As contas externas brasileiras registraram, em 2022, um déficit de US$ 55,7 bilhões, o pior resultado para os últimos sete anos – quando as contras tiveram um rombo de US$ 58,9 bilhões. Os dados, apresentados pelo Banco Central nesta quinta-feira (26), são mais pessimistas do que os esperados pelo próprio BC, que esperava US$ 47 bilhões.
O saldo foi acentuado no mês de dezembro, quando o déficit ficou em US$ 10,9 bilhões. A piora nos índices de conta de serviços e a conta de renda, que movimentaram a balança das contas externas nos últimos anos, acabaram por motivar a pior nas contas externas – que somam transações entre países, remessas para dentro e fora da economia nacional e compras realizadas fora do Brasil.
No entanto, os dados positivos apontam uma recuperação do investimento externo no Brasil. Após uma queda na pandemia, em 2022 o Investimento Direto no País (IDP) totalizou US$ 90,6 bilhões, o maior desde 2012, quando US$ 92,6 bilhões foram investidos. Cerca de um quarto desse valor é de investimentos de matrizes nas suas sedes brasileiras (as chamadas “operações intercompanhia”).
Rombo em contas externas chega a pior resultado em oito anos - O Antagonista
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