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Saturday, July 30, 2022

PIS Pasep 2022: consulte o calendário de pagamentos - Notícias de Mogi

Devido à pandemia, o calendário de pagamento do PIS Pasep sofreu alterações e os dois programas, que tradicionalmente são pagos uma vez por ano, sofreram uma suspensão em 2021 e uma reformulação nos repasses dos valores.

Os pagamentos do ano de 2021 foram suspensos devido ao repasse da verba utilizada para o abono salarial ser feito para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), programa que financiava parte do salário dos trabalhadores da iniciativa privada, a fim de que eles não fossem demitidos e a empresa conseguisse arcar com os custos para manter o funcionário durante a quarentena.

Os trabalhadores recebiam os repasses no ano seguinte e os que trabalharam com carteira assinada em 2021, deveriam receber o abono em 2022, porém no ano passado o pagamento foi suspenso e atingiu o grupo que atuou no ano base de 2020. Com o ocorrido, houve então uma mudança no cronograma de pagamentos.

A partir da resolução 896, o abono salarial do PIS Pasep será pago entre os meses de janeiro e dezembro e não mais a partir de julho, entre um ano e outro, como era anteriormente. Confira a seguir como ficou o cronograma de pagamentos.

Calendário PIS Pasep

  • Ano-base 2020: acesso ao valor em 2022
  • Ano-base 2021: acesso ao valor em 2023
  • Ano-base 2022: acesso ao valor em 2024

Como estava atrasado, o cronograma do ano-base 2020 foi mais curso, sendo realizado entre os meses de fevereiro e março de 2022. Já para o ano-base de 2021 ainda não há um calendário oficial de pagamentos.

Vale lembrar que quem tem direito mas ainda não sacou o abono salarial ano-base 2020 tem até o dia 15 de dezembro para retirar o dinheiro; veja como.

Regras para receber PIS Pasep

  • Ter trabalhado com registro em carteira no ano base (neste caso 2021)
  • Ter recebido máximo de dois salários mínimos por mês
  • Ter atuado por no mínimo 30 dias
  • Estar inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos
  • Estar incluso na declaração de RAIS da empresa

Consulta PIS PASEP

Os funcionários da iniciativa privada podem consultar os valores do PIS Pasep através do aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa Econômica Federal, ou pelo telefone de atendimento da Caixa 0800 726 0207. Para os servidores públicos os canais de atendimento são os telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas), 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos).

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Essa notícia foi atualizada em 30 de julho de 2022 17:39

30 de julho de 2022 17:39

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Governo eleva bloqueio total do orçamento para R$ 14,8 bilhões desde janeiro; veja detalhamento - Globo

O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (29) que o bloqueio total do Orçamento neste ano chegou a R$ 14,84 bilhões. O valor é R$ 2,1 bilhões maior que o total informado na semana passada.

Dos R$ 14,84 bilhões bloqueados do Orçamento de 2022, R$ 8,08 bilhões atingem as chamadas emendas de relator e de comissão. As emendas de relator ficaram conhecidas como "orçamento secreto" devido à falta de transparência.

Os valores restantes foram bloqueados do orçamento disponibilizado aos ministérios para arcar com despesas de investimento e custeio da máquina pública. Esse é o chamado "orçamento discricionário", ou seja, cujo cumprimento não é obrigatório.

Os ministérios mais afetados, em valores absolutos, foram Saúde e Educação. As pastas sofreram bloqueios de R$ 2,77 bilhões e R$ 1,68 bilhão no ano, respectivamente.

Somados, os bloqueios feitos nas emendas parlamentares e nos orçamentos discricionários da Saúde e da Educação correspondem a 84% do total contingenciado.

O governo não disponibilizou qualquer detalhamento sobre os R$ 8,1 bilhões bloqueados em emendas de comissão e relator. Pelo material divulgado, não é possível saber a quais ministérios essas verbas se referiam, onde o dinheiro seria aplicado e quem eram os parlamentares e comissões responsáveis pelas indicações.

A ausência desse detalhamento dificulta a identificação do impacto real no orçamento de ministérios como Cidadania e Desenvolvimento Regional – cujos orçamentos são compostos, majoritariamente, de emendas parlamentares.

Veja, na tabela abaixo, os dados divulgados nesta sexta, pelo governo, que indicam o bloqueio orçamentário acumulado desde janeiro:

Bloqueio orçamentário em despesas não obrigatórias (em R$)

Órgãos Orçamentários Dotação Atual Bloqueio (% do inicial)
Presidência da República 437,8 milhões 51,5 milhões (10,5%)
Ministério da Agricultura 2,5 bilhões 262,9 milhões (9,6%)
Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações 6,8 bilhões 101,9 milhões (1,5%)
Ministério da Educação 20,6 bilhões 1,7 bilhão (7,5%)
Ministério da Justiça e Segurança Pública 2,7 bilhões 160,7 milhões (5,5%)
Ministério de Minas e Energia 1,31 bilhão 61,6 milhões (4,5%)
Ministério das Relações Exteriores 2 bilhões 168,9 milhões (7,7%)
Ministério da Saúde 17,4 bilhões 2,8 bilhões (13,7%)
Controladoria-Geral da União 128,7 milhões 8,1 milhões (5,9%)
Ministério da Infraestrutura 7,4 bilhões 256,9 milhões (3,3%)
Ministério das Comunicações 1,5 bilhão 153,7 milhões (9,5%)
Ministério da Defesa 11,2 bilhões 347,3 milhões (3%)
Ministério do Desenvolvimento Regional 3,9 bilhões 405,4 milhões (9,4%)
Ministério do Turismo 612,7 milhões 46,5 milhões (7,1%)
Ministério da Cidadania 4,3 bilhões 181,8 milhões (4%)
Advocacia-Geral da União (AGU) 501,6 milhões 26,4 milhões (5%)
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos 252,4 milhões 20,5 milhões (7,5%)
Banco Central do Brasil 314,1 milhões 43,6 milhões (12,2%)
Outros Órgãos 35,1 bilhões -
Emendas de comissão e relator (RP8 e RP9) 17,2 bilhões 8,1 bilhões (32%)
Total 136,2 bilhões 14,8 bilhões (9,8%)

R$ 2,1 bilhões adicionais

Os números divulgados nesta sexta incluem um bloqueio adicional de R$ 2,1 bilhões em relação aos valores informados pelo Ministério da Economia na última semana.

Segundo o governo, esse bloqueio está relacionado a "despesas discricionárias consideradas inadiáveis e relevantes". A decisão foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária, mas o ministério não informou a data da medida.

Ainda de acordo com o ministério, entram nesse grupo, por exemplo, créditos para o Ministério da Economia para pagar serviços, seguro rural e INSS.

A expectativa era que, nessa sexta, o Ministério da Economia detalhasse, em separado, o bloqueio adicional de R$ 6,74 bilhões que já tinha sido anunciado na última semana. Além de mudar a cifra total, o governo não divulgou os detalhes do bloqueio mais recente – e nem explicou o motivo dessa decisão.

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Entenda o bloqueio

Os bloqueios no Orçamento anunciados neste ano são necessários porque o governo precisa cumprir a regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior.

Com o crescimento de despesas obrigatórias (salários e previdência, por exemplo), a União tem que cortar gastos "opcionais" para fechar a conta. Apesar de não obrigatórias, essas despesas também são importantes para a manutenção dos serviços públicos – incluem as contas de luz e água dos prédios oficiais e os contratos de serviços terceirizados, por exemplo.

A lista de despesas obrigatórias que tiveram elevação recente inclui os incentivos à cultura gerados pela Lei Paulo Gustavo – que tinha sido vetada por Bolsonaro e foi restaurada pelo Congresso – e o piso salarial dos agentes comunitários de saúde.

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Golpe usa marca da Serasa, finge limpar nome sujo e rouba endividados - UOL Economia

Uma recrutadora de São Paulo, de 20 anos, que preferiu não se identificar, tinha uma dívida de R$ 11.767,57 — R$ 1.883,44 de cartão de crédito e R$ 9.884.13 de um empréstimo pessoal. Na tentativa de renegociar as dívidas, entrou em contato com um número de WhatsApp que encontrou na internet que dizia ser da Serasa.

O número era falso, a recrutadora caiu em um golpe e perdeu R$ 399,35. Durante a conversa via mensagens, um suposto atendente da Serasa afirmou que a dívida total poderia ser quitada por R$ 2.499,35 (uma entrada de R$ 399,35 mais seis parcelas de R$ 350 sem juros). O desconto seria de 79% do valor total da dívida.

O valor baixo da renegociação fez a recrutadora achar que estava fazendo um bom negócio. A desconfiança surgiu no dia seguinte quando entrou no aplicativo oficial da Serasa e seu nome continuava sujo.

De acordo com o suposto atendente, seu nome estaria limpo em até 24 horas depois do pagamento da entrada.

Como a recrutadora caiu no golpe? Ela informou o número do CPF e a pessoa do outro lado das mensagens teve acesso aos débitos em aberto, com valores, nome completo da vítima e os dois bancos para os quais estava devendo.

A recrutadora disse que se sentiu mal com o acontecido e que ficou preocupada com o vazamento de seus dados.

Golpe do Serasa, print - Acervo pessoal - Acervo pessoal

Conversa da recrutadora com a pessoa que deu o golpe. Os dados foram apagados pela reportagem.

Imagem: Acervo pessoal

Sobre a segurança dos dados dos usuários, a Serasa diz que combate o aumento nas tentativas de fraude por denúncias e que produz conteúdo para educar os consumidores.

A empresa afirma que a transparência no tratamento das informações é um compromisso e que os consumidores podem acessar o site oficial para conseguir explicações sobre como realizam a coleta, a utilização, o fornecimento e o armazenamento de dados pessoais.

A Serasa diz que está "comprometida com a segurança dos consumidores e disponibiliza equipes preparadas para tirar dúvidas sobre seus serviços".

Depois do golpe, a recrutadora resolveu ir diretamente ao banco em que tinha a dívida maior (de quase R$ 10 mil) para renegociar. Como precisava de um prazo mais longo de pagamento, os juros fizeram com que o valor da pendência subisse para quase R$ 20 mil.

O que se sabe sobre o golpe? A reportagem encontrou pelo menos quatro números usados para aplicar o golpe, além de uma chave Pix. A Serasa confirmou que os celulares e o email da chave não são da instituição —trata-se de uma fraude.

Dos quatro números encontrados, três são contas comerciais e um é uma conta pessoal. Os quatro possuem o logotipo da Serasa na foto de perfil e a mensagem "Estamos sempre à disposição!".

No Reclame Aqui, há pelo menos 18 queixas que citam o nome do mesmo suposto atendente que fez a falsa renegociação da recrutadora.

A reclamação mais antiga é de outubro de 2021. Todas as outras foram feitas a partir de 7 de junho deste ano.

A reportagem encontrou um CNPJ ativo ligado ao nome, cadastrado em um endereço em São Paulo.

O número de telefone do cadastro é de um escritório de advocacia. A reportagem conversou com uma recepcionista do local que disse que o homem não é advogado do escritório e que ele é um "estelionatário".

O CNPJ foi aberto em agosto do ano passado e a empresa foi cadastrada como uma microempresa.

A chave Pix que foi usada pela recrutadora no dia 7 de julho estava no nome do suposto atendente e vinculada a uma conta do Mercado Pago.

No dia 25 de julho, a reportagem checou a chave e ela estava vinculada a uma conta do PicPay em nome de outra pessoa, com o mesmo sobrenome do atendente da recrutadora.

A Serasa afirma que os dois homens não são colaboradores da empresa e não possuem nenhum tipo de vínculo com a companhia.

Como se prevenir de golpes? Aline Maciel, gerente da Serasa, diz que os golpistas normalmente oferecem renegociações com valores muito atrativos, bem mais baixos do que a dívida original, o que faz com que o consumidor feche negócio para limpar o nome.

A Serasa diz que nunca entra em contato com os consumidores para renegociar dívidas. Para acertar os débitos pelo WhatsApp, o consumidor é quem deve entrar em contato com a empresa (veja o passo a passo mais abaixo).

Na conversa, o consumidor informa os dados pessoais e recebe algumas propostas pré-aprovadas de renegociação. Ao selecionar a que deseja, vai receber um boleto para pagamento. A Serasa não oferece Pix como forma de pagamento.

Os boletos sempre possuem o logo da Serasa e o nome da empresa para quem a pessoa está devendo — se estiver devendo a um banco, por exemplo, o recebedor será o nome do banco, nunca o de uma pessoa física.

O número oficial do WhatsApp da Serasa é autenticado pela plataforma e tem um selo verde ao lado do nome.

Fui vítima de um golpe, o que fazer? Adib Abdouni, advogado criminalista, afirma que a vítima deve procurar as autoridades assim que perceber que caiu em um golpe e fazer um boletim de ocorrência.

A vítima precisa unir todas as evidências que tiver para provar que caiu em um golpe, como trocas de emails, conversas por WhatsApp e o comprovante do pagamento.

Se o golpe tiver começado a partir do vazamento de informações, a pessoa provavelmente vai conseguir uma indenização por parte da empresa que vazou os dados —se as autoridades identificarem a origem das informações.

Caso o golpista tenha conseguido os dados com a própria vítima, aí o resultado é prejuízo.

Qual a pena para esse crime? Prisão de um a cinco anos e multa, de acordo com Abdouni.

Quais os canais oficiais de atendimento da Serasa? O número oficial de WhatsApp da Serasa Limpa Nome é (11) 99575-2096, que pode ser usado para renegociar dívidas ou contas atrasadas.

Outros canais oficiais de contato com a Serasa são o número 3003-6300 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h) para atendimento ao consumidor e o número 0800 591 1222 para a Serasa Limpa Nome, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.

Como renegociar uma dívida pelo WhatsApp oficial da Serasa? Siga o passo a passo:

  1. Salve o do contato do WhatsApp Serasa no seu celular: (11) 99575-2096
  2. Envie uma mensagem para o número e confirme seu CPF e data de nascimento com a Bel, assistente virtual da Serasa
  3. Com os dados verificados, suas dívidas na Serasa e opções de pagamento vão aparecer na tela
  4. Escolha a melhor forma de pagamento e data de vencimento dos boletos para fechar seu acordo com desconto

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Friday, July 29, 2022

Dólar cai 5,9% na semana, a R$ 5,174; Bolsa tem maior nível desde junho - UOL Economia

O dólar comercial subiu 0,21% e fechou cotado a R$ 5,174, após quatro altas seguidas. Com isso, a moeda fechou a semana com perdas de 5,9%, após avançar por duas semanas. O dólar encerrou julho com queda de 1,16%, após subir 10,15% em junho.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,55%, a terceira seguida, a 103.164,69 pontos. É o maior nível da Bolsa em mais de um mês, desde 10 de junho (105.481,23). Na semana, o índice ganhou 4,29%, na melhor semana desde o início de março de 2021 (4,7%). Em julho, a Bolsa avançou 4,69%, após queda de 11,5% em junho.

A alta de hoje foi puxada pela valorização das ações da Petrobras. No horário do encerramento do pregão, a PETR4 valia R$ 34,25 (6,07%) e a PETR3 estava cotada a R$ 37,08 (6,77%).

Ontem, a Petrobras informou que obteve um lucro líquido de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. No primeiro trimestre do ano, a estatal já havia lucrado R$ 44,56 bilhões.

A disparada dos preços dos combustíveis é o principal motivo para o lucro registrado pela Petrobras no período.

Dólar subiu hoje, mas teve perda em julho

A valorização da moeda hoje ocorre em meio a receios de recessão global, que foram esquecidos momentaneamente com dados de que a inflação medida pelo índice de despesas de consumo pessoal nos Estados Unidos voltou a acelerar desde o mês passado, o que renovou os ânimos pelo dólar.

No cenário brasileiro, o mercado já presta atenção no clima antes das eleições, que ocorrem em outubro. Ataques contra as urnas eletrônicas e o processo no Brasil, inclusive os feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), fazem investidores verem negativamente o país.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

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Desemprego recua para 9,3% em junho, mas número de informais é recorde, aponta IBGE - Globo

Homem segura carteira de trabalho ao deixar prédio do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

Homem segura carteira de trabalho ao deixar prédio do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Rio de Janeiro — Foto: Reprodução/TV Globo

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%) – segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 10,1 milhões de pessoas, uma queda de 15,6% (1,9 milhão) em relação aos três meses anteriores.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego estava em 9,8%, atingindo 10,6 milhões de pessoas. Na mínima da série histórica, registrada em 2014, a taxa chegou a 6,5%.

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“A retração da taxa de desocupação no segundo trimestre segue movimento já observado em outros anos. Em 2022, contudo, a queda mais acentuada dessa taxa foi provocada pelo avanço significativo da população ocupada em relação ao primeiro trimestre”, destacou, em nota, a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Principais destaques da pesquisa

  • Desemprego caiu para 9,3%, menor patamar para um 2º trimestre desde 2015
  • Número de desempregados recuou para 10,1 milhão de pessoas
  • Contingente de pessoas ocupadas bateu recorde, em 98,3 milhões
  • População subutilizada caiu para 24,7 milhões de pessoas
  • Pessoas fora da força de trabalho caíram 1,1%, para 67,7 milhões de pessoas
  • População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) foi estimada em 4,3 milhões
  • Taxa de informalidade foi de 40% da população ocupada
  • Número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série (13 milhões)
  • Trabalhadores por conta própria atingiram 25,7 milhões
  • Número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas
  • Empregadores ficaram estáveis em 4,2 milhões
  • Rendimento real habitual caiu 5,1% no ano

Precariedade do mercado de trabalho

A população ocupada chegou a 98,3 milhões de pessoas, o maior nível da série histórica da pesquisa, em 2012. Os dados do IBGE, no entanto, mostram a fragilidade desse crescimento: o número de trabalhadores informais também foi o maior da série, estimado em 39,3 milhões, 1,1 milhão de pessoas a mais que no trimestre anterior – levando a taxa de informalidade a 40%.

Fazem parte dessa população os trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

“Nesse segundo trimestre, houve a retomada do crescimento do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que havia caído no primeiro trimestre. Além disso, outras categorias principais da informalidade, que são os empregados sem carteira no setor privado e os trabalhadores domésticos sem carteira, continuaram aumentando”, Adriana Beringuy.

A pesquisadora apontou, ainda, que o crescimento no número de trabalhador informais é relacionado a algumas atividades do setor de serviços, como as de alimentação e beleza, que foi o mais impactado pelas medidas de isolamento social em decorrência da pandemia. Ela destacou os serviços prestados às famílias, que tem grande parte de trabalhadores informais.

“Isso também tem ocorrido na construção, setor com parcela significativa de informais. Então, a informalidade tem um papel importante no crescimento da ocupação”, acrescentou.

Também atingiram recorde da série:

  • os empregados sem carteira assinada no setor privado (13 milhões de pessoas, alta de 6,8%)
  • o número de trabalhadores por conta própria, somados formais e informais (25,7 milhões, alta de 1,7%

Já o número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 4,3% no período, o equivalente a 180 mil pessoas. Com a alta, essa categoria passou a ser formada por 4,4 milhões de trabalhadores.

Ainda na comparação com o primeiro trimestre deste ano, embora o maior crescimento absoluto ter ocorrido entre os trabalhadores com carteira assinada (907 mil a mais, alta de 2,6% de alta), proporcionalmente foi o número de trabalhadores sem carteira assinada que apresentou a maior expansão (827 mil a mais, alta de 6,8%).

Administração pública em alta

O aumento da ocupação frente ao primeiro trimestre deste ano foi disseminado entre as dez principais atividades econômicas. A que mais se destaca, no entanto, é a de administração pública, com 739 mil trabalhadores a mais, o que corresponde a uma alta de 4,5%.

Questionada sobre esse aumento expressivo no funcionalismo público diante do contexto de ajuste fiscal vivido no país, a coordenadora da pesquisa ponderou que, além de se tratar de um movimento sazonal (sempre ocorre expansão desse grupo no 2º trimestre de cada ano), foi o segmento de educação, sobretudo a infantil, que mais contratou.

"Com a intensificação do retorno das atividades presenciais este ano, precisou-se reestruturar o quadro de pessoal, sobretudo nas instituições de ensino. É importante lembrar que a educação básica é majoritariamente pública no Brasil", explicou Adriana.

Depois da administração pública, comércio e indústria foram os setores que mais contrataram no segundo trimestre. No comércio, o aumento foi de 617 mil ocupados, enquanto na indústria, de 332 mil - alta de 3,4% e 2,7%, respectivamente.

Outros crescimentos significativos foram registrados pelos setores de construção (3,8%, ou mais 274 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,0%, ou mais 336 mil pessoas), outros serviços (3,2%, ou mais 158 mil pessoas) e serviços domésticos (4,0%, ou mais 227 mil pessoas).

Subutilização mais baixa em seis anos

A taxa composta de subutilização do mercado de trabalho ficou em 21,2% no segundo trimestre - a menor desde o segundo trimestre de 2016, quando ficou em 20,9%.

Na comparação com o primeiro trimestre do ano diminuiu em 2,1 milhão o número de trabalhadores subutilizados no mercado de trabalho. Já em relação ao 2º trimestre do ano passado, esse contingente foi reduzido em 7,9 milhões de trabalhadores.

Ainda assim, a falta de trabalho ainda atinge 24,7 milhões de trabalhadores. Esse contingente é formado por:

  • 10,1 milhões de desempregados: pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias;
  • 6,6 milhões de subocupados: pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais;
  • 8 milhões de pessoas na força de trabalho potencial: que poderiam trabalhar, mas não trabalham, grupo que inclui 4,3 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,7 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.

O desalento mantém trajetória de queda desde o primeiro trimestre de 2021, quando atingia 5,9 milhões de brasileiros. Na comparação o primeiro trimestre deste ano, caiu em 328 mil o número de trabalhadores nesta condição. Já em relação ao segundo trimestre do ano passado, são 1,2 milhão a menos de desalentados no país.

Rendimento encolhido pela inflação

O rendimento médio habitualmente recebido pelo trabalhador brasileiro foi estimado em R$ 2.652. Em termos nominais (sem efeito da inflação), houve alta de 6,2% em um ano (havia sido estimado em R$ 2.498 no segundo trimestre de 2021). Em termos reais, no entanto, ele apresenta queda de 5,1% no mesmo período.

Segundo a coordenadora da pesquisa, foi a primeira vez, desde o primeiro trimestre do ano passado, que houve aumento significativo do rendimento nominal no país. Todavia, a pressão inflacionária faz esse aumento desaparecer.

"Embora tenha havido crescido em termos nominais, em termos reais o que observamos foi uma queda significativa. Ou seja, tem um efeito importante da inflação sobre os rendimentos no país", enfatizou Adriana.

Já a massa de rendimento (total dos rendimentos pagos aos trabalhadores) chegou a R$ 255,7 bilhões, um aumento de 4,4% frente ao trimestre anterior e de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisadora do IBGE explica que os resultados refletem o aumento da ocupação no trimestre.

“Embora não haja aumento no rendimento médio dos trabalhadores, houve crescimento da massa de rendimento porque o número de pessoas trabalhando é bastante elevado”, ressaltou.

Pnad x Caged

Na quinta-feira, o Ministério do Trabalho informou que o país gerou 277,9 mil empregos com carteira assinada em junho – uma piora em relação a junho do ano passado, quando foram criados 317,8 mil empregos formais.

Os dados, no entanto, não são comparáveis com os números do desemprego divulgados nesta sexta pelo IBGE. Isso porque os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

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Thursday, July 28, 2022

País criou 277 mil empregos com carteira assinada em junho, diz governo - UOL Economia

O Brasil abriu 277.944 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos registrados no mês.

Este é o terceiro mês seguido de alta. O salário médio de admissão também subiu: em junho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.922,77, um aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2022, o saldo é de e 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos.

O resultado, porém, representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criadas 317.812 vagas formais. Ao todo, no primeiro semestre de 2022, o saldo foi de 1.334.791 novas vagas. No mesmo período em 2021, foram criados 1.478.997 postos formais.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego, mas o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pela agência Estadão Conteúdo. A previsão era que a abertura líquida ficasse entre 200 mil a 300 mil vagas no mês.

O ministério também revisou para baixo os dados do mês anterior, de 277.018 para 274.582 vagas. A pasta informou que pode ajustar os números de qualquer mês desde janeiro de 2020, pois os dados são fornecidos pelas empresas, que podem fazer declarações fora do prazo em até 12 meses e exclusões que podem alcançar janeiro de 2020.

Todos os setores tiveram saldo positivo

Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 124.534 novos contratos.

Veja os resultados a seguir:

  • Serviços: 124.534 novas vagas;
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.176 novas vagas;
  • Indústria geral: 41.517 novas vagas;
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 34.460 novas vagas;
  • Construção: 30.257 novas vagas.

Divisão por região

Na divisão pelas regiões brasileiras, as cinco apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas, com a região Sudeste com o maior número de novas vagas, e a Norte com o maior crescimento. Veja os resultados a seguir:

  • Sudeste (+137.228 postos, +0,64%);
  • Nordeste (+52.122 postos, +0,77%);
  • Centro-Oeste (+34.263 postos, +0,94%);
  • Sul (+31.774 postos, +0,40%);
  • Norte (+21.780 postos, +1,10%).

Salário médio sobe

Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.922,77 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99, um ganho de 0,68%.

Quatro dos cinco setores registraram alta no salário. O único com variação negativa foi o da agricultura. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:

  • Indústria geral: R$ 1.991,28 (+2,30%);
  • Construção: R$ 1.988,95 (+1,33%);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.663,45 (+0,48%);
  • Serviços: R$ 2.048,46 (+0,26%);
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.669,68 (-0,03%).

*Com Estadão Conteúdo

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País criou 277 mil empregos com carteira assinada em junho, diz governo - UOL Economia
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Wednesday, July 27, 2022

Ibovespa fecha em alta de 1,67% e dólar cai 1,84%, a R$ 5,25, após decisão do Fed: o que animou tanto o mercado? - InfoMoney

O Ibovespa fechou em alta de 1,67% nesta quarta-feira (27), aos 101.437 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou parcialmente o que foi visto nos Estados Unidos, onde o dia foi de fortes altas.

O Dow Jones avançou 1,37%, aos 32.196 pontos, e o S&P 500 subiu 2,62%, aos 4.023 pontos. A maior alta do dia ficou para a Nasdaq, que teve alta de 4,06%, indo aos 12.032 pontos.

“O destaque desta quarta ficou para a decisão do comitê de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Os diretores do Federal Reserve optaram pela elevação da taxa básica de juros dos EUA em 0,75 ponto percentual, para o patamar entre 2,25% e 2,50% ao ano” aponta Rachel de Sá, chefe de economia da Rico.

Segundo ela, o comunicado não trouxe novidades, com a fed funds ficando dentro do consenso e as falas seguindo o esperado. “O que chamou atenção, entretanto, foi a coletiva de imprensa, em que o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou como improvável mais uma alta de juros na mesma magnitude adiante”, explicou de Sá.

André Luzbel, head de renda variável da SVN Investimentos, vai na mesma linha. “O Fomc veio com discurso em linha com o que era esperado. Existia a tensão de ser anunciado algo fora do consenso, como aconteceu na última reunião”, contextualiza. “Powell defendeu que, ao contrário do que o mercado espera, não será necessário subir tanto o juros, uma vez que a bolsa americana já caiu muito, acabando com riqueza, e com a inflação aparentemente tendo atingido um teto”.

Apesar disso, o Fed se comprometeu a alcançar a estabilidade dos preços e determinou que as próximas decisões serão tomadas de acordo com a divulgação de dados.

Os yields dos treasuries com vencimento em dez anos ficaram praticamente estáveis em 2,781%. Os com vencimento em dois anos, porém, viram suas taxas recuarem 6,5 pontos, para 2,978%.

“Ao longo do dia, tivemos na parte de juros brasileiro, uma espera pelo que seria decidido pelo Fed. Assim que a decisão saiu, as taxas começaram a cair”, explica Nicolas Merola, analista da Inv. “As taxas brasileiras acompanharam as americanas, principalmente as longas”.

Ao mesmo tempo em que defendeu que a economia americana está bem, Powell se comprometeu a aumentar as taxas de juros se necessário – isso foi visto como uma sinalização de “pulso firme”, segundo Merola, o que pode evitar que as taxas fiquem em patamares elevados por um longo período de tempo.

Os DIs para 2023 no Brasil tiveram seus rendimentos caindo um ponto-base, para 13,89%. Os rendimentos dos contratos para 2025 recuaram 16 pontos-base, para 13,06%, o dos contratos para 2029, 18 pontos, para 13,09%. Os DIs para 2031, na ponta longa, viram seus yields caírem 16 pontos, para 13,16%.

“Talvez, por conta disso, as bolsas conseguiram subir tanto. Essa queda na curva longa acaba beneficiando as empresas”, diz o especialista da Inv.

Para Felipe Moura, analista da Finacap Investimentos, a decisão do Fed foi “muito bem digerida”. “O Fed reconheceu que os primeiros sinais de desaceleração econômica começaram a aparecer e reforçou compromissos para alcançar a meta de inflação e para ancorar as expectativas no longo prazo”, comenta.

Luzbel, por sua vez, pontua que companhias de varejo e small caps são as grandes vencedoras da leitura do cenário futuro de inflação menor e juros mais baixos no longo prazo, interpretado a partir da decisão de hoje.

Entre as maiores altas do Ibovespa, ficaram as ações preferenciais da Gol (GOLL4), com mais 10,93%. Os papéis ordinários do GPA (PCAR3) e do Carrefour (CRFB3) vieram na sequência, com mais 8,37% e 7,28% – estes, além de impulsionados pelo recuo da curva de juros, foram beneficiados também pela divulgação de resultados trimestrais da última companhia, considerada positiva por analistas.

A Gol, do outro lado, surfou em parte na queda do dólar. A moeda americana recuou 1,84% frente o real, negociada a R$ 5,250 na compra e a R$ 5,251 na venda.

“O dólar enfraqueceu contra o real, refletindo perspectivas de um ajuste monetário mais brando adiante nos Estados Unidos”, explica a chefe de economia da Rico. As falas do Fed, de maneira geral, derrubaram a percepção de risco – o DXY, que mede a força da moeda americana frente a outras de países desenvolvidos, caiu 0,69%; o VIX, considerado o índice do medo, caiu 5,87%.

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Ibovespa fecha em alta de 1,67% e dólar cai 1,84%, a R$ 5,25, após decisão do Fed: o que animou tanto o mercado? - InfoMoney
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Dólar tomba 1,84% e fecha a R$ 5,251, após EUA subirem taxa de juros - UOL Economia

O dólar comercial caiu 1,84% hoje e fechou cotado a R$ 5,251, sendo esse o terceiro pregão seguido em que há registro de queda. O maior motivo para a desvalorização da moeda estrangeira é o anúncio feito na tarde de hoje pelo Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, de subir a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, para a faixa entre 2,25% e 2,5% ao ano.

A reunião era aguardada pelo mercado e traz más notícias para o mercado internacional, especialmente depois do Banco Central Europeu ter tomado uma medida parecida na semana passada, renovando o medo de uma nova recessão global.

O Federal Reserve também decidiu elevar a taxa de juros paga sobre saldo de reserva para 2,4%, decisão que entra em vigor a partir de amanhã (28), e a taxa de desconto em 0,75 ponto percentual, para 2,5%.

A razão para o aumento dos juros é a inflação elevada. Em junho, a taxa oficial, que levou em consideração os últimos 12 meses, ficou em 9,1%, a maior desde novembro de 1981. Com isso, os preços dos alimentos e combustíveis permanecem elevados.

A prática de elevar juros para combater a inflação parte do pressuposto de que o consumo irá reduzir por tornar o crédito e os empréstimos mais caros.

No entanto, economistas divergem sobre a eficiência dessa medida para o atual momento, visto que os países têm enfrentado dificuldades econômicas e inflacionárias por problemas que não apenas internos, mas externos, como a Guerra da Ucrânia, o lockdown para combater a Covid-19 na China e as incertezas do futuro frente a estes desafios.

Bruno Mori, economista e planejador financeiro pela Planejar, disse à Reuters que a desvalorização recente do dólar também reflete o movimento de alta no preço de algumas commodities importantes, como petróleo e minério de ferro.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Bolsa tem alta

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve alta de 1,67% e encerrou aos 101.437,96 pontos.

A valorização da Bolsa foi puxada, principalmente, pelo crescimento das ações da Gol (GOLL4), em mais de 10% na hora do fechamento do pregão. Pão de Açúcar (PCAR3), Carrefour (CRFB3) e CVC (CVCB3) também foram destaques positivos do dia.

*Com Reuters

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Dólar tomba 1,84% e fecha a R$ 5,251, após EUA subirem taxa de juros - UOL Economia
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Futuros dos EUA e bolsas da Europa sobem antes do Fomc; dados da dívida pública e mais assuntos do mercado hoje - InfoMoney

Os índices futuros de Nova York e mercados europeus sobem na manhã desta quarta-feira (27) antes do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) decidir a nova taxa juros nos EUA – com o mercado, majoritariamente, esperando uma alta de 0,75 ponto percentual (p.p.).

O anúncio será realizado às 15h, mas às atenções devem se voltar mesmo para a fala de Jerome Powell, chairman do Fed, às 15h30 (horário de Brasília), que deve dar mais sinais sobre o ritmo do aperto monetário no país.

Como muitos bancos centrais ao redor do mundo, o Fed está agindo agressivamente para conter a inflação em um cenário de desaceleração da atividade econômica.

As preocupações com a economia global se aprofundaram na terça-feira depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas projeções de crescimento global para 2022 e 2023. Agora, espera que a economia global cresça 3,2% este ano, antes de desacelerar ainda mais para uma taxa de 2,9% do PIB em 2023.

Boeing e Shopify devem divulgar seus resultados trimestrais antes da abertura dos mercados. Qualcomm , Ford e Meta Platforms apresentarão resultados no final do dia.

No Brasil, saem dados do saldo da dívida pública em junho e do fluxo cambial semanal. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem reunião com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen (10h).

A safra de balanços segue a todo vapor, com a divulgação dos resultados da Klabin (KLBN11) antes da abertura; Assaí (ASAI3), Dexco (DXCO3), EDP (ENBR3), Intelbras (INTB3), OdontoPrev (ODPV3), Log (LOGG3), Suzano (SUZB3) e GPA (PCAR3) reportam balanços após o fechamento do mercado.

Confira mais destaques:

1.Bolsas Mundiais

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira, enquanto investidores aguardam a decisão da taxa de juros do Fed na tarde de hoje. Os mercados esperam amplamente um aumento de 0,75 p.p. na taxa de referência.

Na seara política, as tensões em torno de Taiwan e a invasão da Rússia à Ucrânia devem ser tópicos de discussão em uma conversa por telefone esperada para esta semana entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder chinês, Xi Jinping, disse a Casa Branca nesta terça-feira (26).

Na véspera, Alphabet (controladora do Google) e Microsoft divulgaram seus resultados trimestrais e registram avanço de mais de 3% de seus ativos no pré-market da Nasdaq.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro (EUA), +0,52%
  • S&P 500 Futuro (EUA), +1,04%
  • Nasdaq Futuro (EUA), +1,68%

Ásia

As ações do setor imobiliário em Hong Kong recuaram com os mercados da Ásia-Pacífico fechando sem direção definida nesta quarta-feira.

As ações da empresa imobiliária Country Garden caíram 15,05% depois que ela disse que levantaria 2,8 bilhões de dólares de Hong Kong (US$ 360 milhões) com a venda de 870 milhões de novas ações.

Os preços na Austrália subiram 6,1% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, ante 5,1% no primeiro trimestre do ano. Economistas consultados pela Reuters projetavam inflação de 6,2%.

  • Shanghai SE (China), -0,05%
  • Nikkei (Japão), +0,22%
  • Hang Seng Index (Hong Kong), -1,13%
  • Kospi (Coreia do Sul), +0,11%

Europa

Os mercados europeus também operam em alta com investidores de olho na decisão de política monetária do Fed na tarde de hoje (27).

Em indicadores, o sentimento do consumidor alemão caiu para um recorde de baixa em agosto, já que os temores sobre a diminuição do fornecimento de gás aumentam as pressões de problemas na cadeia de suprimentos e da guerra na Ucrânia.

O índice de sentimento do consumidor do instituto GFK caiu para -30,6 pontos em agosto, abaixo do recorde anterior de -27,7 no início de julho.

  • FTSE 100 (Reino Unido), +0,39%
  • DAX (Alemanha), +0,15%
  • CAC 40 (França), +0,47%
  • FTSE MIB (Itália), +0,57%

Commodities

As cotações do petróleo sobem com recuo nos estoques de petróleo dos Estados Unidos. Já os preços do minério de ferro avançam pela quarta sessão consecutiva ainda repercutindo estímulos do governo chinês para o setor imobiliário.

  • Petróleo WTI, +1,16%, a US$ 96,08 o barril
  • Petróleo Brent, +0,71%, a US$ 105,14 o barril
  • Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 2,41%, a 744,50 iuanes, o equivalente a US$ 110,26

Bitcoin

  • Bitcoin, +1,19%, a US$ 21.347,89 (em relação à cotação de 24 horas atrás)

2. Agenda

Nesta quarta-feira (27), o destaque é a reunião de política monetária do Federal Reserve. A projeção das equipes de análise econômica do Bank of America, Itaú e Bradesco são de uma alta de 0,75 ponto percentual, mesma magnitude da elevação em junho, colocando os juros no patamar entre 2,25% e 2,5%.

A expectativa fica ainda para a fala de Jerome Powell, chairman do Fed, após a decisão. “Esperamos que Powell repita mensagens semelhantes da reunião do Fomc de junho. Ou seja, que a inflação está muito alta, o Fed está comprometido em restaurar a estabilidade de preços e pode ser necessário algum esforço para reduzir a inflação”, avalia o BofA.

Olhando para frente, a projeção do BofA é de um outro aumento de 0,5 ponto em setembro e dois aumentos adicionais de 0,25 ponto até o final do ano, o que traria a taxa para o intervalo entre 3,25%-3,50%.

Brasil

8h: Confiança da indústria

08h: Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa de Workshop promovido pelo Ministério de Minas e Energia (fechado à imprensa)

9h30: Variação do estoque de crédito total

10h30: Paulo Guedes, ministro da Economia, tem reunião com a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen

11h: Campos Neto se reúne com Ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, e com Lucio Capelletto, Secretário-Executivo do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) (fechado à imprensa)

14h30: Fluxo cambial semanal

14h30: Dívida pública de junho

EUA

9h30: Pedidos de bens duráveis

11h30: Estoques de petróleo (AIE) semanal

15h: Decisão sobre juros do Fed

15h30: Coletiva de Jerome Powell, presidente do Fed

3. Manifesto em defesa da democracia

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) divulgou nesta terça-feira (26) um manifesto em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro. Sem citar nomes, o documento denuncia que o Brasil passa “por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições” e critica “os ataques infundados e desacompanhados de provas” que questionam o resultado das eleições.

Chamado de Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito!, o manifesto foi assinado por banqueiros, empresários, economistas, artistas, políticos, escritores, jogadores de futebol, ex-ministros, professores da USP e advogados.

Fachin afirma que Justiça Eleitoral não aceitará intimidações

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (26) que a Justiça Eleitoral não vai aceitar “intimidações” e que a sociedade demonstrou, nas últimas semanas, que “não tolera o negacionismo eleitoral”.

Bolsonaro discute com ministros sanção de projeto que define piso salarial da enfermagem

O presidente Bolsonaro convocou seus ministros na tarde de ontem (26) para discutir a sanção do projeto de lei que estabelece piso salarial para profissionais de enfermagem. O governo tem preocupação especial com a fonte de financiamento da proposta, ainda não definida, e precisa se posicionar sobre o texto aprovado no Congresso até 4 de agosto. O impacto fiscal estimado é de R$ 16 bilhões.

4. Covid

Na última terça-feira (26), o Brasil registrou 350 mortes e 39.092 casos de covid-19 em 24h, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, às 20h.

A média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 233, recuo de 5% em comparação com o patamar de 14 dias antes.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 37.510, o que representa baixa de 33% em relação ao patamar de 14 dias antes.

Chegou a 168.830.719 o número de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid no Brasil, o equivalente a 78,59% da população.

O número de pessoas que tomaram ao menos a primeira dose de vacinas atingiu 179.738.342 pessoas, o que representa 83,67% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 100.326.139 pessoas, ou 46,70% da população.

Os estados de SP, RJ, MA, TO e AP não separam os números de terceira e quarta dose. Por esse motivo, os percentuais de reforço podem estar inflados.

5. Radar Corporativo

Carrefour Brasil (CRFB3)

O Carrefour Brasil (CRFB3) registrou lucro ajustado ao acionista controlador de R$ 600 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), informou a varejista.

As projeções de consenso compiladas pela Refinitiv projetavam um lucro de R$ 508,8 milhões no segundo trimestre, queda de cerca de 10% na comparação com igual período de 2021, quando o lucro foi de R$ 566 milhões.

Telefônica (VIVT3)

A Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), divulgou resultado do segundo trimestre de 2022 (2T22) com um lucro de R$ 746 milhões no período, queda de 44,6% na comparação anual.

A projeção da Refinitiv era de que a companhia tivesse lucrado R$ 1,145 bilhão no segundo trimestre. Já a projeção para o lucro reportado, considerando efeitos operacionais e contábeis, era de R$ 1,073 bilhão.

Neoenergia (NEOE3)

A Neoenergia (NEOE3) teve lucro líquido de R$ 1,075 bilhão no segundo trimestre de 2022, um desempenho 7% superior ao registrado no mesmo período de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 40% no 2T22, totalizando R$ 3,226 bilhões.

A Enauta (ENAT3) anunciou que houve um aumento de cerca de 50% das reservas 2P do Campo de Atlanta, passando de 105,7 milhões de barris reportados em 31 de dezembro de 2021 para 155,7 milhões de barris em 30/6/22. Os dados são da consultoria independente Gaffney, Cline & Associates (GaffneyCline).

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)

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Pressionada, Petrobras discute mudança na política de preços hoje - Internet Group

Petrobras: Conselho discute hoje mudança na política de preços dos combustíveis
Ivonete Dainese
Petrobras: Conselho discute hoje mudança na política de preços dos combustíveis

O Conselho de Administração da  Petrobras se reúne nesta quarta-feira (27) com uma pauta polêmica envolvendo a atual política de preços dos combustíveis praticada pela estatal, que alinha os valores cobrados pelas refinarias às variações da cotação internacional do petróleo e do câmbio.

Os conselheiros vão discutir uma proposta que prevê que, a partir de agora, seria o próprio Conselho de Administração da companhia o responsável por estabelecer a política de preços. Com isso, a diretoria executiva da estatal passaria a apenas executar as decisões.

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Hoje, quem decide sobre reajustes dos combustíveis na Petrobras é o presidente da estatal, o diretor financeiro e o diretor de logística. Os três decidem, com base na cotação do dólar e do petróleo, e informam ao Conselho de Administração.

O encontro do colegiado marcado para esta quarta (27) começa às 9h na sede da estatal, no Centro do Rio de Janeiro. O presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, que também é um dos 11 conselheiros, não deverá participar do encontro, pois se recupera de uma cirurgia.

Segundo uma fonte, o principal assunto na pauta é a proposta de uma nova regra para a política de preços, que está sendo tratada como "uma mudança estrutural para a companhia". Mas há quem classifique como "jogada eleitoral".

Pressão para reduzir preço do diesel

Uma outra fonte lembrou que a mudança faz parte do projeto do governo de baixar ainda mais os preços dos combustíveis às vésperas da eleição. No último dia 19 de julho, a estatal anunciou redução de 4,9% no preço da gasolina nas refinarias.

O governo também já vem pressionando a estatal para reduzir o preço do diesel nas refinarias, mas a diretoria vem resistindo alegando que ainda não há espaço. Dados da Abicom, que reúne os importadores de combustíveis, apontam que o preço do diesel no Brasil vem alternando cenários de equilíbrio e de preços mais caros em relação ao cenário internacional nas duas últimas semanas.

Dividendos superiores a R$ 50 bi

Na quinta-feira (28), o Conselho volta a se reunir para tratar dos resultados da companhia no segundo trimestre -- cujo balanço será divulgado no mesmo dia com a perspectiva de novo lucro bilionário -- e deliberar sobre o pagamento de dividendos.

Uma fonte disse que a empresa tem hoje fluxo de caixa para pagar dividendos superiores a R$ 50 bilhões a seus acionistas. A ideia, conforme revelou O GLOBO, é que a estatal antecipe a distribuição de dividendos para ajudar na engenharia fiscal do governo para compensar o aumento dos gastos públicos às vésperas da eleição.

O mercado financeiro espera dividendos robustos de R$ 38 bilhões. Na segunda-feira (25), a estatal informou que não havia uma decisão tomada sobre o tema.

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Tuesday, July 26, 2022

FMI vê melhora de crescimento do PIB do Brasil em 2022 e piora em 2023 - R7

O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou a estimativa de crescimento da atividade econômica brasileira neste ano, mas passou a ver desempenho mais fraco em 2023. A informação consta da revisão das estimativas globais em seu relatório "Perspectiva econômica global", divulgado nesta terça-feira (26).

O órgão internacional passou a projetar crescimento do PIB (produto interno bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

No entanto, para 2023, o texto mostra que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual menos do que o previsto em abril.

Embora se trate da maior revisão para cima anunciada pelo FMI, o país vai crescer menos que a média mundial e seus pares emergentes.

Crescimento

O mercado também vem elevando sua projeção para o crescimento brasileiro neste ano, após um primeiro semestre melhor do que o esperado, e piorando a do ano que vem, diante da expectativa de que o aperto monetário impacte a atividade de forma mais expressiva e em meio a preocupações com a saúde fiscal do país.

O relatório Focus mais recente mostra que os especialistas consultados pelo Banco Central veem expansão de 1,93% do PIB em 2022 e de 0,49% em 2023.

A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2,0% neste ano. O cálculo do Ministério da Economia é ainda mais forte para 2023, com alta prevista de 2,5% para o PIB.

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e do Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3,0% neste ano, 0,5 ponto a mais em comparação com o relatório anterior.

Mas, da mesma forma, a estimativa para a América Latina e o Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2,0%.

"Embora as revisões sejam principalmente negativas para economias avançadas, exposições diferentes aos principais acontecimentos significam que as de mercados emergentes e economias emergentes são variadas", disse o FMI.

Entre os motivos que levaram o FMI a reduzir a projeção para o PIB mundial em 2022 em 0,4 ponto, a 3,2%, estão a inflação mais elevada em todo o mundo; desaceleração mais forte do que o esperado na China, devido a novos surtos de Covid-19; e repercussões negativas da guerra na Ucrânia.

Risco global

Para a China, o fundo cortou as perspectivas de crescimento em 1,1 ponto para 2022 e em 0,5 ponto para 2023, indo respectivamente a 3,3% e 4,6%.

Esse foi um dos principais motivos para o cenário mais fraco previsto para os mercados emergentes e economias em desenvolvimento, 3,6% em 2022 e 3,9% em 2023, com cortes de 0,2 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

"Os riscos para o cenário são predominantemente negativos. A guerra na Ucrânia pode levar a uma interrupção repentina das importações de gás da Rússia pela Europa; reduzir a inflação poderá ser mais difícil do que o esperado se os mercados de trabalhos estiverem mais apertados ou se as expectativas de inflação desancorarem", listou o FMI.

O fundo citou ainda como riscos globais a possibilidade de condições financeiras mais apertadas levarem a dificuldades nos mercados emergentes e em desenvolvimento, bem como uma escalada da crise do setor imobiliário na China e uma fragmentação geopolítica que afete a cooperação e o comércio globais.

A expansão do Brasil deve apoiar, contudo, o PIB da América Latina, de acordo com o FMI. "A América Latina e o Caribe também tiveram uma revisão para cima, de 0,5 ponto porcentual, em 2022, como resultado de uma recuperação mais robusta nas grandes economias", diz o fundo, no documento, citando países como Brasil, México, Colômbia e Chile.

Para 2023, o FMI promoveu um novo corte em suas projeções e espera que a economia brasileira cresça 1,1%, e não mais 1,4%, como havia estimado em abril. Novamente, aqui, a redução das previsões se deu em ritmo mais ameno do que a de outros países. Ainda assim, passadas as eleições presidenciais no Brasil, a economia deve se expandir abaixo do PIB global e dos mercados emergentes, prevê o fundo.

*Com Reuters e Agência Estado

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Monday, July 25, 2022

Motivado por cenário externo, dólar despenca 2,35% e fecha a R$ 5,370 - UOL Economia

O dólar comercial despencou 2,35% hoje e fechou o dia cotado a R$ 5,370. Por sua vez, o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, teve uma forte alta na sessão de hoje. A Bolsa encerrou o pregão com crescimento de 1,36%, a 100.269,85 pontos.

Desde cedo, o dólar perdia força ante o real, seguindo o movimento de outros mercados cambiais.

Analistas preveem que esta será uma semana volátil em relação ao câmbio. O foco principal dos investidores é a reunião do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, que começa na terça-feira e se encerra na quarta e pode alterar a taxa básica de juros do país.

Na variação mensal, a moeda estrangeira teve alta de 2,58% e na anual a moeda recuou 3,70%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Bolsa tem forte alta

Puxado pela Petrobras, o Ibovespa fechou o pregão com uma forte alta, dando sequência ao movimento observado em toda a última semana, exceto sexta.

Hoje, a Bolsa voltou a passar os 100 mil pontos, o que não acontecei desde 8 de julho, e encerrou a 100.269,85 pontos, uma alta de 1,36%.

Na variação mensal, a Bolsa subiu 1,75%. Na anual, a variação foi 4,34% negativa.

Analistas explicam que com a campanha eleitoral se intensificando cada vez mais, a política interna está no foco dos investidores.

As maiores altas foram de petrolíferas: Petrobras (PETR4 e PETR3), que subiram 4,50% e 4,26%, respectivamente, e PetroRio (PRIO3), com aumento de 4,19%. O destaque negativo ficou com o Pão de Açúcar (PCAR3), que caiu 6,63%.

*Com Reuters

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Instabilidades pioram, e todas plataformas do Santander saem do ar; banco vai ressarcir prejuízos - InfoMoney

As instabilidades registradas contra o aplicativo, na manhã desta segunda-feira (25), ganharam força e atingiram todos os canais do banco Santander, que estão fora do ar. Um recado automático no site e no app do banco apenas diz: “retornaremos em breve”.

Relatos de clientes (pessoas físicas e jurídicas) também dão conta de que os serviços presenciais, que são oferecidos nas agências do banco, passaram por instabilidades e ficaram inoperantes na maior parte do dia.

No Twitter, rede social que concentra as queixas dos correntistas, a maior preocupação é em relação ao pagamento de contas com vencimento neste 25 de julho.

“Perdi o cartão, não consigo contato nos telefones e não consigo atendimento nem na agência, nem on-line e nem nos caixas eletrônicos! O que fazer?”, disse uma usuária.

“Santander fora ar o dia todo!!! Mudem a propaganda! O que a gente pode fazer por você hoje? O básico (pois vocês não fazem). App, site, agência tudo fora do ar?!! Preciso pagar as minhas contas!!!”, escreveu outro internauta.

O que aconteceu?

O problema que trava os sistemas do Santander ainda não foi oficialmente revelado. Em respostas às queixas dos clientes, o banco afirmou que ocorreu uma “intermitência nos canais”.

“Pedimos desculpas pelo ocorrido. Identificamos uma intermitência em nossos canais e já estamos trabalhando para regularização. Por favor, tente novamente mais tarde”, diz o banco em resposta a um cliente no Twitter.

Ao InfoMoney, o banco disse, por nota, que os sistemas serão restabelecidos gradualmente. “O Santander informa que os serviços afetados pela instabilidade sistêmica ocorrida nesta segunda-feira, 25, estão sendo restabelecidos gradualmente. O banco lamenta profundamente os transtornos aos clientes, que serão ressarcidos por eventuais cobranças motivadas pela indisponibilidade.”

Os correntistas afetados com juros, por atrasos no pagamento de contas com vencimento neste 25 de julho, poderão acionar os canais oficiais do banco e solicitar ressarcimento pelo prejuízo causado.

Ataque hacker?

Os clientes, irritados com as falhas, também passaram a cogitar nas redes sociais se o banco foi alvo de algum ataque hacker — fato não confirmado pela instituição.

Outra hipótese que passou a circular no setor é a de que o mainframe das contas correntes pode ter sido afetado, o que gerou a queda sistêmica das plataformas do banco. O mainframe é uma espécie de rede de “supercomputadores”, que são capazes de suportar milhares de aplicativos e dispositivos.

O equipamento integra toda operação ao manter o funcionamento dos sistemas com atendimento aos clientes de forma simultânea. Se a falha ocorreu no mainframe, a reação esperada é a que está sendo vista nesta segunda, com todos os sistemas inoperantes.

O InfoMoney aguarda manifestação do Santander sobre o que causou a queda dos sistemas.

Quem acessou as plataformas do banco, por volta das 18h desta segunda, encontrava a seguinte mensagem reproduzida abaixo:

(Reprodução/ site Santander)

No app, também aparece uma mensagem de erro tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Veja:

(Reprodução/ app Santander PF)
(Reprodução/ app Santander PJ)
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Instabilidades pioram, e todas plataformas do Santander saem do ar; banco vai ressarcir prejuízos - InfoMoney
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