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O início do corte de juros em países desenvolvidos deve ser o gatilho para o Banco Central brasileiro avaliar se deve incrementar o ritmo de queda da Selic. A avaliação foi feita por Rogério Xavier, CEO da SPX Capital, nesta segunda-feira (29).
“O que vai dar o trigger [gatilho] para essa discussão vai ser o início do corte de juros nos países desenvolvidos. Tanto Estados Unidos, como Europa e Inglaterra, eu acho que vão começar a cortar os juros em março”, destacou o executivo durante evento do UBS.
Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano e o consenso de mercado aponta que o BC deve reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano, na reunião desta quarta-feira (31), mantendo o ritmo dos últimos encontros.
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Para Xavier, se a autoridade monetária decidir aumentar o ritmo, deverá tomar a medida até março. A razão, explica, é a expectativa da casa de que, até lá, as projeções de economistas para a inflação em 2025 fiquem muito próximas da meta do Banco Central. A meta de inflação para este ano é de 3%, com intervalo de 1,5 ponto para cima ou para baixo.
Ao analisar as projeções para a inflação dos cinco economistas que mais acertam no Boletim Focus, Xavier afirma que a expectativa para 2025 já está em torno de 3,40% ou 3,50%. A casa, porém, tem uma estimativa ainda mais agressiva, de 3,30%.
Outro aspecto que deverá ser monitorado com atenção pelo BC para incrementar o ritmo de quedas é a atividade econômica. “Falta uma melhor visibilidade no mercado de trabalho e falta o Focus reagir mais fortemente para projetar a inflação na meta para 2024 e 2025”, acrescentou o CEO da SPX.
Queda de juros lá fora pode ser “gatilho” para BC acelerar corte da Selic, avalia SPX - InfoMoney
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