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Saturday, July 31, 2021

Bolsonaro diz que Petrobras tem R$ 3 bi para custear vale-gás - Money Times

Jair Bolsonaro
O presidente, entretanto, não deu qualquer detalhe sobre como seria o critério para os beneficiários do repasse ou sobre a reserva que a Petrobras teria para esse objetivo (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Petrobras (PETR4) tem uma reserva de 3 bilhões de reais para custear as despesas com o pagamento de um vale-gás para a população de baixa renda, no momento em que o governo tem sido alvo de críticas em razão do elevado preço do produto.

“O novo presidente da Petrobras, o general (Joaquim) Silva e Luna, está com uma reserva de aproximadamente 3 bilhões de reais para atender realmente esses mais necessitados”, disse Bolsonaro em entrevista veiculada ao Programa do Ratinho, na SBT, na noite de sexta-feira.

“Seria um vale-gás, seria o equivalente no que está sendo estudado até agora a um bujão de graça a cada dois meses”, acrescentou.

O presidente, entretanto, não deu qualquer detalhe sobre como seria o critério para os beneficiários do repasse ou sobre a reserva que a Petrobras teria para esse objetivo.

O governo federal planeja incluir um vale-gás na reformulação dos programas sociais que será anunciada no mês de agosto para compensar os reajustes recordes do combustível, segundo reportagem da Reuters publicada na sexta-feira com três fontes que acompanham a negociação.

Segundo as fonte, ainda não há uma definição de valor, orçamento ou forma como o pagamento será feito, mas a intenção é atingir famílias de baixa renda, atendidas pelo programa Bolsa Família que deve crescer das atuais 14 milhões de famílias beneficiadas para cerca de 17 milhões.

Na entrevista, Bolsonaro admitiu que há um problema de inflação nos alimentos, mas atribuiu, de modo geral, à demanda internacional.

No caso do gás de cozinha, ele disse que o problema do preço alto do insumo não é do governo federal, que zerou impostos, mas do ICMS cobrado por governadores e da margem de lucro, por exemplo.

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Brasil tem 925 mortes por Covid-19 em 24 horas; média móvel está abaixo de 1 mil pela primeira vez desde 20 de janeiro - G1

Média diária de mortes pela Covid fica abaixo de mil pela primeira vez em seis meses

Média diária de mortes pela Covid fica abaixo de mil pela primeira vez em seis meses

Pela primeira vez desde 20 de janeiro, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil está abaixo do patamar de 1 mil. Nas últimas 24 horas, o país registrou 925 óbitos, o que levou a média móvel para 991 neste sábado (31). Ao todo, desde o início da pandemia, 556.437 brasileiros já perderam a vida para a doença.

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação da média móvel de mortes foi de -20% e aponta tendência de queda.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Média móvel de mortes — Foto: Arte G1

Média móvel de mortes — Foto: Arte G1

  • Domingo (25): 1.105
  • Segunda (26): 1.101
  • Terça (27): 1.086
  • Quarta (28): 1.083
  • Quinta (29): 1.070
  • Sexta (30): 1.013
  • Sábado (31): 991

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com a média móvel de mortes acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Apenas um estado apresenta tendência de alta nas mortes: RJ

O estado de Rondônia não atualizou o número de casos e mortes neste sábado.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 19.914.578 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 35.541 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 35.382 diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -14% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade.

Em seu pior momento, a curva da média de diagnósticos chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho.

Brasil, 31 de julho

  • Total de mortes: 556.437
  • Registro de mortes em 24 horas: 925
  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 991 por dia (variação em 14 dias: -20%)
  • Total de casos confirmados: 19.914.578
  • Registro de casos confirmados em 24 horas: 35.541
  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 35.382 por dia (variação em 14 dias: -14%)
  • Em alta (1 estado): RJ
  • Em estabilidade (10 estados): ES, MG, GO, MT, AM, AP, RR, CE, PE e PI
  • Em queda (14 estados e o DF): PR, RS, SC, SP, DF, MS, AC, PA, TO, AL, BA, MA, PB, RN e SE
  • Não atualizou (1 estado): RO

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.

Vacinação

Dados divulgados pelo consórcio dos veículos de imprensa às 20h deste sábado apontam que 19,55% da população está totalmente imunizada contra a Covid-19.

No total, 41.403.032 pessoas já receberam a segunda dose da vacina ou o imunizante em dose única.

No total, a primeira dose foi aplicada em 100.677.686 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal, o equivalente a 47,54% da população.

Veja a situação nos estados

Estados com altas nas mortes — Foto: Arte G1

Estados com altas nas mortes — Foto: Arte G1

Estados com estabilidade — Foto: Arte G1

Estados com estabilidade — Foto: Arte G1

Estados com queda — Foto: Arte G1

Estados com queda — Foto: Arte G1

  • PR: -23%
  • RS: -31%
  • SC: -18%
  • ES: +13%
  • MG: -10%
  • RJ: +18%
  • SP: -33%

Centro-Oeste

  • DF: -28%
  • GO: +1%
  • MS: -19%
  • MT: -2%
  • AC: -73%
  • AM: -4%
  • AP: +14%
  • PA: -22%
  • RO: Não atualizou neste sábado
  • RR: +8
  • TO: -32%
  • AL: -23%
  • BA: -38%
  • CE: -8%
  • MA: -25%
  • PB: -27%
  • PE: -14%
  • PI: -9%
  • RN: -54%
  • SE: -61%

Centro-Oeste

Consórcio de veículos de imprensa

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais).

Números da pandemia — Foto: Editoria de Arte/G1

Números da pandemia — Foto: Editoria de Arte/G1

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Brasil tem 925 mortes por Covid-19 em 24 horas; média móvel está abaixo de 1 mil pela primeira vez desde 20 de janeiro - G1
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Mega-Sena, concurso 2.395: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 46 milhões - G1

 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até as 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1

Aposta única da Mega-Sena custa R$ 4,50 e apostas podem ser feitas até as 19h — Foto: Marcelo Brandt/G1

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.395 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (31) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O prêmio acumulou.

Veja as dezenas sorteadas: 04 - 11 - 12 - 44 - 45 - 57.

A quina teve 72 apostas ganhadoras; cada uma receberá R$ 51.378,77. A quadra teve 6.026 apostas vencedoras; cada uma levará R$ 876,97.

O próximo concurso (2.396) será na quarta (3). O prêmio é estimado em R$ 46 milhões.

VÍDEO: veja como funcionam as apostas da Mega-Sena

VÍDEO: veja como funcionam as apostas da Mega-Sena

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Veja também:

VÍDEOS: os vídeos mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias

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CAIXA paga 5ª parcela do auxílio emergencial 2021 no dia 18 de agosto - FDR - Terra

O Presidente Jair Bolsonaro oficializou no dia 5 de julho o pagamento da 5ª parcela do auxílio emergencial no mês de agosto. A prorrogação do benefício será por mais 3 meses. Com isso, o benefício vai agora até outubro de 2021, com novos pagamentos nos meses de agosto, setembro e outubro. Os beneficiados pelo programa Bolsa Família também irão receber.

CAIXA paga 5ª parcela do auxílio emergencial 2021 no dia 18 de agosto
CAIXA paga 5ª parcela do auxílio emergencial 2021 no dia 18 de agosto (Imagem: Marcos Rocha/ FDR)

O governo editou o Decreto 10.740 estendendo o benefício que agora terá sete parcelas ainda este ano.

O Ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que as novas parcelas serão pagas a partir de agosto. Por causa disso, muitos beneficiários já querem saber quando começará a extensão do auxílio, que já possui calendário para um grupo. 

“O presidente Bolsonaro concede agora mais 3 parcelas do Auxílio Emergencial com novas parcelas até outubro para quase 40 milhões de beneficiários em todo o Brasil”, disse Roma.

Os inscritos pelo aplicativo e portal devem receber a partir da segunda quinzena de agosto, com calendário ainda a ser anunciado.

Já os beneficiados pelo Bolsa Família as datas da 5ª parcela vão de 18 a 31 de agosto e seus créditos e saques são liberados no mesmo dia.

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Calendário da 5ª parcela do auxílio emergencial para os contemplados pelo Bolsa Família

Estes recebem conforme o final do Número de Identificação Social – NIS:

Final do NIS Dia e Mês do pagamento da 5ª parcela do auxílio emergencial
1 18/08
2 19/08
3 20/08
4 23/08
5 24/08
6 25/08
7 26/08
8 27/08
9 30/08
0 31/08

Quanto irei receber de auxílio emergencial?

O valor do benefício varia de acordo com a composição da família. Caso tenha somente um membro, o benefício é de R$150 por mês; com mais de uma pessoa, a família recebe R$250.

Famílias que são chefiadas por mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa maior de idade, o valor é de R$375.

O governo federal divulgou no início de julho deste ano que iria prorrogar o Auxílio Emergencial 2021 por mais três meses: agosto, setembro e outubro. Em torno de 40 milhões de brasileiros serão contemplados.

Jheniffer Freitas
Jheniffer Aparecida Corrêa Freitas é formada em Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes. Atuou como assessora de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e da Secretarial Estadual da Saúde de São Paulo. Atualmente, é redatora do portal FDR, produzindo pautas sobre economia popular e finanças.

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Aneel: bandeira tarifária de agosto se manterá vermelha - Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha, patamar 2, para o mês de agosto. Com isso, o custo de cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumido continua sendo de R$9,492. Segundo a agência, não houve mudança nos cenários hidrológicos do país. Ou seja, os reservatórios das usinas hidrelétricas ainda sofrem com o período de seca, forçando o uso de fontes de energia mais caras.

“Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do SIN [Sistema Interligado Nacional] em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano. Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos”, explicou a Aneel.

Em períodos de seca e consequente baixa nos níveis dos reservatórios, é necessário captar energia de outros tipos de usina, como as termelétricas. Esse tipo de usina gera energia a partir de combustíveis fósseis, como diesel e gás. Além de ser mais poluente, é mais cara. Por isso, quando as termelétricas são acionadas, o custo da geração de energia aumenta e a bandeira tarifária muda.

Dentre as dicas trazidas pela Aneel para reduzir o valor da conta de luz, estão o uso racional do chuveiro elétrico (banhos mais curtos e em temperatura morna), do ar condicionado (manter os filtros limpos e reduzir ao máximo seu tempo de utilização) e do ferro de passar (juntar roupas para passar de uma só vez e começar por aquelas que exigem menor temperatura).

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Bolsonaro não descarta nova prorrogação do auxílio emergencial até 2022 - FDR - Terra

Um comunicado feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, 30, mencionou a possibilidade de o auxílio emergencial ter uma nova prorrogação. Lembrando que recentemente o Governo Federal já confirmou a extensão do benefício por mais três meses. 

Bolsonaro sugere nova prorrogação do auxílio emergencial com altas na pandemia
Bolsonaro não descarta nova prorrogação do auxílio emergencial até 2022  (Imagem: FDR)

De acordo com Bolsonaro, uma nova prorrogação seria efetivada caso a pandemia da Covid-19 não se estabilize mesmo com o avanço do calendário de vacinação.

“Se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial” declarou o presidente durante uma entrevista à 89 FM, rádio paulista.

Atualmente o auxílio emergencial contempla cerca de 39,1 milhão de brasileiros que recebem parcelas nos valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375.

A quantia é abaixo da oferta de 2020 que pagava parcelas de R$ 600 e depois R$ 300, além da cota dupla para mães solteiras chefes de família, que receberam R$ 1.200 e R$ 600, respectivamente. 

A parcela reduzida foi um dos pontos capazes de permitir que o auxílio emergencial voltasse a ser pago este ano, após três meses de espera, de janeiro a março.

Mesmo diante de todas as iniciativas, Bolsonaro não vê a manutenção do benefício a longo prazo como algo positivo, pois seria capaz de aumentar ainda mais a dívida pública do Brasil.

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Apesar de cogitar uma nova prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro alega que a economia brasileira está se recuperando gradativamente, ainda que em passos lentos.

Ele confessou que a prioridade do momento deveria ser a de aplicar e economizar recursos visando a evolução da economia e, manter o auxílio emergencial não é a alternativa mais viável mesmo que seja de extrema importância para famílias em situação de vulnerabilidade social. 

Em contrapartida, se o auxílio emergencial for prorrogado, haverá uma brecha no Orçamento de 2021 capaz de beneficiar o Bolsa Família. Embora a intenção do Governo Federal seja a de lançar o novo programa de transferência de renda ainda este ano, se houver a extensão do benefício emergencial o lançamento seria adiado para 2022.

Isso porque, os beneficiários do Bolsa Família fazem parte dos grupos com direito ao auxílio emergencial, motivo pelo qual o programa original está suspenso desde o ano passado.

É importante mencionar que o retorno do Bolsa Família ainda este ano não deve ser visto apenas como uma possibilidade, mas como uma realidade que precisa ser concretizada em breve. Pois 2022 é ano de eleições, portanto qualquer reformulação fica proibida durante todo este período.

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR.

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Vale-gás: governo pretende criar ajuda para beneficiários do Bolsa Família - Jornal Contábil

Conta de luz seguirá com bandeira vermelha mais cara em agosto, diz Aneel - Folha de S.Paulo

A bandeira tarifária nas contas de luz do Brasil continuará sendo vermelha patamar 2 em agosto, com custo adicional de R$ 9,492 para cada 100 kilowatts-hora consumidos, informou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (31).

Em meio à grave crise hídrica enfrentada pelo país, que afeta a geração hidrelétrica e faz com que um maior acionamento de térmicas —mais custosas— seja necessário, a entidade destacou em nota que as afluências nas principais bacias hidrográficas seguem entre as mais críticas do histórico.

"Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do SIN (Sistema Interligado Nacional) em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano", disse a Aneel.

"Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD)", acrescentou.

Essas são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada a cada mês.

Com a manutenção da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel também reforçou orientações para que os consumidores façam uso consciente da água e evitem o desperdício de energia.

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Preços do milho: veja o que pode mexer com o mercado na semana - Canal Rural

A última semana teve um forte movimento financeiro internacional , após reuniões do Federal Reserve, o “Fed” (banco central dos Estados Unidos), e relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Com isso, houve forte ação vendedora de fundos e investidores no mercado de commodities, desde minério de ferro até ouro. De acordo com a consultoria Safras & Mercado,  o milho, a soja e o trigo passaram pelo mesmo processo. A  forte alta do dólar no mercado internacional também pressiona as commodities.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da Safras & Mercado:

    • Chuvas atingem o Meio-Oeste dos EUA neste momento de definição da safra norte-americana
    • Mercado se prepara para o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) do próximo dia 12. Deve haver um ajuste de produtividade, possivelmente para baixo
    • Também deve haver ajuste para cima nas importações da China, mas uma maior safra chinesa 2021 à frente
    • Mercado entra em agosto com muitas estimativas de produtividade. No cenário brasileiro,  são contabilizados os avanços gerais de colheita. Mato Grosso já se aproxima de 70% do milho colhido, enquanto os demais estados têm o problema do grão ainda muito úmido e trabalhos devem avançar em agosto. Problemas de qualidade e peso do grão de milho vão aparecer claramente agora
    • Alguma pressão de venda pelo produtor e alguma baixa regional seriam normais neste momento do mercado
    • As empresas tentam importações de milho, mas há muito mais mídia do que volumes realmente contratados. Os custos de importação hoje chegam a R$ 92/ R$ 93 no porto, mais despesas portuárias, frete interno, PIS/Cofins e ICMS. Na prática, quatro navios estão em direção ao Brasil em agosto, com pouco mais de 80 mil toneladas, nada mais
    • O mercado consumidor tenta alguma pressão sobre os preços neste momento em que ainda teremos colheitas internas.
  • Veja também:
    Milho: mercado segue de olho no clima brasileiro e norte-americano

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Funcionários do IBGE reagem a críticas de Guedes: 'ignorância e inépcia' - Correio Braziliense

Israel Medeiros

postado em 31/07/2021 06:00

Funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) chamaram de “demonstrações públicas de ignorância e inépcia” as críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, à metodologia da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Para o sindicato nacional dos funcionários do IBGE (AssIBGE), as falas de Guedes são um delírio governamental que demonstram “uma vontade de regressar ao mundo sem informações”.

“Sob o argumento de que a instituição — vinculada ao Ministério da Economia — está na era da pedra lascada, (Guedes) não esconde seu desejo candente de restabelecer um tempo no qual os dados podiam ser escondidos. As saudades do governo Pinochet, no qual atuou, parecem lhe perturbar a alma”, disse a AssIBGE, em nota, acrescentando que esse tipo de comentário, vindo do ministro da Economia, é preocupante. No caso de Paulo Guedes, porém, “já não causa mais surpresa”.

Caquistocracia

“O IBGE é reconhecido pela excelência do quadro de servidores e goza da confiança do povo brasileiro. Resistirá aos ataques promovidos por esta caquistocracia que há de sucumbir aos bons ventos da democracia”, afirmou o sindicato. O termo caquistocacia é usado para designar uma forma de governo em que prevalecem os indivíduos com as piores qualidades.

Guedes disparou contra o IBGE após o instituto informar que a taxa de desemprego é de 14,6% — o que representa mais de 14 milhões de pessoas em busca de trabalho. No dia anterior, o ministro havia comemorado números do ministério indicando aumento de vagas com carteira assinada. Os dados do IBGE, porém, são mais abrangentes, pois reúnem informações tanto do mercado formal quanto do informal.

“A Pnad do IBGE está muito atrasada, pesquisa feita por telefone. É muito superior a metodologia do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que vem direto das empresas. Então, vamos ter que rever, inclusive acelerar os procedimentos lá no IBGE, porque o IBGE ainda está na idade da pedra lascada”, afirmou Guedes, ao sair de um evento no Rio de Janeiro.

“Estamos gerando praticamente 1 milhão de empregos a cada três meses e meio”, disse. “Desde o começo do ano, já geramos 1,5 milhão de empregos. Desde a pandemia, que cortou 1 milhão de empregos, já geramos 2,5 milhões”, acrescentou. A direção do IBGE preferiu não comentar os ataques do ministro.

Bolsa desaba com temor de risco fiscal

Preocupações com o ajuste fiscal e com o respeito ao teto dos gastos contaminaram as expectativas dos investidores e fizeram o Ibovespa, índice que mede o desempenho das principais ações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), derreter 3,08% ontem. O indicador caiu para 121.801 pontos e fechou julho com retração de 3,94%, depois de operar cinco meses no terreno positivo. Na semana, a bolsa perdeu 2,6%. O clima de incerteza afetou, também, o mercado de câmbio, e o dólar encerrou a sexta-feira em alta de 2,57%, alcançando R$ 5,21 para venda. A alta da moeda americana no mês (4,66%) é a maior desde janeiro (5,53%).

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Funcionários do IBGE reagem a críticas de Guedes: 'ignorância e inépcia' - Correio Braziliense
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Ainda não recebeu restituição de IR? Veja quando é paga a próxima - UOL Economia

A Receita Federal já pagou três lotes de restituição do Imposto de Renda 2021. No total, foram R$ 17,8 bilhões para 12,75 milhões de contribuintes.

Se você ainda não recebeu, saiba que ainda faltam dois lotes. Veja abaixo as próximas datas de pagamento:

  • 4º lote: 31 de agosto
  • 5º lote: 30 de setembro

A Receita não informa previamente quando vai pagar sua restituição. Alguns dias antes do pagamento de cada lote, você precisa consultar o site da Receita e verificar se sua restituição será paga naquele lote.

A restituição obedece a uma fila de entrega, ou seja, o contribuinte que envia a declaração antes, recebe a restituição primeiro. Apenas os idosos, pessoas com deficiência e professores têm preferência no pagamento, ou seja, recebem antes dos demais contribuintes.

Como checar se sua restituição foi liberada?

Para saber se sua declaração foi liberada, você deverá acessar o site da Receita ou usar o app para pessoa física da receita.

Também é possível checar o pagamento pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os sistemas Android e iOS

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Guedes imita Bolsonaro e ataca IBGE por revelar desemprego de 14,8 milhões - UOL Notícias

Copiando o comportamento do chefe, Paulo Guedes disse que o "termômetro" que mede o desemprego está quebrado só porque o tamanho da febre é constrangedor para ele. O ministro da Economia criticou a metodologia de cálculo usada pelo IBGE, nesta sexta (30), após o instituto divulgar que temos 14,8 milhões de pessoas procurando trabalho sem encontrar. Guedes disse que ele "está ainda na idade da pedra lascada".

Ironicamente, uma das principais características do período Paleolítico, que foi do surgimento dos primeiros hominídeos até uns 10 mil a.C., era que os seres humanos caminhavam o tempo todo em busca de sustento e abrigo. Mais ou menos como 14,6% da população brasileira, sob a sua gestão, neste momento.

O que nos leva a crer que não é o IBGE que ganhou ares de Idade da Pedra Lascada, mas, citando o economista Gil do Vigor, sob Guedes e Bolsonaro, o Brasil tá lascado.

O ministro reclamou que apesar do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontar um saldo positivo de 1,5 milhão de postos de trabalho no primeiro semestre deste ano, a Pesquisa Nacional por Amostra de domicílio (PNAD) Contínua, do IBGE, afirma que o país mantém 14,8 milhões de desempregados.

Diz que irá "rever" os procedimentos do instituto porque os métodos "não são os mais eficientes". E reclama de pesquisas realizadas por telefone durante a pandemia, por mais que o método tenha sido adotado pelas principais instituições em todo o mundo para evitar contaminação por covid-19.

O ministro não é burro, ele sabe que o Caged atua com empregos formais e a PNAD Contínua envolve a enorme massa de trabalhadores informais. Mas critica o indicador não por razões técnicas, mas políticas.

Segue assim os passos de Bolsonaro que, diante de altas taxas de desemprego, tem atacado não as suas causas, mas o IBGE, que informa o tamanho do problema. Voltando à metáfora do termômetro, é como se um médico, diante de uma febre, blasfemasse contra o aparelho ao invés de ministrar o remédio correto - médico que, aliás, deixou que o quadro do paciente chegasse a um estado crítico por sua omissão e negligência.

"Estamos criando empregos formais, e bastante, mês a mês, mas tem aumentado o desemprego por causa dessa metodologia do IBGE, que atendia ao governo da época. Esse tipo de metodologia, no meu entender é o tipo errado. Vou sofrer críticas do IBGE, mas eles podem mudar a metodologia", afirmou, em entrevista à CNN, no dia 8 de abril.

Para Guedes e Bolsonaro, a metodologia, que segue padrões internacionais, é errada porque não favorece o seu discurso. E, portanto, precisa ser mudada. Tal como Jair acusou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de mentir sobre o desmatamento na Amazônia porque as imagens de satélite não corroboravam as mentiras que ele contava.

Governo festeja o Caged e blasfema a PNAD Contínua

Como já disse aqui, governos autoritários, quando colocados contra a parede, reduzem a transparência de informações às quais a sociedade tem acesso a fim de adaptar a realidade à sua narrativa.

O ministro e o presidente afirmam que é impossível o Caged estar publicizando saldos positivos de contratações e o desemprego estar em um patamar alto. A reclamação não procede.

A taxa de desocupação depende de uma série de variáveis. Por exemplo, a quantidade de pessoas que já estavam procurando emprego sem sucesso. Mas também o montante que estava fora da força de trabalho e volta a procurar emprego ou inicia agora a busca pelo primeiro emprego.

Quem não está procurando emprego não é considerado desempregado pela metodologia da PNAD Contínua. Desempregado é quem está tentando encontrar emprego e não consegue. Ou seja, 14,8 milhões de pessoas. Quando a economia dá sinais de melhora, as pessoas voltam a procurar serviço. E, portanto, retornam à fila do desemprego se não encontram.

Com a volta paulatina de entrevistas presenciais, a PNAD Contínua pode apresentar alterações nos próximos resultados, mas a diferença não deve ser significativa. Ao mesmo tempo, os dados do Caged também estão sendo criticados por especialistas após mudança de metodologia promovida recentemente pelo governo, ampliando a base de referência. Ou seja, não são comparáveis e podem estar inflados.

Já virou folclore: toda vez que o Caged é divulgado, auxiliares de Bolsonaro têm feito festinha e tentado capitalizar nas redes sociais. Mas quando os dados da PNAD Contínua vêm a público, é só ranger de dentes e blasfêmias.

O negacionismo e as maracutaias do governo estenderam a gravidade da pandemia por mais tempo do que a média mundial. Ao lutar contra o isolamento social e demorar meses para comprar vacinas em número suficiente, ele manteve a covid-19 martelando a economia. Culpa governadores e prefeitos pela crise econômica oriunda da crise sanitária, mas é ele o arquiteto do desemprego prolongado.

Bolsonaro precisa parar de brigar com números e passar a trabalhar para ajudar a reduzi-los. De preferência, evitando projetos que reduzam proteções sociais e direitos trabalhistas em nome de gerar emprego, como tem sido a tônica da atual gestão.

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Guedes imita Bolsonaro e ataca IBGE por revelar desemprego de 14,8 milhões - UOL Notícias
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Bolsa Família 2021: Veja o calendário de pagamentos de agosto - Notícias Concursos

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  1. Bolsa Família 2021: Veja o calendário de pagamentos de agosto  Notícias Concursos
  2. Saiu! Calendário da 5ª, 6ª e 7ª parcela do auxílio emergencial é anunciado  FDR - Terra
  3. Quando serão pagas as próximas parcelas do Auxílio Emergencial  Edital Concursos Brasil
  4. Beneficiários receberão informações sobre a 5ª parcela do Auxílio Emergencial pelo Whatsapp  Notícias Concursos
  5. Auxílio emergencial 2022: benefício pode ser prorrogado  Tudo Bahia
  6. Ver cobertura completa no Google Notícias

Bolsa Família 2021: Veja o calendário de pagamentos de agosto - Notícias Concursos
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Com crise, 66% dos MEIs não pagam imposto e podem ficar sem Previdência - UOL

Os microempreendedores individuais (MEIs) registraram em maio de 2021 a maior taxa de calotes no pagamento de impostos ao governo. Dos 12,4 milhões de empresários registrados nessa categoria naquele mês, 65,7% não pagaram o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), conforme dados da Receita Federal. Quem não paga as contribuições em dia perde os benefícios previdenciários e pode ser inscrito na dívida ativa da União. Com isso, o CNPJ da empresa fica negativado e há restrições para conseguir crédito, por exemplo.

A taxa de calotes registrou uma alta de 6,97 pontos percentuais em relação a abril e é a maior desde o início da série histórica, que começou em janeiro de 2018. O pior resultado até então foi registrado em abril de 2020, quando 63,95% dos microempreendedores não pagaram os impostos ao governo. Em maio do ano passado, a inadimplência chegou a 58,4%.

O microempreendedor individual fatura anualmente até R$ 81 mil (R$ 6.750 por mês) e paga tributos mensais ao governo que variam de R$ 56 a R$ 61, de acordo com o setor de atividade.

Crise sanitária causa problemas, diz economista

O economista Paulo Ribeiro, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), declarou que a crise econômica decorrente da pandemia da covid-19 explica o aumento da inadimplência.

Segundo ele, os tributos recolhidos em maio correspondem ao faturamento de abril, mês em que prefeitos e governadores restringiram a circulação de pessoas nas cidades brasileiras.

"Tivemos em abril um pico de casos e de morte no Brasil. E os prefeitos e governadores restringiram a circulação de pessoas. A maioria dos MEIs é prestador de serviço. Com isso, não trabalharam. É natural que o pior momento da inadimplência coincida com o pior momento da pandemia", afirmou.

Outro problema apontado pelo economista é a escassez na oferta de crédito. Segundo ele, como o governo só renovou um dos programas de crédito do ano passado e com menos recursos disponíveis, as empresas voltaram a ter dificuldade financeira.

Empreendedor pode perder cobertura previdenciária

Como consequência do calote, o microempreendedor pode perder a cobertura previdenciária. Além disso, o empreendedor que ficar 12 meses consecutivos ser fazer os pagamentos perderá o registro e pode ser incluído na dívida ativa do governo.

A dívida com o governo pode ser parcelada. Para isso, o empresário deve entrar no Portal do Empreendedor e acessar a seção "Já Sou Microempreendedor Individual".

Em seguida, o interessado deve acessar a seção "Pagamento de Contribuição Mensal" e selecionar a opção "Parcelamento".

MEI que não está trabalhando pode dar baixa

O governo recomenda que os microempreendedores que não estejam trabalhando deem baixa na inscrição para não gerar novos débitos.

Para isso, o interessado deve acessar o Portal do Empreendedor e buscar a seção "Já Sou Microempreendedor Individual". Em seguida, ele deve buscar o serviço "Baixa".

Caso o MEI tenha débitos pendentes, deverá realizar a quitação dos meses em aberto. Para emitir os boletos pendentes, acesse o serviço "Pagamento de Contribuição Mensal" também disponível "Já Sou Microempreendedor Individual".

Os débitos serão gerados com o acréscimo de multas e juros relativos ao período de atraso. Há a possibilidade também de parcelamento dos débitos pendentes.

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Conta de luz continuará em agosto com taxa extra mais elevada, informa Aneel - G1

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a conta de luz continuará em agosto com a taxa extra mais elevada.

Portanto, com a decisão, seguirá em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, na qual são cobrados R$ 9,49 a mais na conta de luz a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos.

O valor de R$ 9,49 é 52% superior ao registrado em junho, quando a bandeira vermelha 2 também estava em vigor e custava R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh. O valo foi reajustado a partir de julho.

Há, ainda, a possibilidade de a agência subir novamente o valor da bandeira vermelha 2. Uma consulta pública foi aberta neste mês para decidir se a taxa dessa bandeira continuará em R$ 9,49 por 100 kWh ou se aumentará para R$ 11,5 por cada 100 kWh, em virtude da pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

Essa consulta pública foi encerrada em 30 de julho. Agora, a área técnica vai emitir seu parecer e o processo será levado para decisão da diretoria colegiada da Aneel. Ainda não tem data para isso acontecer.

Conforme informou a colunista do G1 Ana Flor, a tendência era os diretores da agência manterem o valor de R$ 9,49 para atender o governo.

Reservatórios de água estão baixos em 10 estados no Brasil

Reservatórios de água estão baixos em 10 estados no Brasil

Reservatórios

Segundo projeções da área técnica da Aneel, a tendência é que a bandeira vermelha patamar 2 vigore até novembro nas contas de luz. O motivo é o baixo nível de reservatórios das usinas hidrelétricas, fruto do mais seco período chuvoso em 91 anos, registrado de novembro de 2020 a abril de 2021.

Até quinta-feira (29), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste – responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do país – estavam em níveis muito baixos: 26,14%, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para efeitos de comparação, o nível água dos reservatórios em 2001, quando o país passou por um racionamento de energia, era de cerca de 27% em julho daquele ano. O ONS acredita que os reservatórios podem cair para 10% da sua capacidade até novembro deste ano, pois estamos no período seco (chuvas escassas).

Para evitar o esvaziamento completo dos reservatórios e garantir o fornecimento de energia, as usinas termelétricas têm sido acionadas. Porém, são mais poluentes e mais caras se comparadas às usinas hidrelétricas.

O aumento no custo da geração de energia é repassado para os consumidores através das bandeiras tarifárias e, se necessário, nos reajustes anuais de cada distribuidora de energia.

Apesar do baixo nível dos reservatórios, o governo descarta racionamento de energia em 2021.

Entenda as bandeiras tarifárias — Foto: Arte G1

Entenda as bandeiras tarifárias — Foto: Arte G1

Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar o custo de geração de energia.

A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas. Nesse caso, não há cobrança adicional na conta de luz.

Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas. Assim, a bandeira pode passar para as cores amarela e vermelha (patamar 1 ou 2), em que há o custo extra.

Antes do sistema de bandeiras, o custo do acionamento das térmicas era repassado atrasado, somente no ajuste anual das tarifas, o que acarretava na cobrança de juros e correção monetária, penalizando o consumidor.

Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre o "Endividamento recorde do brasileiro":

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Friday, July 30, 2021

'Não iremos furar o teto por causa do Bolsa Família', garante Guedes - Correio Braziliense

Israel Medeiros

postado em 30/07/2021 14:15 / atualizado em 30/07/2021 19:38

 (crédito: Wilson Dias/Agência Brasil)

(crédito: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro Paulo Guedes afirmou que a ampliação do Bolsa Família, que será transformado em um novo programa social do Executivo, tem margem orçamentária para manter o teto de gastos. Segundo ele, diante dos cálculos feitos, considerando um pagamento médio de R$ 300, o montante necessário seria de R$ 25 a R$ 30 bilhões — que já estariam no Orçamento da União.

“Nós fizemos os cálculos e as provisões para atender ao ministro João Roma (Cidadania), que pediu um aumento de 50% no Orçamento, e ao presidente Jair Bolsonaro, que pediu que o benefício médio fosse de R$ 300. Isso é um custo entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, que a gente já tem, já está no Orçamento. O Bolsa Família não ameaça o teto. O Orçamento está preparado para mandar um Bolsa Família mais robusto”, afirmou o ministro ao Valor Econômico, nesta sexta-feira (30/7), após um evento no Rio de Janeiro.

Em conversa com jornalistas ainda no evento, ele afirmou que, do ponto de vista orçamentário, “imprevistos, que sempre acontecem, terão de ser atacados diretamente”. “Nas primeiras informações que estão chegando, é possível que a gente tenha que rever alguma coisa. Mas até o momento, sabemos que a programação do Bolsa Família estava perfeitamente enquadrada dentro dos nossos planos da Lei de Responsabilidade Fiscal e de limite do teto”, disse Guedes.

Ao falar sobre os imprevistos, o ministro citou, a título de exemplo, gastos com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a eliminação do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins, determinada pelo STF e que resultará em uma queda de arrecadação nos próximos anos.

“O que acontece normalmente é que os Poderes são independentes e todos eles têm poder de afetar o Orçamento. Por exemplo, o Executivo, se decidisse fazer um Bolsa Família de R$ 400, R$ 500, R$ 600, afetaria os orçamentos. Uma decisão desse tipo tornaria o Orçamento fora da Lei de Responsabilidade Fiscal. Da mesma forma, o Legislativo, quando se reúne e decide aprovar programas — como aprovou o Fundeb, que é um excelente programa — coloca fora do teto porque sabe que é um impacto muito grande”, pontuou.

Guedes destacou, ainda, que a pasta está observando um “crescimento atípico” de uma determinada despesa pública, mas não revelou qual é. “Nós observamos que, no ano passado, começou a haver surgimento de uma ameaça, um crescimento muito atípico com determinada despesa. Nós estamos ainda processando algumas informações que estão chegando e os senhores podem ter certeza de que nós não furaremos o teto por causa do Bolsa Família, nada disso”, garantiu.

“Há fumaça no ar, mas prefiro não falar. Esse imprevisto acontecendo, nós teremos que atacar esse foco. Estamos trabalhando com um ataque direto a esse fator”, completou o ministro.

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