A concessionária responsável pela administração do Mercado Municipal de São Paulo, o Mercadão, informou que interditou três boxes de comércio de frutas na tarde de terça (15) após novas denúncias sobre o chamado "golpe da fruta". As reclamações foram recebidas em seu SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) e pelo Procon.
Segundo a concessionária, os boxes, alvos já reincidentes das denúncias, ficarão interditados até demonstrarem que corrigiram os problemas denunciados. A abertura só poderá ser realizada após análise.
Como funciona o golpe?
Consumidores afirmam em uma rede social que são vítimas de golpes no Mercadão, localizado no centro da capital paulista. Eles dizem que os vendedores cobram de R$ 100 a R$ 1.200 em bandejas de frutas.
Segundo os relatos, os funcionários abordam os visitantes já na entrada do Mercadão e oferecem frutas de graça para que eles experimentem. Enquanto isso, montam bandejas com os produtos para venda.
Os usuários que se recusam a comprar dizem que são pressionados ou xingados pelos vendedores. O comportamento se repete também com quem não aceita a degustação gratuita.
Uma cliente alega ter gasto R$ 1.000 no local. "Eles [os vendedores] manipulam do início ao fim", declara.
As publicações no perfil mostram que a prática é comum no Mercadão. Um guia de turismo comentou que estrangeiros também eram vítimas no estabelecimento.
Em nota ao UOL enviada no final de semana, a concessionária Mercado SP, que administra o Mercadão desde setembro de 2021, afirma que está "tomando todas as providências" em relação às denúncias. Também diz que está atenta ao setor de frutas desde que assumiu o espaço.
A concessionária colocou à disposição o e-mail sac@mercadospspe.com.br para apurar eventuais abusos.
* Com informações da reportagem de Henrique Santiago, do UOL, em São Paulo
Mercadão de SP interdita três boxes após denúncias sobre 'golpe da fruta' - UOL Economia
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