Nas últimas semanas, os brasileiros têm enfrentado diversas controversas em relação ao preço dos combustíveis, que hora caem consideravelmente, hora voltam a subir. Nessa semana, por exemplo, de acordo com um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), houve mais uma queda nos valores.
Quer saber como anda a situação dos combustíveis no país? Então continue nos acompanhando logo abaixo para não perder nenhuma informação importante sobre o tema!
Redução no preço dos combustíveis
Conforme os dados da ANP divulgados na sexta-feira (02/12), o valor médio da gasolina por litro recuou de R$ 5,04 para R$ 5,03 na última semana, apresentando uma queda de 0,20%. Ainda de acordo com a agência, o valor máximo encontrado nos postos relativo ao combustível nessa semana foi de R$ 6,99.
Além da gasolina, vale mencionar que o litro do etanol hidratado também passou por um recuo, após sofrer com oito altas seguidas. Durante a mesma semana, o combustível passou de R$ 3,86 para R$ 3,85, apresentando uma redução 0,26%. Nesse ínterim, o valor mais alto encontrado pela ANP nos postos relativo ao etanol foi de R$ 6,57.
Em relação ao diesel, que se manteve estável na mesma semana, passou de R$ 6,57 para R$ 6,55 o litro, apresentando um recuo de 0,30%. O valor mais alto encontrado nas bombas nesta semana foi de R$ 7,69 para esse combustível.
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Defasagem
A política de preços da Petrobras, cabe destacar, é a Paridade de Preço Internacional (PPI), um modelo que determina que a empresa cobre preços compatíveis com os do mercado externo mesmo ao vender combustíveis para distribuidoras do Brasil.
Conforme os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), atualmente, a defasagem média da gasolina está em 4%, enquanto a do diesel está em 3%. Isso quer dizer que esses combustíveis estão sendo vendidos por preços abaixo do que deveriam, caso a estatal seguisse o PPI.
Inflação
Ademais, a retomada do valor dos combustíveis já tem interferido diretamente na inflação. Após reverter dois meses de deflação no mês de outubro, a prévia oficial da inflação voltou a ganhar força, subindo em 0,53% no mês passado, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Vale lembrar que o valor dos combustíveis voltou a crescer após cinco meses consecutivos de queda. O destaque, aliás, vai para o valor da gasolina, que chegou a aumentar em 1,67% após uma queda de 5,92% em outubro, dado que contribuiu para o maior impacto individual do índice.
Na época, alguns responsáveis pela queda do preço dos combustíveis foram a desaceleração da economia e as baixas demandas pelos commodities, mas muitos também associaram a baixa à redução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estipulada por Bolsonaro (PL) na época das eleições.
Inclusive, o presidente não permitiu que a Petrobras ajustasse os valores dos combustíveis até que o segundo turno passasse, ação que foi vista como uma tentativa de conquistar mais votos, especialmente entre o eleitorado de trabalhadores caminhoneiros, que chegaram a ganhar auxílios exclusivos próximo às votações.
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