Entenda o posicionamento do Banco Central com a relação a paralisação desta terça-feira e o que diz o sindicato.
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Nesta terça-feira (23), os servidores do Banco Central divulgaram uma nota de repúdio a respeito do “uso eleitoral do Pix por certos grupos políticos”.
Assim, no comunicado, o Sinal (Sindicato Nacional Dos Funcionários do Banco Central) destacou que o sistema foi feito e implementado por servidores do Estado, “não pelo atual governante ou qualquer outro governo”.
Desse modo, essa nota foi divulgada após a fala do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Isso porque o presidente afirmou, no Jornal Nacional da última segunda-feira (22), que criou o Pix tirando dinheiro de banqueiros.
O que diz o sindicato do Banco Central?
Primeiramente, ao contestar essa informação, o sindicato afirmou que o governo atual criou diversos obstáculos, tanto contra a implantação do Pix quanto para demais projetos da autarquia.
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“Primeiramente, é importante ressaltar que o início do projeto do Pix é bem anterior ao mandato do atual presidente da República. A portaria do Banco Central n. 97.909, que instituiu o grupo de trabalho para desenvolver uma ferramenta interbancária de pagamento instantâneo, foi publicada em 3 de maio de 2018, muito antes da eleição do atual governo”, afirmou a entidade sindical.
Além disso, o Sinal destaca que “muitos governantes, no passado, já atuaram contra a autonomia técnica do BC ou tentaram tirar proveito eleitoral indevidamente. Isso não é nenhuma novidade”. Mas, apesar disso, o atual governo teria colocado obstáculos para o funcionamento do órgão.
Dentre esses obstáculos, o Sinal cita a redução do orçamento do Banco Central desde 2019, ameaças de cortes de salários e reduções nas jornadas de trabalho.
Paralisação dos servidores do Banco Central
Devido a toda essa situação, os servidores do Banco Central irão realizar nesta terça-feira (23), um ato virtual em protesto a lentidão do Governo Federal em enviar a Medida Provisória que possibilita a reestruturação de carreira do BC para o Congresso Nacional.
Desse modo, o Sinal espera que haja adesão de grande parte dos servidores ao movimento. Além disso, os funcionários exigem uma reunião com o ministro da Casa Civil, a fim de resolver a reestruturação de carreira.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
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