O Brasil abriu 278.639 empregos com carteira assinada em agosto, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 2,05 milhões de contratações e 1,77 milhão de desligamentos registrados no mês.
O resultado é positivo em relação a julho, quando 221.345 novas vagas foram criadas, de acordo com dado atualizado da pasta.
O salário médio de admissão também subiu. Em agosto, o novo contratado recebeu em média R$ 1.949,84, alta de 1,52% em relação ao mês anterior.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pela agência de notícias Estadão Conteúdo.
No acumulado de 2022, o saldo é de e 1.853.29 empregos, decorrente de 15.653.839 admissões e de 13.800.541 desligamentos.
Todos os setores tiveram saldo positivo
Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 141.113 novos contratos.
Veja os resultados a seguir:
- Serviços: 141.113 novas vagas;
- Indústria geral: 52.760 novas vagas;
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 41.886 novas vagas;
- Construção: 35.156 novas vagas;
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 7.724 novas vagas.
Divisão por região
Na divisão pelas regiões brasileiras, as cinco apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas, com a região Sudeste com o maior número de novas vagas, e a Nordeste com o maior crescimento. Veja os resultados a seguir:
- Sudeste (+137.759 postos, +0,63%);
- Nordeste (+66.009 postos, +0,96%);
- Sul (+35.032 postos, +0,44%);
- Centro-Oeste (+21.515 postos, +0,58%);
- Norte (+18.171 postos, +0,90%).
Salário médio sobe
Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.949,84 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 29,27, uma alta de 1,52%.
Dois dos cinco setores, porém, registraram queda no pagamento. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:
- Serviços: R$ 2.087,97 (+2,18%);
- Indústria geral: R$ 1.985,91 (+1,88%);
- Construção: R$ 2.015,13 (+0,8%);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.679,69 (-0,04%);
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.648,04 (-1,22%)
*Com Estadão Conteúdo
Brasil criou 278 mil empregos com carteira em agosto, diz governo - UOL Economia
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