Elon Musk em foto de arquivo, de 19 de janeiro de 2020. — Foto: AP Foto/John Raoux
Dois dias após anunciar a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, o bilionário Elon Musk usou seu perfil na noite de quarta-feira (27) para fazer piada sobre comprar a marca Coca-Cola e retornar a cocaína no refrigerante.
A empresa eliminou a droga de sua bebida em 1903, substituindo-a por cafeína e folhas de coca somente como aromatizantes.
"Vou comprar a Coca-Cola da próxima vez para colocar cocaína de volta nela", escreveu
Até 10h desta quinta-feira (28), a postagem estava com mais de 3 milhões de curtidas e mais de 490 mil retweets.
Nos comentários, usuários commentaram se ele poderia comprar outras empresas. "Compra o Tik Tok e depois o apague", escreveu um perfil.
Uma hora depois, o magnata ainda tuitou: "Vamos tornar o Twitter mais divertido". Na sequência, ele publicou que ia comprar o Mc Donald's para consertar as máquinas de sorvete com a legenda: "Escutem, eu não falo milagres, ok?"
Repercussão na política
Desde que comprou a rede social por US$ 44 milhões (cerca de R$ 215 bilhões), Elon Musk tem usado seu perfil para falar sobre mudanças na política interna da rede social, enfatizando a liberdade de expressão.
Nesta quarta-feira (27), ele afirmou que precisa chatear tanto a extrema direita quanto a extrema esquerda para conquistar a confiança do público.
Compra do Twitter por Elon Musk gera dúvidas sobre controle de conteúdo
O magnata indicou que pretende fazer mudanças nas regras de moderação de conteúdo na plataforma, mas não deixou claro o que será alterado.
"Para que o Twitter mereça a confiança do público, ele deve ser politicamente neutro, o que efetivamente significa chatear a extrema direita e a extrema esquerda igualmente", escreveu.
Depois, ele afirmou: "Os ataques estão vindo grossos e rápidos, principalmente da esquerda, o que não é surpresa, no entanto, devo deixar claro que a direita provavelmente também ficará um pouco infeliz";
"Meu objetivo é maximizar a área sob a curva da felicidade humana total, o que significa cerca de 80% das pessoas no meio".
A compra da empresa por Musk foi comemorada por vozes da extrema direita nos Estados Unidos. No Brasil, bolsonaristas também celebraram o acordo e a promessa por mais liberdade de expressão na plataforma.
Musk acusou o Twitter de ter censurado Donald Trump e afirmou que isso levou ao crescimento da Truth Social, rede social criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos.
A Comissão Europeia alertou que, mesmo com a mudança no comando, o Twitter ainda deverá respeitar as leis digitais do bloco voltadas para proteger direitos fundamentais na internet.
Elon Musk brinca no Twitter sobre comprar a Coca-Cola: 'Para colocar a cocaína de volta' - Globo.com
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