Nota de US$ 5 dólares — Foto: REUTERS/Thomas White
O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (25), subindo frente ao real pelo 2º dia seguido, após a ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano apenas confirmar expectativas do mercado, evitando adicionar sinalizações sobre eventual endurecimento do ritmo de alta de juros.
A moeda norte-americana subiu 0,16%, vendida a R$ 4,8199. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,16%, a R$ 4,8123. Com o resultado desta quarta, acumula queda de 2,48% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,54% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
Os mercados monitoraram a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com investidores tentando avaliar o pensamento das autoridades sobre a trajetória para mais aumentos de juros em meio a temores crescentes de uma desaceleração econômica global.
Segundo o documento, todos os participantes da reunião de política monetária do Fed de 3 a 4 de maio apoiaram um aumento de juros de 0,50 ponto percentual para combater a inflação, que eles concordaram ter se tornado uma grande ameaça para o desempenho da economia norte-americana e que poderia subir ainda mais sem a ação do Federal Reserve, apontou a ata do encontro.
Por aqui, a confiança dos consumidores brasileiros piorou em maio, diante da inflação elevada e da dificuldade de obter emprego, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas.
Dados divulgados na véspera pelo IBGE mostraram que a alta do IPCA-15, considerado prévia da inflação, desacelerou para 0,59% em maio, mas atingiu 12,20% em 12 meses, elevando as apostas de novas altas no atual ciclo de aperto monetário, com a Selic devendo chegar acima de 13,25% ao ano.
O conselho de administração da Petrobras reúne-se nesta quarta para discutir a troca no comando da companhia e a convocação de nova assembleia geral extraordinária. A nova troca de presidente da Petrobras elevou a percepção de risco de interferência do governo na empresa.
Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que é possível conceder até 5% de reajuste ao funcionalismo público federal, para compensar a inflação acumulada desde janeiro, mas sugeriu que os servidores “esqueçam” reposição de inflação anterior.
'Até 5% dá', diz Paulo Guedes sobre reajuste para servidores federais
Dólar fecha em alta com foco dos mercados na política de juros dos EUA - Globo
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