. Já sabe se tem dinheiro esquecido no banco? Entenda como funciona o Sistema de Valores a Receber  Diário do Nordeste
  5. Consulta a dinheiro "esquecido" em bancos retorna no dia 14 de fevereiro; sistema saiu do ar após não supor...  Bolavip Brasil
  6. Ver cobertura completa no Google Notícias

Consulta de dinheiro esquecido nos bancos voltará a ser liberada pelo Banco Central - Notícias Concursos
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PEC dos combustíveis será entregue na semana que vem, diz Bolsonaro - O Antagonista

PEC dos combustíveis será entregue na semana que vem, diz Bolsonaro
Foto: Palácio do Planalto/Flickr

Jair Bolsonaro (foto) afirmou neste sábado (29), durante visita à feira da Catedral Metropolitana de Brasília, que a PEC para reduzir os impostos sobre combustíveis deverá ser entregue ao Congresso na semana que vem.

“Nós vamos entrar com uma PEC na semana que vem pedindo ao Congresso que me dê autorização para zerar o imposto de diesel sem fonte compensadora.”

Como mostramos, com a alta da gasolina e do diesel pressionando a inflação e afetando sua popularidade neste ano eleitoral, Bolsonaro quer aprovar um texto que permita zerar impostos de combustíveis, energia e gás sem a apresentação de contrapartida do lado da receita —ou seja, rasgando a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Por que Anitta não tem muitos motivos para sorrir no Nubank - VEJA

O momento não tem sido nada bom para o Nubank, e a cantora Anitta, membro do conselho de administração do banco digital, não tem muitos motivos para sorrir ultimamente. O banco vem registrando uma série de perdas desde a sua abertura de capital na bolsa de Nova York (Nyse) no final do ano passado, levando a fintech a sair na sexta-feira, 28, do ranking das 10 empresas mais valiosas da América Latina.

A cantora foi considerada peça fundamental na estratégia de dupla listagem da empresa, com ações na Nyse e na B3 por meio de BDRs (papéis que representam no Brasil as ações negociadas nos Estados Unidos), mas agora terá que se dedicar para reverter o cenário do Nubank, que amarga quedas frequentes desde a sua listagem.

A sua estreia na bolsa gerou um verdadeiro frenesi no mercado. O banco fundado em 2013 pelo colombiano David Vélez, pela brasileira Cristina Junqueira e pelo americano Edward Wible, foi avaliado em 41,5 bilhões de dólares, ultrapassando o Itaú Unibanco e demais bancos, como Bradesco, Santander, Banco do Brasil e outros. Mas o banco já perdeu 10,3 bilhões de dólares em valor de mercado desde então, e agora está avaliado em 31,1 bilhões de dólares, levando o Nubank a perder o posto das dez empresas mais valiosas da América Latina. As ações da companhia encerraram a sexta-feira, 28, com perda de 2,03%, cotada a 6,75 dólares, batendo nova mínima histórica. O Nubank teve as ações precificadas a 9 dólares por ação, ponto máximo da faixa indicativa que começava em 8 dólares.

“Desde a estreia, as ações estavam sendo precificadas em valores altos. Apesar da enorme quantidade de clientes, é um banco que ainda não dá lucro, então o risco sistêmico é muito grande”, diz Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos. No ano passado, o Nubank registrou prejuízo líquido de 230 milhões de reais, 26% menor que o resultado de 2019, com crescimento de 79% nas receitas, para 5 bilhões de reais. No primeiro trimestre deste ano, o banco lucrou 76 milhões de reais, o primeiro lucro da sua história.

O Nubank conta hoje com 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia, e se tornou o maior banco digital do mundo ao desburocratizar e facilitar o acesso das pessoas ao sistema financeiro.  Apesar de ter sido inovador nas soluções tecnológicas e nas ofertas aos clientes, como isenção de taxas, hoje o modelo de negócio é replicado pelos demais e passou a enfrentar forte concorrência.

As ações de tecnologia – em especial das empresas consideradas com alto potencial de crescimento – estão sendo bastante penalizadas nos Estados Unidos com o aceno do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, na elevação da taxa de juros e da retirada dos estímulos em uma tentativa de controlar a inflação no país.  O comunicado de elevação da taxa de juros já vinha sendo precificada nos ativos, refletindo em enorme volatilidade nos principais índices das bolsas americanas desde o início de janeiro. Desde o último dia do ano passado, 31 de dezembro, até o último fechamento do mercado na terça-feira, 25, a Nasdaq já acumula queda de 13,46%, o S&P 500 de 8,60%, e o Dow Jones Indez de 5,62%, de acordo com levantamento da consultoria Economatica.

As empresas que figuram na lista das mais valiosas agora são: Petrobras, Vale, América Movil Wal Mart do México, Mercado Livre, Marvell Technology, Ambev, Itaú, Bradesco, e Grupo Mexico, segundo levantamento da Economatica.

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Friday, January 28, 2022

Desemprego cai para 11,6% em novembro, mas rendimento real é o menor da série do IBGE - G1

A taxa de desemprego no Brasil recuou para11,6% no trimestre encerrado em novembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros, informou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em janeiro de 2020 (11,4%).

Apesar da queda do desemprego, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior, para R$ 2.444 – o menor rendimento da série histórica iniciada em 2012.

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Desemprego em novembro/21 — Foto: Economia g1

Desemprego em novembro/21 — Foto: Economia g1

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego estava em 12,1%, atingindo 12,9 milhões de pessoas.

Principais destaques da pesquisa

  • Taxa de desemprego recuou para 11,6%
  • Número de desempregados caiu para 12,4 milhões
  • Rendimento médio real habitual caiu 4,5%, para R$ 2.444, menor taxa da série do IBGE
  • População ocupada cresceu para 94,9 milhões de pessoas
  • Percentual de desalentados recuou para 4,4%
  • Taxa de informalidade ficou estável em 4,6%
  • Comércio puxou recuperação do trabalho no trimestre
  • Proporcionalmente, emprego cresceu mais entre os sem carteira

Ocupação mostra recuperação

A população ocupada cresceu 3,5% frente aos três meses anteriores, para 94,9 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, a alta foi de 9,7%. Com o crescimento, o nível de ocupação chegou a 55,1%.

"Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações", explica em nota a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Na outra ponta, a população desocupada diminuiu 10,6% (menos 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em agosto, para 12,4 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre de 2020, são 2,1 milhões de desocupados a menos.

Evolução do número de desempregados - novembro/21 — Foto: Economia g1

Evolução do número de desempregados - novembro/21 — Foto: Economia g1

Emprego cresce mais entre os sem carteira e informalidade fica estável

O recorte por posição na ocupação mostra a fragilidade da recuperação do emprego no país. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 7,4% na comparação com o trimestre anterior, para 12,2 milhões de pessoas. Já entre os com carteira, a alta foi proporcionalmente menor, de 4%, para 34,2 milhões – embora, em números absolutos, a expansão tenha sido maior.

Houve alta ainda de 2,3% entre os trabalhadores por conta própria, de 2,3% frente ao trimestre anterior,, para 25,8 milhões de pessoas, e entre os trabalhadores domésticos, de 6%, para 5,6 milhões.

Por posição na ocupação — Foto: Economia g1

Por posição na ocupação — Foto: Economia g1

Com a variação, a taxa de informalidade ficou estável em 40,6%.

"Do crescimento de 3,2 milhões de trabalhadores no número de pessoas ocupadas, 43% vieram do trabalho informal", explica Adriana Beringuy. "Então, embora a informalidade continue se destacando na expansão da ocupação, a participação do trabalho formal no setor privado vem aumentando e contribuindo também para a recuperação da ocupação no país”.

Rendimento tem menor valor da série

A massa de rendimento real habitual (a soma dos rendimentos recebidos por todos os ocupados) ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em R$ 227 bilhões.

Com o aumento no número de ocupados, o dado aponta que os trabalhadores estão recebendo menos do que um trimestre antes. De fato, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior para R$ 2.444 – o menor da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Frente ao mesmo trimestre de 2020, a queda é de 11,4%.

“Isso significa que, apesar de haver um aumento expressivo na ocupação, as pessoas que estão sendo inseridas no mercado de trabalho ganham menos. Além disso, há o efeito inflacionário, que influencia na queda do rendimento real recebido pelos trabalhadores”, explica Adriana.

Comércio puxou melhora do mercado de trabalho

Segundo o IBGE a maior parte da expansão da ocupação na comparação com o trimestre anterior veio do comércio, com aumento de 4,1%, ou 719 mil pessoas a mais trabalhando no setor.

Já a indústria teve crescimento de 3,7%, um acréscimo de 439 mil pessoas a esse grupamento de atividade. O segmento de alojamento e alimentação, um dos mais prejudicados desde o início da pandemia de Covid-19, teve seu contingente de trabalhadores aumentado em 9,3%. São 438 mil empregados a mais.

Segmento de atividade - novembro/21 — Foto: Economia g1

Segmento de atividade - novembro/21 — Foto: Economia g1

Faltam oportunidades para 29,1 milhões

O levantamento do IBGE mostrou ainda que faltavam oportunidades no mercado para cerca de 29,1 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados. Há 1 ano, porém, a mão de obra "desperdiçada" somava 32,7milhões.

A taxa composta de subutilização caiu para 25%, ante 27,2% no trimestre anterior e 29,1% no mesmo trimestre do ano passado.

Entre os destaques positivos, houve queda de 2% na população fora da força de trabalho na comparação com o último trimestre e redução de 6,7% no comparativo interanual. O total de pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas somaram 64,8 milhões de pessoas.

Houve queda também na população desalentada – aquela que por algum motivo desistiu de procurar trabalho. Esse grupo foi estimado pelo IBGE em 4,9 milhões de pessoas, uma queda de 6,8% frente ao trimestre anterior, e de 14,4% ante igual período de 2020.

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Starlink, de Elon Musk, recebe autorização para oferecer internet no Brasil - Tilt

Em reunião realizada nesta sexta-feira (28), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou o uso de internet banda larga via satélite da Starlink, uma divisão da SpaceX, companhia espacial do bilionário Elon Musk.

Com a autorização, a companhia poderá usar 4.408 satélites não-geoestacionários de baixa órbita para oferecer banda larga para consumidores brasileiros. A licença vai até 2027.

Segundo a companhia, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite atuais são possibilitados por satélites geoestacionários simples que orbitam o planeta a cerca de 35 mil km de altitude, a Starlink é uma constelação de vários pequenos satélites que orbitam o planeta a uma distância mais próxima da Terra, a cerca de 550 km.

Já que estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o utilizador e o satélite - a latência - é muito menor do que com satélites em órbita geoestacionária, diz a empresa.

A ideia da Starlink é oferecer internet de até 1 Gbps (Gigabit por segundo) quando sua rede estiver completa, com mais de 7 mil satélites. Por ora, segundo testes feitos nos EUA, a companhia consegue oferecer conexão com pico de 97 Mbps (Megabits por segundo), de acordo com levantamento feito pela Speedtest.

Em voto acompanhando o relator, o conselheiro Vicente Aquino ressaltou a importância de ter satélites não-geoestacionais disponíveis no mercado brasileiro, pois traria benefícios ao ser mais uma opção de internet banda larga em um país com dimensões continentais.

Apesar da aprovação durante a reunião, o conselheiro Moisés Moreira disse que a "Anatel deve permanecer atenta e vigilante" para garantir que essas "autorizações não tragam limitação à competição".

A ressalva de Moreira veio pelo fato de haver uma corrida por parte de empresas do ramo que, segundo ele, estão "acelerando para chegar primeiro e ocupar os espaços, impedindo futuros usos para outros interessados".

Interesse do Brasil

No ano passado, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, demonstrou interesse pela solução da Starlink em encontro com Elon Musk, nos Estados Unidos.

Na ocasião, Faria argumentou que a banda larga via satélite ajudaria na conexão de regiões remotas do Brasil e a "ampliar a conectividade e proteção da Amazônia".

Recentemente, o site "Tecnoblog" noticiou que a Anatel havia interrompido testes da Starlink em São Paulo por não ter ainda deliberado sobre o tema. A solicitação para testes tinha sido protocolada em 22 de novembro de 2021, mas só foi deliberada nesta sexta-feira.

O que é a Starlink?

A empresa é um braço da SpaceX para oferecer serviços de internet móvel a diferentes via satélite. Com a rede da Starlink, seria possível acessar a internet apenas com uma antena, em qualquer local do planeta. Isso seria possível por meio de uma rede global de 42 mil satélites orbitando a Terra a 400 km de altitude.

Nos EUA, o serviço da Starlink deixou a fase de testes e iniciou suas operações comerciais em outubro do ano passado. Os planos ativos custam a partir de US$ 99 por mês (R$ 532). O kit de instalação, com antena e roteador, não sai por menos de US$ 499 (R$ 2.689).

Astrônomos não curtem muito a Starlink

Ainda que os satélites da Starlink possam oferecer internet para regiões longínquas do planeta, astrônomos não gostam muito da ideia.

Muitos desses satélites acabam refletindo a luz do Sol e atrapalhando observações feitas de telescópios daqui da Terra.

A Starlink tem feito testes para tentar reduzir este problema por meio de satélites cobertos de preto ou usando um visor que bloqueia o brilho da luz solar.

*Com informações do Estadão Conteúdo e reportagem adicional de Lucas Santana

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Starlink, de Elon Musk, recebe autorização para oferecer internet no Brasil - Tilt
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Juro bancário tem a maior alta em 6 anos em 2021 e chega a 33,9% ao ano - G1

O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (28) que o juro bancário médio com recursos livres de pessoas físicas e empresas chegou a 33,9% ao ano em dezembro do ano passado.

O juro bancário médio com recursos livres não conta os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No fechamento de 2020, o juro bancário médio estava em 25,5% ao ano. Com isso, foi registrado um aumento de 8,4 pontos percentuais em 2021 — a maior variação desde 2015, quando a taxa cresceu 9,9 pontos percentuais. Ou seja, em seis anos.

VARIAÇÃO DO JURO BANCÁRIO
EM PONTOS PERCENTUAIS
Fonte: BANCO CENTRAL

O crescimento do juro bancário também superou, no ano passado, a alta da taxa básica de juros definida pelo Banco Central para tentar conter a inflação. A Selic avançou de 2% para 9,25% ao ano em 2021, uma alta de 7,25 pontos percentuais.

Ao atingir 33,9% ao ano no fim de 2021, os juros bancários alcançaram o maior patamar desde fevereiro de 2020, quando estavam em 34,1% ao ano.

Saiba também:

  • a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas subiu para 20% ao ano em dezembro do ano passado (a maior desde janeiro de 2019, em 20,3% ao ano), contra 11,6% ao ano no fim de 2020, uma alta de 8,4 pontos percentuais.
  • os juros médios nas operações com pessoas físicas subiram para 45,1% ao ano em dezembro de 2021 (a maior desde março de 2020, em 46,4% ao ano), contra 37,2% ao ano no fim de 2020, uma alta de 7,9 pontos percentuais.
  • no cheque especial das pessoas físicas, a taxa somou 127,6% ao ano em dezembro do ano passado, contra 115,6% ao ano no fim de 2020, um aumento de 12 pontos percentuais.
  • nas operações com cartão de crédito rotativo, os juros bancários cobrados das pessoas físicas totalizaram 349,6% ao ano em dezembro de 2021 (a maior desde agosto de 2017, em 392,3% ao ano) contra 327,8% ao ano no fim de 2020. O crescimento foi de 21,8 pontos percentuais no último ano.

O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente.

Essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.

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Thursday, January 27, 2022

Montadora chinesa GWM anuncia fábrica de veículos elétricos e híbridos no interior de SP - G1

Great Wall Motors anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Felipe Boldrini/EPTV

Great Wall Motors anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Felipe Boldrini/EPTV

A chinesa Great Wall Motors (GWM) anunciou nesta quinta-feira (27) a produção de veículos híbridos e elétricos em uma fábrica em Iracemápolis, interior de São Paulo. Será a maior operação da montadora fora da China, com capacidade produtiva de 100 mil veículos.

Com uma oferta de modelos híbridos e elétricos, que ainda estão em desenvolvimento, a empresa vai fazer seu primeiro lançamento no final deste ano. A expectativa é gerar 2 mil empregos até 2025.

Segundo a GWM, o objetivo é se tornar um centro de exportação para a América Latina e ajudar a desenvolver o mercado brasileiro, com tecnologia eletrificada e inteligente em seus produtos, em uma fábrica modernizada, além de estimular a indústria local de fornecedores com a nacionalização de componentes e de criar uma rede de eletropostos.

Montadora chinesa anuncia instalação de fábrica de carros elétricos em Iracemápolis

Montadora chinesa anuncia instalação de fábrica de carros elétricos em Iracemápolis

A GWM comprou a planta da antiga fábrica de automóveis premium da Mercedes-Benz. A venda inclui o terreno de 1,2 milhão de metros quadrados, com todos os prédios e os equipamentos de produção.

A fábrica passará por uma modernização inicial até o final de 2022, que incluirá processos digitais na produção e linha de montagem inteligente.

Operação no Brasil

No Brasil, a GWM vai lançar uma linha de produtos que terá somente SUVs e picapes híbridos e elétricos. A escolha por esses dois segmentos foi feita para atender o desejo do consumidor brasileiro, segundo a montadora.

Em 2021 houve crescimento de 26% na venda de SUVs e de 25% no segmento de picapes, de acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

A fábrica terá sistema de produção inteligente e capacidade de produção instalada de 100 mil veículos por ano, com expectativa de faturamento anual de R$ 30 bilhões em 2025. A previsão é que o primeiro veículo produzido no Brasil seja lançado no segundo semestre de 2023.

Considerada a sétima montadora mais valiosa do mundo em outubro de 2021, a GWM é líder entre os utilitários esportivos médios no mercado chinês, o maior do mundo, com o modelo Haval H6, por 11 anos seguidos.

A empresa também ostenta o título de quarta maior fabricante global de picapes médias, segmento que ela lidera na China há 24 anos consecutivos, onde a montadora tem uma participação acima de 50%.

Great Wall Motors anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Felipe Boldrini/EPTV

Great Wall Motors anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Felipe Boldrini/EPTV

Investimentos

Maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, a GWM investirá mais de R$ 10 bilhões na montadora no Brasil. Serão dois ciclos de investimento na fábrica em Iracemápolis: cerca de R$ 4 bilhões de 2022 a 2025 e R$ 6 bilhões entre 2026 e 2032.

“O mercado brasileiro não é apenas o líder na América Latina, mas também um dos dez maiores mercados onde a GWM inicia a produção local fora da China. O Brasil é definitivamente nosso pilar estratégico para fazer acontecer a nossa meta para 2025”, afirma Koma Li, Chief Operating Officer (COO) da GWM Brasil.

A empresa informou que apoiará a cadeia brasileira de fornecedores, realizando investimentos e promovendo o desenvolvimento da indústria local. Haverá um plano para produzir peças, com o objetivo de alcançar um índice de nacionalização de 60% até 2025.

A GWM Brasil também tem como meta o suporte à criação de uma rede de eletropostos com parcerias locais ou operação direta nos principais centros urbanos até 2025.

GWM anuncia fábrica de veículos elétricos e híbridos no Brasil — Foto: Divulgação/GWM

GWM anuncia fábrica de veículos elétricos e híbridos no Brasil — Foto: Divulgação/GWM

Veículos eletrificados com alto nível de tecnologia

A GWM vai oferecer tecnologia tanto com plataformas eletrificadas (híbridos, híbridos plug-in e veículos elétricos), como também plataformas inteligentes de conectividade.

Os veículos com motorização híbrida vão unir sustentabilidade e o prazer de dirigir com opções de configuração que variam de 230 cv a 430 cv de potência e 410 Nm a 762 Nm de torque.

Na prática, esses números se traduzem em aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora de 7,2 segundos a apenas 4,8 segundos e consumo de combustível de 75 quilômetros por litro a 208, no uso combinado do motor elétrico com o motor a combustão como apoio.

Segundo a GWM, esses valores de consumo só são possíveis porque a montadora vai oferecer no Brasil o híbrido plug-in com a maior autonomia elétrica do mundo, de 200 quilômetros. Esse modelo ainda é capaz de recarregar 80% da sua bateria em apenas 30 minutos.

Todos os modelos produzidos no Brasil terão recursos de conectividade e sistemas semiautônomos de segurança Nível 2 de série, além de permitir o uso do comando por voz para controlar as funções do veículo, como fechar vidros ou abrir o teto solar. Os veículos da GWM no Brasil também estarão prontos para suportar o recurso de conectividade 5G.

A GWM desenvolveu o primeiro sistema de veículo híbrido do mundo que conta com a tecnologia de atualização Over The Air (OTA), que trará atualizações de software e firmware pelo ar para o carro, não só para o multimídia, mas para todo o sistema do veículo, como módulos dos motores e hardware de direção semiautônoma.

Etanol como fonte de hidrogênio

Outra novidade tecnológica é que a GWM já está iniciando parcerias para estudos de uso de etanol como fonte de geração de hidrogênio para veículos com célula de combustível.

"A GWM é a primeira empresa na China que forma parte da Comissão Internacional do Hidrogênio e tem vários projetos de pesquisa para as diferentes aplicações desse gás como elemento de propulsão. Pretendemos utilizar a unidade no Brasil como base de conhecimento na realização de acordos com universidades e centros tecnológicos brasileiros, visando desenvolver pesquisa que, por exemplo, inclua o uso do etanol como fonte de hidrogênio”, comenta Pedro Bentancourt, Chief Relations Officer (CRO) da GWM Brasil.

GWM anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Divulgação/GWM

GWM anuncia fábrica de veículos híbridos e elétricos no Brasil — Foto: Divulgação/GWM

Três marcas

Para diversificar a atuação da montadora no Brasil, a GWM vai contar com três marcas, uma para cada linha de produtos. A Haval vai comercializar apenas SUVson-road inteligentes, a Tank contará com SUVs off-road de luxo e a Poer terá picapes inteligentes.

Até 2025, no primeiro ciclo de investimento, serão lançados 10 modelos, com previsão de chegada do primeiro veículo no quarto trimestre deste ano, como importado. O primeiro veículo produzido no Brasil será lançado no segundo semestre de 2023.

O lançamento no mercado brasileiro contará apenas com a próxima geração de modelos globais, que ainda não foi apresentada em nenhum mercado do mundo e já está sendo desenvolvida levando em consideração as exigências da realidade dos consumidores brasileiros.

Em um segundo momento, virá a linha Ora, uma marca premium exclusivamente movida a bateria. Ela será a primeira marca pura 100% de carros elétricos no Brasil.

GWM no mundo

Fundada em 1984, a montadora chinesa tem atuação global, que envolve mais de 60 países, 70 mil funcionários e conta com 10 centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) espalhados por sete nações ao redor do mundo. Desde o início da operação da marca foram vendidos mais de 5 milhões de SUVs (utilitários esportivos) e 2 milhões de picapes.

Em 2021, a empresa comercializou 1,28 milhão de veículos no mundo, um crescimento de 15,2% sobre o ano anterior. Para 2025, a previsão é atingir 4 milhões de veículos, sendo 85% deles Veículos de Nova Energia (eletrificados), com um faturamento estimado em US$ 95 bilhões.

Para atingir esse objetivo, o investimento global acumulado em P&D em cinco anos será superior a US$ 15 bilhões. Até 2023, a equipe global de P&D dobrará das atuais 15 mil para 30 mil pessoas. Entre elas, o número de técnicos especializados em desenvolvimento de software chegará a 10 mil.

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