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Wednesday, October 25, 2023

Santander Brasil (SANB11) tem a tão esperada recuperação com queda da inadimplência no 3º tri, mas ações têm sessão volátil - InfoMoney

A recuperação tão esperada para o Santander Brasil (SANB11) finalmente veio?

O banco inaugurou a temporada de resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23) para o setor, com dados de receita que não animaram muito, mas com uma melhora na qualidade dos ativos que foi destacada por analistas de mercado.

Com isso, as units SANB11 abriram com ganhos de mais de 3%, mas foram diminuindo a alta ao longo da primeira hora do pregão, até zerar a valorização. Às 10h26 (horário de Brasília) desta quarta-feira (25), os papéis tinham queda de 0,40%, a R$ 27,36.

Após 18 meses de piora na qualidade dos ativos, o banco observou uma queda da inadimplência no comparativo trimestral, o que ajudou a reduzir as despesas com provisões contra calotes.

A taxa de inadimplência de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias foi de 3% no trimestre passado, abaixo dos 3,3% do segundo trimestre e estável sobre a divulgação de um ano antes para o período. Os indicadores de inadimplência futura também mostraram queda, com o índice de operações vencidas entre 15 e 90 dias recuando de 4,2% para 4%.

A despesa com provisão para inadimplência somou R$ 5,62 bilhões no período, queda de 6% na comparação com o segundo trimestre.

Por outro lado, as margens recuaram na comparação com o trimestre anterior, e embora tenham subido no comparativo anual, não compensaram o aumento nas despesas da instituição.

O presidente-executivo do Santander, Hector Grisi, afirmou durante conferência sobre os resultados do banco espanhol que espera que a margem financeira da unidade brasileira melhore no atual trimestre ante o terceiro.

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O Santander Brasil seguiu mantendo estratégia dos últimos trimestres de “ser mais seletivo” na concessão de crédito, focando em produtos com garantias e clientes menos arriscados.

Segundo o banco, foi essa seletividade que fez a margem financeira cair, tendo um recuo de 1,2% no trimestre. “No entanto, obtivemos crescimento de volumes e boa performance na margem de passivos, o que nos indica uma perspectiva positiva para os próximos trimestres”, afirmou o vice-presidente financeiro do Santander Brasil, Gustavo Alejo, no balanço.

Para a XP, o  Santander apresentou resultados positivos e acima do esperado, entregando uma recuperação saudável em sua rentabilidade.

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O banco reportou um lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, com uma contribuição significativa da menor PDD neste trimestre. “Vale destacar que o NPL (inadimplência) acima de 90 dias caiu 30 pontos-base na comparação trimestral”, destacou.

Por outro lado, apontam os analistas da casa, a margem com clientes foi de R$ 14,240 bilhões, com queda de 1,3% na comparação trimestral e avanço de 0,7% em 12 meses.

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“Esperamos uma reação positiva do mercado, impulsionada não apenas pelos números trimestrais, mas também pela tendência geral de recuperação em vários segmentos, acompanhado de uma melhoria no ROE [retorno sobre o patrimônio líquido]”, apontou a XP em relatório antes da abertura do mercado.

O banco divulgou rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) de 13,1% ante expectativas do mercado de 13,2%.

Na mesma linha, José Eduardo Daronco, analista da Suno Research, reforça que o banco divulgou resultados levemente acima das expectativas do mercado.

Já era esperada uma retração na lucratividade na comparação com o ano passado, diante do contexto mais desafiador vivido.

“Neste trimestre, começamos a ver a inadimplência arrefecer, ficando em 3% (acima de 90 dias), o que é positivo. Acreditamos que o pico de inadimplência ficou para trás, de modo que ela deverá retornar aos patamares históricos nos próximos trimestres, ainda que de maneira gradual”, avalia.

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Já a Carteira de crédito do banco cresceu de maneira tímida, principalmente pelo menor apetite a risco do banco. “Em nossa visão, à medida que o banco consiga estabilizar os índice de inadimplência, trazendo-os para a média histórica, ele deve voltar a crescer a carteira de crédito”, finaliza.

Também para o Bradesco BBI, o Santander Brasil apresentou tendências melhores para o 3T23, com destaque para melhoras do índice de inadimplência, que também apontou para melhoria sequencial no 4T23.

“O banco apresentou números sólidos em todos os níveis, enquanto já se esperava que a receita líquida com juros (NII, na sigla em inglês) permanecesse fraco. Esperamos uma reação positiva do mercado (para o setor bancário brasileiro), especialmente porque melhorias nos índices de inadimplência individuais podem indicar uma potencial reaceleração dos empréstimos”, avaliou antes da abertura do mercado.

Enquanto a visão dos analistas foi positiva para o balanço do 3º tri, a maior parte deles segue cautelosa com o papel. O BBI tem recomendação underperform (desempenho abaixo da média, equivalente à venda), mesma recomendação do Goldman Sachs. Já a XP tem recomendação neutra para os ativos.

Já a Nord Research aponta que, com retração no lucro líquido e rentabilidade menor em relação aos pares em destaque no setor, representando um cenário ainda desafiador para a companhia, apesar de alguns avanços no que se refere à inadimplência, segue preferindo outros players no segmento, como o banco Itaú (ITUB4).

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(com Reuters)

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