Rechercher dans ce blog

Wednesday, November 30, 2022

Como a 'PEC de Lula' aniquilará o emprego e a renda da população - O Antagonista

Como a PEC de Lula aniquilará o emprego e a renda da população
Foto: Adriano Machado/O Antagonista

A nota técnica da Câmara sobre a PEC da Gastança diz que, se aprovada como está, a emenda constitucional ampliará em mais de quatro vezes o déficit primário previsto para 2023, dos atuais R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões. De 0,6% para 2,46% do PIB.

A principal causa é a absoluta ausência de previsão de receita que compense o gasto.

“Consideradas todas as exclusões do teto, e mantida as atuais condições fiscais, sem novas receitas, a PEC sinaliza que o déficit primário poderá aumentar de cerca de R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões (63,7 + 175 +22,95), de 0,6 % para 2,46% do PIB.”

Os técnicos ressaltam que esse cálculo se refere apenas ao próximo ano fiscal, não ficando demonstrado o impacto da PEC nos anos subsequentes, nem o reflexo da ampliação nos resultados fiscais e na dívida pública. Uma simulação preliminar, porém, traça o panorama sombrio ao final do terceiro mandato de Lula.

Notícias relacionadas:

“Uma simulação preliminar efetuada mostra que o atendimento de novas demandas a partir de toda a margem advinda da exclusão do teto das despesas do programa Auxílio Brasil/Bolsa Família acarretará um impacto de R$ 175 bilhões/ano adicionais, ou 1,4% do PIB (em 2026). Com isso, a trajetória estimada da DBGG poderá aumentar 3,9% do PIB em dois anos, e 9,6% do PIB em quatro anos, sempre em relação ao cenário base (despesas no nível do PLOA, sem novas receitas). Ou seja, quanto mais se posterga o ajuste para conter o aumento da dívida, maior o esforço requerido para reconduzi-la à trajetória anteriormente desejada.”

Os técnicos alertam para o resultado negativo de uma política fiscal irresponsável, como a que está sendo sugerida pelo novo governo. É preciso desenhar que aqueles supostamente beneficiados pelo Bolsa Família de R$ 600 serão os mais prejudicados.

“Incertezas quanto à solidez e à segurança das regras fiscais têm reflexo negativo na atividade  econômica e no investimento. Maiores juros oneram a União ao mesmo tempo que desestimulam investimentos privados produtivos, afetando negativamente o nível de crescimento, emprego e a renda da população.”

E ainda: “A percepção de maior risco e a incerteza fiscal aumentam o custo da rolagem dos títulos públicos, com juros mais elevados. Em setembro de 2022 , o estoque da dívida pública federal era de R$ 5,7 trilhões, 95,54% interna, custo médio de 10,8% a.a., sendo que os juros acumulados já alcançavam R$ 416 bilhões. A dívida pública mobiliária (DPMFi) a vencer em 12 meses era de R$ 1,4 trilhão. Sem fonte de financiamento para ampliação de gastos, novos títulos públicos terão que ser emitidos para tal fim, ou seja, mais despesas com juros e elevação da dívida. A estimativa constante das informações complementares do PLOA 2023 é a de que o efeito de uma elevação de 1% na taxa de juros (SELIC +1pp) é de 0,6% da DLSP em 2023, cerca de R$ 29,8 bilhões.”

A nota traz ainda um dado extremamente importante sobre o espaço orçamentário que será aberto com a contabilidade criativa do PT e o risco de efeito “bola de neve”, a partir do aumento das despesas em mais R$ 129,5 bilhões.

quadro pec do lula

Os técnicos legislativos lembram que regras fiscais existem para impedir excessos e garantir a sustentabilidade da dívida. “Hipóteses de afastamento de regras podem existir, mas sempre como exceção amparada por elementos fáticos e acompanhadas de um plano de equilíbrio intertemporal das finanças públicas.” 

A conclusão é óbvia. “Desse modo, o aspecto mais crítico da proposição é a falta de indicação de como será equacionado o aumento do déficit nos próximos anos.” Resta saber se os senadores e deputados, responsáveis por avalizar a PEC, serão cúmplices dessa tragédia anunciada. Lembrem-se que em 2026 tem eleição de novo.

Leia a íntegra da NT aqui.

Mais notícias

Adblock test (Why?)


Como a 'PEC de Lula' aniquilará o emprego e a renda da população - O Antagonista
Read More

Como a 'PEC de Lula' aniquilará o emprego e a renda da população - O Antagonista

Como a PEC de Lula aniquilará o emprego e a renda da população
Foto: Adriano Machado/O Antagonista

A nota técnica da Câmara sobre a PEC da Gastança diz que, se aprovada como está, a emenda constitucional ampliará em mais de quatro vezes o déficit primário previsto para 2023, dos atuais R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões. De 0,6% para 2,46% do PIB.

A principal causa é a absoluta ausência de previsão de receita que compense o gasto.

“Consideradas todas as exclusões do teto, e mantida as atuais condições fiscais, sem novas receitas, a PEC sinaliza que o déficit primário poderá aumentar de cerca de R$ 63,7 bilhões para R$ 261,6 bilhões (63,7 + 175 +22,95), de 0,6 % para 2,46% do PIB.”

Os técnicos ressaltam que esse cálculo se refere apenas ao próximo ano fiscal, não ficando demonstrado o impacto da PEC nos anos subsequentes, nem o reflexo da ampliação nos resultados fiscais e na dívida pública. Uma simulação preliminar, porém, traça o panorama sombrio ao final do terceiro mandato de Lula.

Notícias relacionadas:

“Uma simulação preliminar efetuada mostra que o atendimento de novas demandas a partir de toda a margem advinda da exclusão do teto das despesas do programa Auxílio Brasil/Bolsa Família acarretará um impacto de R$ 175 bilhões/ano adicionais, ou 1,4% do PIB (em 2026). Com isso, a trajetória estimada da DBGG poderá aumentar 3,9% do PIB em dois anos, e 9,6% do PIB em quatro anos, sempre em relação ao cenário base (despesas no nível do PLOA, sem novas receitas). Ou seja, quanto mais se posterga o ajuste para conter o aumento da dívida, maior o esforço requerido para reconduzi-la à trajetória anteriormente desejada.”

Os técnicos alertam para o resultado negativo de uma política fiscal irresponsável, como a que está sendo sugerida pelo novo governo. É preciso desenhar que aqueles supostamente beneficiados pelo Bolsa Família de R$ 600 serão os mais prejudicados.

“Incertezas quanto à solidez e à segurança das regras fiscais têm reflexo negativo na atividade  econômica e no investimento. Maiores juros oneram a União ao mesmo tempo que desestimulam investimentos privados produtivos, afetando negativamente o nível de crescimento, emprego e a renda da população.”

E ainda: “A percepção de maior risco e a incerteza fiscal aumentam o custo da rolagem dos títulos públicos, com juros mais elevados. Em setembro de 2022 , o estoque da dívida pública federal era de R$ 5,7 trilhões, 95,54% interna, custo médio de 10,8% a.a., sendo que os juros acumulados já alcançavam R$ 416 bilhões. A dívida pública mobiliária (DPMFi) a vencer em 12 meses era de R$ 1,4 trilhão. Sem fonte de financiamento para ampliação de gastos, novos títulos públicos terão que ser emitidos para tal fim, ou seja, mais despesas com juros e elevação da dívida. A estimativa constante das informações complementares do PLOA 2023 é a de que o efeito de uma elevação de 1% na taxa de juros (SELIC +1pp) é de 0,6% da DLSP em 2023, cerca de R$ 29,8 bilhões.”

A nota traz ainda um dado extremamente importante sobre o espaço orçamentário que será aberto com a contabilidade criativa do PT e o risco de efeito “bola de neve”, a partir do aumento das despesas em mais R$ 129,5 bilhões.

quadro pec do lula

Os técnicos legislativos lembram que regras fiscais existem para impedir excessos e garantir a sustentabilidade da dívida. “Hipóteses de afastamento de regras podem existir, mas sempre como exceção amparada por elementos fáticos e acompanhadas de um plano de equilíbrio intertemporal das finanças públicas.” 

A conclusão é óbvia. “Desse modo, o aspecto mais crítico da proposição é a falta de indicação de como será equacionado o aumento do déficit nos próximos anos.” Resta saber se os senadores e deputados, responsáveis por avalizar a PEC, serão cúmplices dessa tragédia anunciada. Lembrem-se que em 2026 tem eleição de novo.

Leia a íntegra da NT aqui.

Mais notícias

Adblock test (Why?)


Como a 'PEC de Lula' aniquilará o emprego e a renda da população - O Antagonista
Read More

Consignado do Auxílio Brasil: Bolsonaro na mira de investigação após ofertar empréstimo - Consulta Pública

O Ministério Público (MP) voltou a solicitar ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue um suposto uso eleitoral do empréstimo consignado para beneficiários do Programa Auxílio Brasil. Neste novo pedido, é solicitada a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da presidência da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o subprocurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, “há a possibilidade de a empresa pública haver incorrido em flagrante desvio de finalidade pública, utilizando-se indevidamente de seus recursos e de sua estrutura para interferir politicamente nas eleições presidenciais, situação a demandar notoriamente a atuação do TCU”.

Furtado afirma em seu pedido ao TCU que vê indícios de que o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil foi utilizado para que Bolsonaro conseguisse interferir nas eleições, supostamente utilizando a liberação de recursos da Caixa para alcançar a simpatia do eleitorado atendido pelo programa de transferência de renda.

O subprocurador afirma ainda que a suposta situação demanda a atenção e a ação do TCU, pois a Caixa é um banco público, ou seja, pertence ao país, e se Bolsonaro realmente utilizou o consignado com fim eleitoral, isso significa que foram utilizados recursos públicas para favorecimento de um candidato, o que é proibido pela lei eleitoral e fiscal do país.

Bolsonaro pode ser investigado pelo empréstimo do Auxílio Brasil

Furtado pediu ainda que o TCU apure “a responsabilização dos agentes envolvidos com a devida delimitação do papel de cada um, especialmente do presidente da Caixa Econômica Federal e do suposto envolvimento do ainda presidente da República, Sr. Jair Messias Bolsonaro”.

Sendo assim, se o pedido do subprocurador do MP for atendido, o TCU investigará a participação de Bolsonaro e da presidente da Caixa, Daniella Marques, no suposto uso eleitoral do empréstimo, identificando e apontando qual foi o possível papel de cada um na suposta irregularidade envolvendo o consignado do Auxílio Brasil.

Sugestões para você

Novo pedido de investigação relacionado do consignado do Auxílio Brasil

Em outubro, o subprocurador Lucas Furtado já havia entrado com um pedido no TCU solicitando que fosse investigado um suposto uso político do consignado do Auxílio Brasil e as suas possíveis causas prejudiciais nas finanças da Caixa, afirmando que a liberação do crédito não tinha critérios, pois visava apenas melhorar a imagem do atual presidente frente as famílias mais pobres.

Por conta disso, os trabalhos relacionados ao empréstimo foram paralisados na Caixa na semana anterior ao segundo turno das eleições por uma orientação do ministro do TCU Aroldo Cedraz, que recebeu o pedido de Furtado e ficou responsável por investigar e analisar os critérios do banco para liberação dos valores e se as concessões até ali haviam prejudicado a Caixa.

Em seu relatório final, o ministro disse que o uso eleitoral do crédito deveria ser investigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é o responsável por assuntos relacionados as eleições, e afirmou não ter encontrado irregularidades que pudessem provocar prejuízos ao banco, orientando que o crédito poderia voltar a ser ofertado normalmente na primeira semana de novembro.

Caixa cancelou consignado do Auxílio Brasil

Porém, antes de liberar o crédito, a Caixa informou que os trabalhos relacionados ao consignado do Auxílio Brasil seriam suspensos novamente por mais duas semanas, tempo necessário para que o banco, a Dataprev e o Ministério da Cidadania fechassem a folha de pagamentos do programa de transferência de renda, e por conta disso, o empréstimo deveria voltar a ser liberado para novas contratações no dia 14 deste mês.

No entanto, o que aconteceu na prática é que desde a suposta liberação para novas contratações, no dia 14 de novembro, o aplicativo Caixa Tem e os sistemas das agências tem negado a grande maioria dos novos pedidos do consignado do Auxílio Brasil, e segundo uma reportagem do UOL, isso se deve a uma mudança interna nas regras para concessão do empréstimo que está impedindo que clientes em situação de vulnerabilidade social solicitem crédito, sendo esse o público atendido pelo programa social e o público-alvo do consignado.

Até o momento a Caixa não anunciou oficialmente que cancelou o consignado e nem que mudou as regras, mas informou ao UOL que “a concessão de crédito obedece a critérios internos de governança, com base no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.

Adblock test (Why?)


Consignado do Auxílio Brasil: Bolsonaro na mira de investigação após ofertar empréstimo - Consulta Pública
Read More

Dólar fecha em queda e volta a ficar abaixo de R$ 5,30 - g1.globo.com

Tuesday, November 29, 2022

Ibovespa hoje sobe com avanço da PEC da Transição no Senado; dólar recua a R$ 5,28 - InfoMoney

Com uma Nova York “preguiçosa”, com poucos movimentos nos principais índices, que terminaram negativos, a bolsa brasileira mais uma vez focou na PEC da Transição (ou do Bolsa Família), que conseguiu o mínimo de 27 assinaturas necessárias e passou a tramitar no Senado Federal. O presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no final do dia, disse que a matéria entra na CCJ semana que vem e terá prioridade no Parlamento, para que o benefício possa ser pago em janeiro. Não deu indicações sobre tempo da excepcionalidade fora do Teto, nem do valor. Mas o mercado espera que possa haver desidratação. Com o texto finalmente andando, os investidores se animaram, mesmo sabendo como tudo começa e não fazendo a menor ideia de como as coisas vão terminar. As ações mais pesadas do Ibovespa subiram: Vale (VALE3) subiu 3,86%; Petrobras (PETR4;PETR3) ganhou, respectivamente, 4,30% e 4,19%; bancos avançaram em bloco, com destaque para o Bradesco (BBDC4) ficando com mais 1,17% e o Itaú Unibanco (ITUB4), com mais 0,86%; e o varejo se recuperou um pouco da queda de ontem, com Magazine Luiza (MGLU3) caminhando 1,20%. As siderúrgicas se beneficiaram com minério de ferro e o possível alívio das restrições na China, especialmente a CSN (CSNA3), que disparou 8,47%. BAIXAS – Quase não existiram, foram menos de 20, mas Embraer (EMBR3) liderou as quedas, com menos 3,64%, enquanto as de papel e celulose sentiram mais um profundo recuo do dólar – Klabin (KLBN11) desceu 3,10% e Suzano (SUZB3) perdeu 2,97%. A oscilação segue a marca de novembro e amanhã é o último dia do mês. O que virá a partir daí ainda é uma incógnita. (Fernando Lopes)

Adblock test (Why?)


Ibovespa hoje sobe com avanço da PEC da Transição no Senado; dólar recua a R$ 5,28 - InfoMoney
Read More

Mercado torce por PEC desidratada e pode ter “voo de galinha” no rali de fim de ano, diz Mollica, do Opportunity - InfoMoney

As semanas de intensa negociação ficaram para trás e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição foi protocolada no Senado nesta segunda-feira (28) sem grandes novidades. Após uma disputa de discursos, o foco agora estará na dificuldade que o novo governo eleito demonstrou em termos de articulação para aprovar o texto, na avaliação de Marcos Mollica, gestor do fundo multimercado Opportunity Total.

“Existe uma dificuldade de articulação. O mercado está enxergando que vai ser difícil aprovar a PEC do jeito que ela está. Ela deve ser desidratada consideravelmente. Agentes estão se apegando a isso”, diz o gestor ao InfoMoney.

Não à toa, o dia seguinte à entrega do texto é marcado pela queda dos juros futuros e pelo recuo do dólar, na avaliação de Mollica. Se o texto tivesse trazido novidades e o novo governo eleito tivesse maior capacidade de virar o jogo e aprová-lo da forma como está, ele acredita que o mercado poderia voltar a piorar.

Leia mais:
Ibovespa hoje amplia ganhos com assinaturas para PEC; dólar recua a R$ 5,29

As dificuldades de negociação ficaram explícitas, especialmente depois que o governo demorou cerca de duas semanas para protocolar o texto definitivo no Senado com poucas novidades em relação à minuta apresentada por Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, semanas antes.

A versão apresentada agora inclui uma autorização para gastar pelo menos R$ 198 bilhões acima do teto por ano, valor que engloba despesas com o novo Bolsa Família e investimentos públicos. No novo texto, o governo também limita o período de retirada do novo Bolsa Família por quatro anos, a partir de 2023, e não mais por prazo indeterminado.

Outra mudança está na permissão para usar até R$ 22,9 bilhões de excesso de arrecadação com investimentos apenas a partir de 2023, e não mais a partir deste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia mais:
PEC da Transição é protocolada no Senado, com Bolsa Família fora do teto de gastos por 4 anos e R$ 198 bilhões de espaço fiscal

“A PEC em si está dizendo muito pouco. Esse conteúdo já foi analisado [pelo mercado]. A conclusão é que é um valor muito alto e ruim do ponto de vista da credibilidade fiscal”, afirma o executivo, ao destacar que o aumento do risco fiscal poderia reverberar para o câmbio e a desancoragem das expectativas de inflação.

Na avaliação de Mollica, um gasto extra entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões já seria suficiente para cumprir algumas promessas de campanha como a renovação do novo Bolsa Família de R$ 600 por mês, com adicional de R$ 150 por filho menor de seis anos, além do reajuste do salário mínimo.

“É suficiente. É palatável para o mercado. Mesmo se fosse o outro governo que tivesse ganhado a eleição, isso já iria ocorrer de qualquer jeito. O mercado sacodiria a poeira e seguiria em frente”, afirma. Para ele, o problema está em valores muito acima de R$ 150 bilhões, caso de agora, em que o cenário fica mais negativo.

De qualquer forma, Mollica avalia que há espaço para “agradar” os agentes , que estão em “compasso” de espera para ver como começa a tramitação da PEC.

Próximo Copom

Embora a proposta possa sofrer desidratação, como acredita Mollica, as projeções de economistas consultados pelo Banco Central no Relatório Focus apresentam piora desde a apresentação da PEC. Nesta semana, o ponto médio das estimativas para a inflação em 2023 estava em 5,02%, acima dos 5,01% vistos na semana passada e dos 4,94% registrados um mês antes.

Também houve piora nas projeções para a Selic do ano que vem, que agora estão em 11,50% ao ano, acima dos 11,25% vistos cerca de um mês antes, conforme o último Focus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O gestor afirma que a piora das projeções de inflação tende a colocar uma pressão sobre o Banco Central, com a expectativa de uma retomada das altas de juros no ano que vem. A poucos dias da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, ele observa que a autoridade monetária deve trazer um discurso bem duro, em linha com o que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tem sinalizado.

Leia mais:
Campos Neto pede que haja coordenação entre políticas fiscal e monetária

“Ele já vai dar o recado que uma piora muda o quadro. Vai manter a porta aberta para a possibilidade de retomar altas. O cenário é incerto, ele [BC] não vai querer se comprometer”, alerta Mollica, que diz que o Copom também vai enfatizar que o balanço de riscos está mudando.

Para o gestor, se tudo ocorrer bem e a PEC for desidratada, prevendo gastos extras em torno de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões, o BC ainda tem chance de reduzir os juros a partir do segundo semestre do ano que vem. Porém, não é possível descartar que o rombo seja maior. Por essa razão, ele prefere não fazer projeções para a Selic no ano que vem.

Isso porque o gestor alerta que a casa está em processo de revisão de vários indicadores macroeconômicos, mas que aguarda uma definição sobre a PEC para divulgar os novos números.

Sem posição em juros e de olho no fortalecimento do real

Com dificuldade de mensurar qual deve ser a direção para os juros no ano que vem, Mollica diz que está sem posição nessa classe de ativos nos fundos da Opportunity atualmente.

O gestor explica que, um pouco antes das eleições, a casa estava com uma alocação aplicada (que se beneficia do recuo) em juros do Brasil. Após o período eleitoral, com a piora do quadro fiscal, a gestora chegou a montar uma exposição tomada (que aposta na alta) em juros, mas afirma que se desfez da alocação recentemente.

“Mesmo com uma PEC mais enxuta, vai ficar um problema de credibilidade [fiscal]. Acho que vai ser difícil o BC cortar os juros”, pondera.

Com o olhar mais cauteloso sobre os juros, o gestor acredita que a melhor aposta no momento é na queda do dólar contra o real. Mollica vê o carry (carrego) como favorável. A posição é montada juntamente com uma alocação que se beneficia da queda da Bolsa brasileira (vendida).

Isso ocorre porque a expectativa de que a Selic permanecerá elevada por mais tempo alimenta a entrada de dólares de operadores de carry, que tomam empréstimos em dólares para investir em títulos brasileiros de maior rendimento. Esse movimento tende a favorecer o real frente ao dólar.

“Estamos com uma posição neutra em Brasil, vendidos em dólar e na Bolsa brasileira. Acreditamos que tem um diferencial de performance e um ganho com o diferencial de juros”, destaca.

Rali da Bolsa

Para ele, o viés é negativo para a Bolsa, que deve ser afetada por um cenário de juros elevados e grandes incertezas na China. Nesse sentido, o profissional acredita que a chance para que haja um rali de fim de ano é menor em 2022. “Se tiver, vai ser voo de galinha. Vai ser um rali de alívio porque o mercado eliminou os cenários mais extremos”, avalia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Do ponto de vista externo, Mollica diz que o cenário não é muito construtivo, porque a perspectiva é de desaceleração da economia global e há problemas na China com a imposição de restrições contra a Covid-19.

Já do ponto de vista local, ele destaca que as taxas longas devem ficar pressionadas e isso deve pesar sobre a atividade, mesmo que seja aprovado um pacote mais enxuto com a PEC, o que deve penalizar a Bolsa local.

Leia mais:
Qual será a nova carteira do Ibovespa? Analistas projetam saída de ações da Positivo (POSI3) e nenhuma inclusão

Enquanto isso, no portfólio internacional, a casa diz que diminuiu as posições tomadas em juros e acredita que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) está entrando na última “milha” do ajuste monetário, fazendo com que a taxa terminal encerre o ano que vem entre 5% e 5,25%.

Ao mesmo tempo, a casa está com posições vendidas em Bolsa americana, porque acredita que as expectativas de lucro ainda não são condizentes com a desaceleração esperada para a atividade econômica do País.

Apesar de ter se desfeito de posições aplicadas em juros no Brasil, Mollica conta que a casa iniciou exposição aplicada em países já próximos do fim do ciclo de aperto, caso de Canadá, Austrália, México e Chile.

Adblock test (Why?)


Mercado torce por PEC desidratada e pode ter “voo de galinha” no rali de fim de ano, diz Mollica, do Opportunity - InfoMoney
Read More

Brasil cria 159 mil empregos formais em outubro, 37% menos que no ano passado - Globo

Carteira de trabalho — Foto: Reprodução

Carteira de trabalho — Foto: Reprodução

A economia brasileira gerou 159,4 mil empregos com carteira assinada em outubro deste ano, informou nesta terça-feira (29) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

O resultado representa piora em relação a outubro do ano passado, quando foram criados 252,5 mil empregos formais. A queda, nesta comparação, foi de 36,9%.

Ao todo, segundo o governo federal, em outubro foram registradas:

  • 1,78 milhão de contratações;
  • 1,63 milhão de demissões.
Criação de Empregos Formais
Resultados dos últimos 13 meses
Fonte: Ministério do Trabalho

Já em outubro de 2020, em meio à primeira onda da Covid-19, foram abertos 365,9 mil empregos com carteira assinada.

Acumulado do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 2,32 milhões de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e outubro.

O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 2,75 milhões de vagas.

Ao final de outubro de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,99 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado representa aumento na comparação com setembro deste ano (42,83 milhões) e com outubro de 2021 (40,65 milhões).

De acordo com o ministro do Trabalho e da Previdência Social, José Carlos Oliveira, os números de outubro abrem a possibilidade de que os empregos formais, criados em todo ano de 2022, somem mais de 2,5 milhões de vagas formais. Geralmente há demissões no mês de dezembro.

“A economia está no rumo certo”, declarou ele.

Os números do Caged de outubro de 2022 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.

Empregos por setor
Abertura de vagas em outubro de 2022
Fonte: Ministério do Trabalho

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em outubro
Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.932,93 em outubro deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a setembro (R$ 1.940,21).

Na comparação com outubro de 2021, porém, houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 1.910,11.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,7% no terceiro trimestre deste ano - menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015, mas com a falta de trabalho ainda atingindo 9,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.

VÍDEOS: notícias de economia

Adblock test (Why?)


Brasil cria 159 mil empregos formais em outubro, 37% menos que no ano passado - Globo
Read More

Monday, November 28, 2022

Consignado do Auxílio Brasil: R$5 bilhões foram liberados, diz Banco Central - Consulta Pública

O Banco Central informou nesta segunda-feira (28) que o valor emprestado em outubro para as famílias atendidas pelo Programa Auxílio Brasil através do empréstimo consignado somam mais de R$5 bilhões, quantia que elevou o valor emprestado nesta modalidade de crédito em todo o país.

Segundo o Banco Central, antes do consignado do Auxílio Brasil, eram emprestados nesta modalidade por volta de R$1,57 bilhões ao mês, porém, após o crédito para os beneficiários do programa de transferência de renda ser liberado para contratações, a quantia emprestada ao mês subiu para R$6,73 bilhões.

“Tínhamos um mercado bastante estável, por volta de R$ 1,5 bilhão [em crédito consignado ao setor privado]. Se a gente disser que se manteve na média, é bastante esperado que o crescimento dessas operações tenha sido derivado de operações de Auxílio Brasil”

Banco Central

Os dados são referentes ao mês de outubro e são de todos os bancos ou financeiras que emprestaram algum valor para os beneficiários do Auxílio Brasil no período, no entanto, a Caixa Econômica Federal divulgou que entre 10 e 25 de outubro foram emprestados mais de R$4,2 bilhão para mais de 1,6 milhão de beneficiários do programa social.

Mais de R$5 bilhões já foram liberados através do consignado do Auxílio Brasil

Sugestões para você

Os números revelam a importância da Caixa na concessão do empréstimo consignado para as famílias do Auxílio Brasil, já que o banco público emprestou R$4,2 bilhões dos R$5 bilhões que foram contratados no período, apesar de doze empresas terem sido credenciadas para trabalhar com o crédito e quatro delas terem ofertado o empréstimo de fato.

No entanto, o suposto sucesso da linha de crédito não foi suficiente para que a Caixa seguisse operando o consignado do Auxílio Brasil, já que, de acordo com uma reportagem do site UOL, o banco mudou as regras para concessão do crédito no dia 14 de novembro, e essas mudanças serviriam para, na prática, evitar que novas solicitações sejam aprovados.

Consignado do Auxílio Brasil cancelado pela Caixa

A reportagem afirma ter conseguido documentos repassados internamente para os funcionários das agencias afirmando que as regras e exigências para a liberação do empréstimo do Auxílio Brasil e de outras modalidades de crédito tinham sido alteradas para os clientes que oferecem o maior risco de inadimplência, que são a grande maioria dos beneficiários do Auxílio Brasil.

Os trabalhos relacionados ao empréstimo estavam paralisados desde o final de outubro e as novas regras foram estabelecidas no dia 14 de novembro, data em que o crédito foi liberado para contratação novamente, dessa forma, apesar da liberação do empréstimo do Auxílio Brasil na teoria, na prática o banco parou de aprovar as solicitações já feitas e não autoriza mais novos pedidos.

Apesar dos beneficiários não estarem conseguindo realizar novas solicitações e nem receber novas aprovações de pedidos já realizados, até o momento a Caixa não anunciou oficialmente que cancelou o consignado e nem que mudou as regras do empréstimo do Auxílio Brasil, mas informou ao UOL que “a concessão de crédito obedece a critérios internos de governança, com base no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.

O empréstimo consignado para beneficiários do Programa Auxílio Brasil foi liberado para contratação pelo Ministério da Cidadania no dia 10 de outubro, e das doze empresas que foram autorizadas, apenas quatro trabalharam de fato com o consignado, mas era a Caixa que tinha a maior relevância, e desde a semana anterior as eleições os beneficiários já não conseguem mais solicitar o empréstimo e nem receber uma posição clara sobre os pedidos já realizadas que ainda estão em processamento ou que foram negados.

Adblock test (Why?)


Consignado do Auxílio Brasil: R$5 bilhões foram liberados, diz Banco Central - Consulta Pública
Read More

Argentina: Nova rodada do 'dólar soja' começa nesta 2ª feira (28), agora com 230 pesos por 1 dólar - Notícias Agrícolas

Logotipo Notícias Agrícolas

Começa nesta segunda-feira (28), a nova rodada do chamado 'dólar soja' na Argentina. A medida foi anunciada na última sexta-feira (25) pelo ministro da economia, Sérgio Massa, indicando um dólar a 230 pesos, maior do que em setembro, quando eram 200. A medida é válida até 31 de dezembro. 

"O sistema estabelecerá uma taxa de câmbio especial de 230 pesos argentinos e será aplicado à soja e aos registros de exportação do complexo industrial da soja", informa o portal local Infocampo.

O objetivo do governo argentino é o de alcançar a cifra de US$ 3 bilhões, já que a nação sofre uma severa falta de dólares e precisa começar a arcar com seus compromissos financeiros, em especial com o FMI (Fundo Monetário Internacional). 

Embora a medida tenha sido duramente criticada por diversos setores do agronegócio da Argentina, os exportadores afirmaram ser este um momento importante para a medida. 

"Enxergamos essa nova condição como uma melhora que, mesmo que temporária, terá impacto direto no preço da soja no mercado interno", disse Gustavo Idígoras, presidente da Câmara da Indústria do Petróleo e do Centro dos Exportadores de Grãos. (Ciara-CEC) à mídia local. "A decisão de vender a soja está sempre nas mãos do produtor , e será ele quem decidirá quando vender, entendendo que desta vez o câmbio só vai durar até o final de dezembro", completa. 

IMPACTOS SOBRE O COMPLEXO SOJA

"A Argentina distorceu a dinâmica global da soja com o primeiro esquema e pode distorcer novamente" acredita o senior risk manager da Hedge Point Global Markets, Victor Martins. No ciclo anterior, foram fixadas cerca de 13 milhões de toneladas, sendo dois terços para o mercado interno e o restante para exportação. 

Ainda de acordo com cálculos da Hedge Point Global Markets, há ainda perto de 12 milhões de toneladas da soja ainda a ser comercializada da safra 2021/22, volume que se mostra apertado frente a uma constante baixa no saldo exportável de trigo diante das perdas da safra atual do país em função das severas adversidades climáticas. 

"O governo busca medidas para compensar a baixa no saldo de exportações agrícolas assim como na necessidade de aumento da reserva cambial", explica Martins. 

Ainda como explica Victor Martins, senior risk manager da hEDGE Point Global Markets, o primeiro impacto do dólar soja 2.0 poderia ser dar sobre o mercado spot da oleaginosa na Argentina, afinal, o plantio no país está atrasado, a safra nova ainda é muito incerta e essas incertezas tiram a segurança do produtor local para novas fixações. 

Já para as indústrias, com uma pressão na margem de esmagamento, poderia ser registrada uma queda nos prêmios tanto do farelo, quanto do óleo. No caso das exportações, em dezembro e janeiro poderia haver mais concorrência com a nova soja do Brasil que começa a chegar ao mercado. Já para o período de fevereiro e março, "queda na CBOT ou nos prêmios FOB portos 2022/23". 

Com a Argentina mais presente, o programa norte-americano poderia ficar menor, resultando em um aumento dos estoques do grão nos EUA, pesando sobre os futuros da commodity na CBOT. 

"Argentina pode “exportar” margem de esmagamento negativa para Brasil/EUA assim como prêmios mais fracos FOB portos na exportação", explica o executivo. "A China está pouco coberta para janeiro/fevereiro e deve se abastecer de soja argentina".

Em outubro, a nação asiática importou 923 mil toneladas de soja da Argentina, 470% mais na comparação anual, "somando 2 milhões de toneladas desde setembro, pós estabelecimento da medida. Assim, podemos afirmar que a Argentina “tomou mercado” de mais de 2 milhões de toneladas de soja origem Brasil/EUA que outrora deveria ser destinado à China", complementa. 

Adblock test (Why?)


Argentina: Nova rodada do 'dólar soja' começa nesta 2ª feira (28), agora com 230 pesos por 1 dólar - Notícias Agrícolas
Read More

13º salário: empresas têm até dia 30 para pagar 1ª parcela; confira regras - UOL Economia

Termina na quarta-feira (30) o prazo para as empresas pagarem a primeira parcela do 13º salário para os trabalhadores com carteira assinada.

O pagamento deve ser, no mínimo, de 50% do valor a que tem direito o funcionário. A segunda parcela tem como data limite o dia 20 de dezembro.

Caso a empresa queira pode efetuar o pagamento do 13º salário em parcela única também até esta quarta-feira.

Veja abaixo as regras para recebimento do 13º salário.

Quem tem direito ao 13º salário? Todos os trabalhadores com carteira assinada têm direito a receber o equivalente a um mês de salário extra, se tiver trabalhado o ano inteiro na empresa.

Para aqueles que não cumpriram os 12 meses, o pagamento do 13º tem de ser proporcional ao período trabalhado. Por exemplo, se trabalhou seis meses, recebe metade do 13º.

Como saber o valor? Quem trabalhou o ano inteiro, recebe o equivalente a um mês de salário. Para os demais, o cálculo proporcional inclui só os meses em que a pessoa trabalhou pelo menos 15 dias. Isto é, se o funcionário trabalhou menos do que isso, como 12 dias, por exemplo, esse mês não deve ser considerado no cálculo do 13º.

De que forma é feito o cálculo da primeira parcela do 13º? O empregador deve calcular 1/12 do salário do empregado a cada mês e, em seguida, multiplicar o resultado pelo total de meses de trabalho válidos daquele ano.

A primeira parcela não tem descontos e pode ser calculada pela metade do último salário bruto recebido, geralmente o de novembro.

Esse cálculo deve sempre considerar a maior remuneração, caso o empregado tenha tido aumento salarial. Verbas de natureza salarial, como horas extras, adicionais noturnos ou comissões, devem ser somadas nessa conta.

A conta do 13º proporcional é feita da seguinte forma: deve-se dividir o salário bruto de novembro por 12 e multiplicar o resultado pelo número de meses em que trabalhou. A primeira parcela do 13º salário equivale à metade desse valor.

E como fazer a conta da segunda parcela? Diferentemente da primeira, ela tem desconto de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e Imposto de Renda.

Para chegar ao resultado, é utilizado o último salário bruto recebido, de novembro, ou proporcional aos meses trabalhados na empresa.

O desconto do INSS deve seguir as regras da tabela progressiva, que tem alíquotas variáveis a depender da remuneração:

  • 7,5% para quem ganha um salário mínimo (R$ 1.212);
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35;
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03;
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22.

Para chegar ao valor do INSS a ser descontado, é preciso saber a faixa salarial do empregado.

Depois, é necessário subtrair o valor mínimo da faixa e multiplicá-lo pelo percentual da alíquota. O resultado será o valor a ser descontado nessa faixa.

Por fim, deve-se somar o valor das alíquotas menores para chegar ao resultado final de desconto do INSS.

Quando é pago o 13º salário dos aposentados? Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já receberam as duas parcelas do 13º de 2022.

Neste ano, o governo federal antecipou o pagamento do benefício. Por isso, os cerca de 31 milhões de segurados já receberam o dinheiro. A primeira parcela foi paga em maio e a segunda, em junho.

Em 24 de novembro, o INSS iniciou pagamento do 13º salário para os segurados que começaram a receber aposentadorias ou benefícios a partir de maio de 2022.

Quem pode receber o 13º do INSS? Tem direito a esse abono os segurados aposentados, pensionistas e quem recebeu durante o ano alguns tipos de auxílios. Cidadãos que recebem BPC (Benefício de Prestação Continuada) e RMV (Renda Mensal Vitalícia) não têm direito ao 13º salário.

Segundo o calendário do INSS, os depósitos serão feitos primeiro para quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.212). A partir de 1º de dezembro, será pago o 13º de quem ganha acima do piso nacional.

O calendário oficial de novembro é o seguinte:

Até um salário mínimo (R$ 1.212):

  • Benefício final 1 - 24 de novembro (quinta-feira);
  • Benefício final 2 - 25 de novembro (sexta-feira);
  • Benefício final 3 - 28 de novembro (segunda-feira);
  • Benefício final 4 - 29 de novembro (terça-feira);
  • Benefício final 5 - 30 de novembro (quarta-feira);
  • Benefício final 6 - 1 de dezembro (quinta-feira);
  • Benefício final 7 - 2 de dezembro (sexta-feira);
  • Benefício final 8 - 5 de dezembro (segunda-feira);
  • Benefício final 9 - 6 de dezembro (terça-feira);
  • Benefício final 0 - 7 de dezembro (quarta-feira;)

Acima de um salário mínimo

  • Benefício final 1 e 6 - 1 de dezembro (quinta-feira);
  • Benefício final 2 e 7- 2 de dezembro (sexta-feira);
  • Benefício final 3 e 8 - 5 dezembro (segunda-feira);
  • Benefício final 4 e 9 - 6 de dezembro (terça-feira);
  • Benefício final 5 e 0 - 7 de dezembro (quarta-feira).

Datas normais para aposentados: No início do ano, o governo anunciou a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS. Normalmente os pagamentos para eles são feitos em agosto e setembro.

A antecipação para aposentados e pensionistas foi uma das medidas do pacote anunciado pelo governo para impulsionar a economia em 2022, ano eleitoral.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, a antecipação contemplou 30,5 milhões de beneficiários em todo o país, com a liberação de R$ 56,7 bilhões.

É preciso declarar o 13º no Imposto de Renda? Sim. O trabalhador deve sinalizar o valor do 13º salário, assim como o imposto retido na fonte, na ficha de Rendimentos Tributáveis recebidos de pessoa jurídica. Essa indicação está no informe de rendimentos emitido pela empresa.

Adblock test (Why?)


13º salário: empresas têm até dia 30 para pagar 1ª parcela; confira regras - UOL Economia
Read More

Preços das ações e commodities despencam com os protestos na China - Brasil 247

Cresce o temor de que manifestações afetem o crescimento econômico da China edit


Reuters - Os preços das ações e commodities caíram acentuadamente nesta segunda-feira (28), com os protestos nas principais cidades chinesas contra as rígidas restrições da política de covid zero do país. As manifestações aumentaram as preocupações dos investidores sobre as implicações que isto poderá ter no crescimento da segunda maior economia do mundo.

O índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão caiu 1,5%, tendo caído 2,2% na abertura, puxado para baixo por uma liquidação nos mercados chineses.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 4,16% no início do pregão, mas recuperou algum território para cair 2,32%. O índice CSI300 da China caiu 1,8% após abrir em queda de 2,2%, enquanto o yuan também recuou.

“Claramente, os severos bloqueios da China têm impactado o sentimento do consumidor e dos negócios há algum tempo e os persistentes rebaixamentos do PIB da China têm sido consistentes por mais de um ano, com novos rebaixamentos por vir”, disse George Boubouras, diretor executivo da K2 Asset. 

"Os mercados não gostam de incerteza e os investidores buscarão algum esclarecimento sobre os rígidos protocolos de bloqueio doméstico da China."

Os temores sobre o crescimento econômico chinês também atingiram os mercados de commodities.

O petróleo permaneceu em território negativo na segunda-feira, com o petróleo dos EUA caindo 3%, para US$ 73,99 o barril, e o petróleo Brent caindo 2,86%, para US$ 81,24 por barril, conforme os protestos da covid na China, principal importador, aumentaram as preocupações com a demanda.

Cobre e outros metais também caíram devido aos protestos.

O índice de ações de referência da Austrália fechou em queda de 0,42%, enquanto sua moeda sensível ao risco caiu mais de 1%. O índice de ações Nikkei do Japão caiu 0,6%.

Em toda a região, o índice da Coreia do Sul recuou 1,2% e o índice da Nova Zelândia fechou em baixa de 0,65%.

Os futuros de ações europeias caíram em cada um dos principais mercados, enquanto os futuros de S&P 500 caíram 0,77%.

As maiores preocupações com as políticas de covid zero da China diminuíram qualquer apoio ao sentimento do investidor desde o corte de 25 pontos-base do banco central até a taxa de compulsório (RRR) anunciada na sexta-feira, o que liberaria cerca de US$ 70 bilhões em liquidez para sustentar uma economia vacilante.

A China anunciou um quinto dia consecutivo de novos casos locais recordes com 40.052 infecções na segunda-feira.

Em Xangai, manifestantes e policiais entraram em confronto na noite de domingo, quando os protestos contra as rígidas restrições contra a covid no país explodiram pelo terceiro dia.

Também houve protestos em Wuhan, Chengdu e partes da capital, Pequim, quando as restrições contra a covid foram implementadas na tentativa de conter novos surtos.

Robert Subbaraman, economista-chefe da Nomura para a Ásia e ex-Japão, disse que mais protestos podem ocorrer e isto enfraquece ainda mais a economia.

As regras contra a covid e os protestos resultantes estão criando temores de que o impacto econômico na China seja maior do que o esperado.

Adblock test (Why?)


Preços das ações e commodities despencam com os protestos na China - Brasil 247
Read More

Sunday, November 27, 2022

Duas semanas de caos: por dentro da aquisição do Twitter por Elon Musk - Estadão

Publicidade

THE NEW YORK TIMES - Elon Musk tinha uma demanda.

Em 28 de outubro, horas depois de completar sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões, na noite anterior, Musk reuniu vários executivos de recursos humanos em uma “sala de guerra” na sede da empresa, em San Francisco. Preparem-se para demissões em massa, disse ele, segundo seis fontes cientes da conversa. A força de trabalho do Twitter tinha de ser cortada imediatamente, afirmou Musk, e quem fosse cortado não receberia os bônus previstos para ser pagos em 1.º de novembro.

Os executivos alertaram seu novo chefe que seu plano poderia violar leis laborais e contratos com funcionários, ocasionando processos trabalhistas, afirmaram as fontes. Mas a equipe de Musk afirmou que ele está acostumado a ser processado e pagar penalidades — e não estava preocupado com os riscos. Então, os departamentos de recursos humanos, contabilidade e o time jurídico do Twitter se apressaram para atender ao comando.

Dois dias depois, Musk foi informado a respeito do custo dessas possíveis multas e processos, afirmaram três fontes. Atrasos também se acumulavam, enquanto gerentes negociavam quais funcionários deveriam demitir ou manter. Ele decidiu esperar até 1.º de novembro para iniciar os cortes de funcionários.

A ordem para as demissões imediatas, o pânico que se seguiu e a guinada de Musk refletem o caos que tomou o Twitter desde que o bilionário assumiu a empresa, duas semanas atrás. Musk, de 51 anos, anunciou rapidamente ideias a respeito de como o serviço de rede social deveria operar, mas sem um plano abrangente para executá-las. E logo se defrontou com as complexidades empresariais, jurídicas e financeiras de administrar a plataforma que ficou conhecida como a praça pública global.

As consequências foram frequentemente excruciantes, de acordo com 36 funcionários e ex-funcionários do Twitter e pessoas próximas à empresa, assim como documentos internos e registros dos bate-papos no ambiente de trabalho. Alguns executivos graduados foram demitidos sumariamente por e-mail. Um gerente de engenharia, ao ser informado que teria de cortar centenas de funcionários, vomitou em uma lixeira. Outros dormiram no escritório, cumprindo expedientes extenuantes para atender às ordens de Musk.

Continua após a publicidade

O Twitter, sob pressão financeira decorrente de seu endividamento e da economia trôpega, está irreconhecível agora em comparação ao que era um mês atrás. Há umas semanas, Musk cortou 50% dos 7,5 mil funcionários da empresa. As demissões voluntárias de executivos continuaram. Notícias falsas proliferaram na plataforma durante as eleições de meio de mandato, na terça-feira. Um projeto considerado importante para expandir o lucro com assinaturas enfrentou problemas inesperados. Alguns anunciantes ficaram perplexos.

Musk, que não respondeu a um pedido de comentário, disse aos funcionários em uma reunião na quinta-feira que a situação é grave.

“Há um maciço fluxo negativo de capital, e pedir recuperação judicial não está fora de questão”, afirmou ele, de acordo com uma gravação ouvida pelo New York Times.

Musk acrescentou que eles precisarão trabalhar de arduamente para manter a empresa viva. “Para aqueles capazes de ir com tudo e jogar para ganhar, o Twitter é um bom lugar”, afirmou ele. “Quem não é capaz disso, eu entendo completamente, mas o Twitter não é o lugar para você.”

Elon Musk entrou na sede do Twitter, em San Francisco, segurando uma pia
Elon Musk entrou na sede do Twitter, em San Francisco, segurando uma pia Foto: Reprodução/Twitter/AFP - 26/10/2022

Entrando com a pia e tudo

Musk chegou à sede do Twitter, em San Francisco, em 26 de outubro, e atravessou as portas de vidro do edifício carregando uma pia branca de porcelana. “Deixem essa pia entrar!” (algo como “deixem essa ficha cair”), tuitou ele no momento, juntamente com um vídeo de sua entrada grandiosa.

Continua após a publicidade

Leslie Berland, diretora de marketing do Twitter, encorajou funcionários a dizer “oi” e acompanhar Musk até o escritório. Ele foi visto conversando com funcionários na cafeteria da empresa.

Mas o astral mudou rapidamente. No dia seguinte, Parag Agrawal, presidente executivo do Twitter, e Ned Segal, presidente financeiro, estavam no escritório, afirmaram duas fontes familiarizadas com a situação. Quando ouviram que a aquisição de Musk do Twitter seria fechada naquela tarde, eles deixaram o edifício, sem saber o que o novo proprietário faria.

Agrawal e Segal logo receberam e-mails informando-lhes que haviam sido demitidos, afirmaram duas fontes com conhecimento da situação. Vijaya Gadde, principal executiva no campo jurídico e de políticas do Twitter, e Sean Edgett, o diretor jurídico, também foram demitidos. Edgett, que estava na sede no momento, foi conduzido para fora.

Naquela noite, o Twitter organizou uma festa de Halloween chamada “Tuítes ou Travessuras”, para os funcionários e suas famílias. Alguns vestiram fantasias e tentaram manter o ambiente festivo. Outros choravam e se abraçavam.

Musk havia trazido seus próprios conselheiros, muitos dos quais trabalharam com ele em suas outras empresas, como a firma de pagamentos digitais PayPal e a fabricante de carros elétricos Tesla. Eles se acomodaram na “sala de guerra”, no segundo andar de um prédio conectado ao edifício da sede do Twitter. O espaço, que o Twitter usava para festejar grandes anunciantes e honrar dignatários, estava repleto de memorabilia da empresa.

O time de conselheiros incluiu os investidores David Sacks, Jason Calacanis e Sriram Krishnan; o advogado pessoal de Musk, Alex Spiro; o gerente financeiro do bilionário, Jared Birchall; e Antonio Gracias, um ex-diretor da Tesla. Reforçaram a equipe engenheiros e outros funcionários da Tesla; da startup de interfaces neurais Neuralink; e de sua fabricante de túneis, a Boring Company.

Em certos momento, Musk foi visto com seu filho de 2 anos, X Æ A-12, na sede do Twitter enquanto cumprimentava funcionários.

Continua após a publicidade

Nas reuniões com os executivos do Twitter, Musk era direto. Na reunião de 28 de outubro com executivos de recursos humanos, ele disse que queria reduzir a força de trabalho imediatamente, antes de 1.º de novembro, data em que os funcionários receberiam bônus pagos regularmente na forma de ações da empresa. Firmas de tecnologia com frequência oferecem aos empregados benefícios que preveem participações no lucro, conquistados ao longo do tempo, à medida que os funcionários permanecem empregados.

Uma equipe do Twitter começou a criar um modelo financeiro para simular o custo das demissões. Outra produziu um modelo para demonstrar o quanto a mais Musk poderia pagar em penalidades jurídicas se fosse adiante com os cortes imediatos, afirmaram três fontes.

Em 30 de outubro, Musk foi informado de que a rapidez de sua estratégia custaria milhões de dólares a mais do que demitir os funcionários pagando seus bônus previstos. Ele concordou, então, em adiar o corte, afirmaram quatro fontes.

Mas Musk impôs uma condição. Antes de pagar os bônus, ele insistiu em uma auditoria na folha de pagamento, para confirmar que os funcionários do Twitter eram “pessoas reais”. Ele expressou preocupações afirmando que “funcionários-fantasma” que não deveriam receber dinheiro seguiam presentes nos sistemas do Twitter.

Musk incumbiu o diretor de contabilidade do Twitter, Robert Kaiden, de conduzir a auditoria. Kaiden pediu aos gerentes que confirmassem que conheciam pessoalmente certos funcionários e atestassem que eles eram humanos, de acordo com três fontes e um documento interno analisado pelo Times.

O 1.º de novembro começou e terminou sem demissões em massa. Kaiden foi demitido no dia seguinte e conduzido para fora do edifício, afirmaram cinco fontes com conhecimento da situação.

Twitter Blue

Continua após a publicidade

Musk promoveu alguns gerentes no Twitter; incumbiu Esther Crawford, uma gerente de produto, para reformular um serviço de assinatura chamado Twitter Blue. Musk queria uma nova versão do serviço, que custaria ao usuário US$ 8 ao mês e incluiria recursos premium e o selo de verificação concedido gratuitamente para perfis de celebridades, jornalistas e políticos para atestar sua autenticidade.

Musk estabeleceu um prazo: a equipe deveria concluir as mudanças no Twitter Blue até 7 de novembro — ou seus integrantes seriam demitidos.

Na semana retrasada, Crawford compartilhou uma foto sua dormindo na sede do Twitter em San Francisco em um saco de dormir, com uma venda nos olhos, com a hashtag #SleepWhereYouWork (DormirNoTrabalho).

Alguns colegas levaram a mal a mensagem. Eles se perguntaram, em chats privados, por que deveriam se comprometer em cumprir longas jornadas por um homem que poderia demiti-los, de acordo com cinco fontes e mensagens analisadas pelo Times. No Twitter, Crawford respondeu a colegas que ela chamou de “impertinentes” afirmando que recebeu mensagens de apoio de outros empreendedores e de “pessoas do tipo que constroem”.

Rolam as cabeças

Antecipando os cortes, alguns funcionários do Twitter começaram a se despedir de seus colegas, trocando números de telefone e conectando-se pelo LinkedIn. E também reuniram documentos e recursos internos para ajudar os trabalhadores que sobrevivessem.

Um gerente de engenharia foi abordado pelos conselheiros de Musk — ou “capangas”, como os funcionários do Twitter os chamam — com uma lista de cem pessoas que ele tinha de demitir. O gerente vomitou em uma lixeira, quase nos próprios pés.

Continua após a publicidade

No fim do dia 3 de novembro, chegou um e-mail às caixas postais dos funcionários. “Em um esforço para colocar o Twitter em um caminho saudável, passaremos pelo difícil processo de reduzir nossa força de trabalho global”, afirmava o e-mail, assinado pelo “Twitter”.

Seguiu-se o pandemônio. Ainda que a mensagem dissesse que os funcionários receberiam outro e-mail de acompanhamento na manhã seguinte, informando-lhes se eles ainda tinham emprego, muitos constataram que não podiam mais acessar seus e-mails ou as contas no aplicativo de mensagens Slack naquela noite, um sinal de que tinham sido demitidos. Os que continuaram no Slack postaram emojis de cumprimentos em massa como forma de se despedir dos colegas.

Os cortes foram enormes. Na Redbird, a plataforma do Twitter de infraestrutura organizacional, Musk dispensou numerosos gerentes. A unidade também perdeu cerca de 80% se sua equipe de engenharia, aumentando preocupações internas a respeito da capacidade da empresa de manter seu site no ar.

Na Bluebird, a divisão de produtos ao consumidor, dezenas de gerentes de produto foram demitidos, sobrando pouco mais de uma dezena. A nova proporção de engenheiros para cada gerente ficou em 70 para 1, de acordo com uma estimativa.

Dia seguinte

No sábado retrasado, os conselheiros de Musk tinham se dado conta de que os cortes podem ter sido profundos demais, afirmaram quatro fontes. Alguns pediram para engenheiros, designers e gerentes de produto demitidos retornarem para a empresa, afirmaram três fontes cientes das conversas. A newsletter de tecnologia Platformer revelou o esforço.

Na Goldbird, a divisão de faturamento do Twitter, a empresa teve de trazer de volta coordenadores de produtos essenciais para o lucro da empresa que “ninguém mais sabia como operar”, afirmaram fontes familiarizadas com as negociações. Um gerente concordou em tentar recontratar alguns funcionários demitidos, mas expressou preocupações a respeito deles estarem “enfraquecidos, cansados, desmotivados e até contra o Twitter de Elon”, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto.

Continua após a publicidade

Na segunda-feira passada, alguns funcionários do Twitter que chegaram para trabalhar perceberam que certos sistemas dos quais dependiam não funcionavam mais. Em San Francisco, um desenvolvedor descobriu que alguns contratos com fornecedores de software para administração de dados de usuários haviam sido suspensos ou tinham expirado — e que os gerentes e executivos capazes de consertar o problema tinham sido demitidos ou pedido demissão.

Na quarta-feira, funcionários do Twitter em Nova York não conseguiram usar o Wi-Fi da empresa, depois que a sala que abriga o servidor superaqueceu e derrubou o sinal, afirmaram duas fontes.

Musk planeja começar a fazer os funcionários pagar pelo almoço — que era grátis — na cafeteria da empresa, afirmaram suas fontes. / TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Colaboraram Kevin Roose, Lauren Hirsch, Kitty Bennett e David McCabe.

Adblock test (Why?)


Duas semanas de caos: por dentro da aquisição do Twitter por Elon Musk - Estadão
Read More

Lula faz a Petrobras despencar alucinadamente e atinge em cheio o bolso do povo brasileiro - Jornal da Cidade Online

A Petrobras, a segunda maior petrolífera do mundo em lucro líquido, já perdeu o equivalente a R$ 116,6 bilhões.

A estatal, que fica atrás apenas da Saudi Aramco, da Arábia Saudita, teve uma perda bilionária em função das palavras pouco comedidas do presidente eleito, Lula (PT), acerca do mercado financeiro e da sua nova política econômica para o Brasil.

A informação é da Revista Veja.

Segundo avaliação da TradeMap, que fez o cálculo do prejuízo, o que a companhia perdeu até agora já era o suficiente para bancar o aumento de R$ 200 no Bolsa Família, que o petista alega necessitar para ficar fora do teto de gastos por tempo indeterminado. Ele também planeja conceder mais uma ajuda de R$ 150 por cada filho de família carente.

"Lula, ao vencer, trouxe aos investidores preocupações sobre sua influência na empresa, seja em investimentos, política de preços, de distribuição de dividendos e eventuais trocas de pessoas do comando da empresa. A queda da Petrobras gera perda de valor para os acionistas, inclusive o governo", explica Pedro Galdi, do grupo financeiro coreano, Mirae Asset.

Detentora de 40% do capital da Petrobras, o receio dos investidores é o de que Lula seja "intervencionista" e altere a forma como os dividendos (lucros) serão repartidos entre os acionistas; o que causaria um impacto muito grande no valor de mercado da empresa e um caos entre os investidores.

O senador Jean Paul Prates, cotado para assumir a estatal ou então o Ministério de Minas e Energia, em reunião de equipe, nesta quinta-feira (24), pediu que fossem suspensas todas as vendas de ativos da empresa; a fim de que o atual governo não esvaziasse o caixa para 2023. Resultado da interferência é que o banco UBS recomendou que se reduzisse o preço-alvo das ações preferenciais da empresa, de R$ 47 para R$ 22.

Após a perda, Prates foi para as redes sociais justificar que "o debate sobre as oscilações da Petrobras eram levianos".

"O debate sobre as oscilações nos valores das ações da Petrobras está sendo conduzido de forma leviana, o que conduz a uma compreensão enviesada da realidade e que dá espaço a interpretações, muitas vezes, mentirosas", alegou.

Resposta enviesada e muito parecida teve Lula, recentemente, quando comentou sobre a queda na Bolsa de Valores. Na época, o petista limitou-se a dizer:

"Paciência."

Esse é retrato do PT!

Está na hora de você estampar todo o seu amor pelo Brasil!

Já garantiu a sua camiseta, bandeira e faixa?

Tudo isso e muito mais você encontra no Shopping Conservador...

A maior loja patriota do Brasil!!

Clique no link abaixo:

https://www.shoppingconservador.com.br/

O Brasil precisa de você!

Caso queira, doe qualquer valor ao Jornal da Cidade Online pelo PIX (chave: pix@jornaldacidadeonline.com.br ou 16.434.831/0001-01).

Assine o JCO:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

Adblock test (Why?)


Lula faz a Petrobras despencar alucinadamente e atinge em cheio o bolso do povo brasileiro - Jornal da Cidade Online
Read More

Saturday, November 26, 2022

Após derrota de Bolsonaro, Caixa corta empréstimo consignado do Auxilio Brasil - Seu Crédito Digital

Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, o consignado do Auxílio Brasil está passando por algumas mudanças, confira.

O consignado do Auxílio Brasil não está mais sendo liberado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A Caixa Econômica Federal também cortou outras modalidades de empréstimos que estavam sendo concedidas para clientes com grande risco de inadimplência.

É importante ressaltar que o banco não informou modificações no consignado do Auxílio – modalidade que teve criação após o primeiro turno das eleições. Entretanto, segundo informações internas do banco, houve um corte maciço na liberação das quantias. 

A instituição mandou um comunicado interno no dia 14 de novembro para agências e correspondentes bancários. No aviso constava uma lista atualizada de pessoas impossibilitadas de solicitar o consignado do Auxílio. A nova lista restringiu radicalmente a liberação de novos créditos.

Crédito consignado do Auxílio Brasil

Segundo um funcionário da Caixa, que optou pela não identificação, no período eleitoral eram concedidos cerca de 30 consignados por dia – poucos eram negados. Atualmente, a maioria dos pedidos estão sendo negados. O profissional disse ainda que desde 14 de novembro nenhuma pessoa foi aprovada na agência em que ele trabalha. 

Além das modificações no consignado do Auxílio, até três linhas de crédito que eram antigas também foram suspensas após a derrota de Bolsonaro, sem motivo algum. No dia 9 de novembro, as agências foram notificadas que a modalidade foi interrompida por tempo indeterminado. 

A medida foi anunciada após uma queda geral do sistema do banco que atingiu agências e lotéricas em todo o Brasil. A Caixa negou que os eventos estejam relacionados, e disse que  “a concessão de crédito cumpre critérios internos de governança, baseados no contexto de mercado, no monitoramento de seus produtos e nas estratégias do banco”.

Houve uma liberação em massa durante as eleições?

O consignado do Auxílio Brasil teve criação através de uma medida provisória de Bolsonaro que foi aprovada pelo Congresso em julho. A liberação dos empréstimos começou nove dias após o primeiro turno das eleições. A medida oferece desconto automático de até 40% da quantia recebida pelo Auxílio Brasil para quitar o crédito. 

A Caixa é o única instituição financeira de grande porte que está autorizado a conceder o consignado para os brasileiros. No início do programa, poucos pedidos do consignado eram negados, entretanto, do dia 11 a 13 de outubro, o banco liberou cerca de R$ 1,8 bilhão para 700 mil beneficiários do Auxílio Brasil. 

Suspensão do consignado

A grande quantia chamou a atenção do Ministério Público e do TCU (Tribunal de Contas da União), que optou por interromper o consignado. Em 1º de novembro, a instituição suspendeu temporariamente a análise de novos pedidos indicando processamento na folha de pagamento do Auxílio Brasil.

Desde então, quando algumas pessoas consultam os sistemas do banco, aparece uma mensagem padrão informando que o usuário foi incluído na lista de restrição em 14 de novembro e não pode solicitar o empréstimo

Imagem: Antonio Guillem / Shutterstock.com

Adblock test (Why?)


Após derrota de Bolsonaro, Caixa corta empréstimo consignado do Auxilio Brasil - Seu Crédito Digital
Read More

Petrobras anuncia redução de 2% do preço do gás natural para as distribuidoras - G1

1 de 1 Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/g1 Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio — Fot...