Petrobras (PETR4), varejo e frigoríficos puxam quedas da bolsa; Embraer (EMBR3) e Vale (VALE3) ficam entre as altas - InfoMoney

Já há indícios de que a atividade econômica brasileira esteja perdendo força, dizem os analistas, após crescimento moderado do PIB no 3T22, com mais 0,4%. Em vários setores há esfriamento, mas a bolsa ponderou também que Wall Street não se empolgou muito com o PCE de hoje levemente abaixo do esperado. No campo da política, as incertezas fiscais seguem, bem como a composição do próximo governo. Os índice brasileiro, com tudo isso, caiu. Mas poderia ter sido pior. A Vale (VALE3), com todo o seu peso e volume, impediu uma queda maior, ao subir 0,55%. Ambev (ABEV3), com mais 1,01%, e BB Seguridade (BBSE3), subindo 2,33%, ambas com bom volume de negócios, contribuíram para segurar a queda do índice. E Embraer (EMBR3), com mais 2,29%,  foi uma das que liderou as altas. BAIXAS – Mas não foi suficiente. A maioria dos ativos caiu, entre eles, a Petrobras (PETR3;PETR4), que recuou, respectivamente, 3,75% e 4,01%, após venda da Reman por US$ 257,2 mi, suspensão de desinvestimento em termelétrica e mais anúncios da estatal. Os bancos em sua maioria caíram, mas o destaque negativo é do Bradesco PN (BBDC4), uma das ações mais negociadas do dia, com menos 1,16%. E o varejo recuou, em especial Magazine Luiza (MGLU3), com menos 9,09%, no topo das quedas; Lojas Renner (LREN3), caindo 3,15%; e Assaí (ASAI3), uma das mais negociadas do dia, com menos 1,85%. Neste primeiro dia de dezembro, as coisas ficaram como terminaram novembro: cheias de incertezas e muita cautela. (Fernando Lopes)

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