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Friday, June 30, 2023

5 ações sobem ao menos 60% e 7 papéis caem mais de 20%: as maiores altas e baixas do Ibovespa no 1º semestre (e o que esperar) - InfoMoney

Ainda que fechando a sessão desta sexta-feira (30) em baixa, o Ibovespa fechou o mês de junho e o semestre com ganhos expressivos de 9,17% e 7,61%, respectivamente, com uma visão de redução dos riscos fiscais e expectativa pelo início do ciclo de corte de juros pelo Banco Central no segundo semestre.

Na primeira metade deste ano, cinco ações tiveram ganhos acima de 60%. Foram elas: Azul (AZUL4), Yduqs (YDUQ3), Gol (GOLL4), IRB (IRBR3) e Cyrela (CYRE3). Em junho, Gol, Yduqs, Azul, Assaí (ASAI3) e Braskem (BRKM5) despontaram entre as maiores altas, com ganhos respectivos de 58,29%, 40,87%, 29,73%, 27,91% e 24,04%.

Na primeira metade do ano, sete ações tiveram baixa acima de 20%: Alpargatas (ALPA4), Méliuz (CASH3), Assaí (apesar de se recuperar em junho), Vale (VALE3), Carrefour (CRFB3), CVC (CVCB3) e Bradespar (BRAP4). Traremos análises mais detalhadas sobre as cinco primeiras, mas é válido destacar que CVCB3 passou por uma oferta de ações para adequar a estrutura de capital. Nos cálculos do JP Morgan, a CVC precisaria de aproximadamente R$ 1 bilhão para sanar seus problemas de estrutura de capital em meio a resultados ainda fracos. Já o desempenho da Bradespar está bastante atrelado ao de Vale e minério de ferro.

Neste último mês, as cinco maiores baixas ficaram com Méliuz, Magazine Luiza (MGLU3), Alpargatas, Via (VIIA3) e Petz (PETZ3). As baixas foram de 12,25%, 11,32%, 10,92%, 9,66% e 9,24%, respectivamente, no último mês do semestre.

Confira os principais destaques de alta e de baixa no mês e no semestre do Ibovespa (e as projeções dos analistas para as ações):

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4): saltos de 98,55% e de 79,43%

Desde o quarto trimestre de 2022, as companhias vinham apresentando números operacionais apontando recuperação. Mas o valor dos papéis foi destravado com avanços nas negociações das dívidas bilionárias das empresas, principalmente com os arrendadores de aeronaves. O cenário de custos de Azul e Gol também melhorou, com a redução de 35% no preço do querosene de aviação e a desvalorização do dólar em relação ao real.

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As negociações da dívida da Azul resultaram em uma redução de saída de caixa programada de R$ 5,4 bilhões nos próximos anos, de um total de R$ 26 bilhões. Assim, sua projeção, que era de queima de caixa de R$ 3 bilhões em 2023, agora está mais perto do breakeven (ponto de equilíbrio), com geração de caixa positiva já em 2024. Além disso, cerca de R$ 2,3 bilhões dos R$ 5,4 bilhões devidos aos arrendadores serão convertidos em título de vencimento em 2030 (taxa de juros de 7,5%), enquanto os R$ 3,2 bilhões restantes serão convertidos em patrimônio líquido no 3T24-4T27, implicando uma diluição de 17,5% para os acionistas.

A Gol concordou que a ABRA (atual controladora da Gol e da Avianca) faria um reperfilamento da dívida da empresa, substituindo parte dos títulos de 2024, 2025 e 2026 por um novo título conversível com vencimento em 2028 no valor de US$ 1,1 bilhão (que pode aumentar para US$ 1,4 bilhão) a uma taxa de juros de 18% (4,5% à vista e 13,5% capitalizados).

O Itaú BBA avalia que os planos de reestruturação devem reduzir consideravelmente o risco de problemas de liquidez das companhias. A reestruturação significou uma extensão da duration do passivo das empresas e a conversão de parte dos direitos dos devedores em participação acionária, resultando em alguma diluição para os atuais acionistas.

Diante desses avanços, analistas de mercado têm revisado perspectivas para as aéreas brasileiras. O cenário, segundo eles, estaria mais otimista.

O Bradesco BBI mantém preferência para Azul, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra). A avaliação se baseia na maior liquidez de caixa em relação aos pares locais, à malha aérea diferenciada e a operação de novos slots no aeroporto de Congonhas.

O Itaú BBA também atualizou os seus modelos para a Azul e para a Gol, com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para a primeira e preço-alvo de R$ 28 e marketperform (desempenho em linha com a média do mercado, equivalente à neutra) para a segunda, com preço-alvo de R$ 9 para GOLL4 (upside de 16%).

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Yduqs (YDUQ3): disparada de 94,89% no semestre

Resultados bastante positivas, uma sequência de elevação de recomendações, mas com um fim de semestre com um pouco mais de debates sobre até onde as ações da Yduqs podem ir.

Em maio, a ação da companhia registrou um grande salto, muito por conta dos resultados considerados positivos. Além disso, as empresas do setor de educação têm se destacado recentemente na Bolsa com uma combinação de queda da curva de juros impulsionando as ações do setor de consumo doméstico.

Apesar dos grandes desafios macroeconômicos que as empresas do setor seguem enfrentando, o crescimento do ensino à distância  (EAD) e dos cursos de medicina permanece consistente, compensando a queda nos volumes do ensino presencial (campus). O ambiente de preços também mostra melhora, em meio a uma competição mais racional.

Isso, associado ainda às expectativas pela expansão do FIES (programa de financiamento estudantil do governo federal), tem levado a uma disparada de diversas ações do setor, especialmente para a companhia, que se destacou como a maior alta do mês. Além de ser o grande destaque da temporada de balanços do 1T23 no setor, a expectativa de que a empresa seja a grande vencedora relativa com um eventual FIES mais forte reforça a visão positiva para os ativos, mesmo após o rali.

Depois do rali, porém, há uma questão agora sobre até onde a ação pode ir. Na semana passada, o JPMorgan cortou a recomendação das ações para neutro três meses após ter elevado o papel para equivalente à compra, após um salto de quase 200% no período.

Analistas do banco comentam quem à medida que a economia melhora, faz sentido incorporar uma melhoria gradual nas margens dos campi em massa ao longo do tempo, alcançando 25% no longo prazo (em comparação com 20% anteriormente), em linha com os comentários da administração, ao mesmo tempo em que reduz as despesas com aluguel como porcentagem das receitas, com uma normalização de ocupação no longo prazo. No curto prazo, analistas também incorporam os efeitos dos cortes na taxa Selic.

No entanto, para eles, a melhora gradual das margens não é suficiente para gerar uma valorização significativa frente os níveis atuais.

O banco americano destaca ainda que o principal catalisador de valorização é o FIES, com potencial de adicionar R$ 5 por ação de emissão da Yduqs. Embora as atuais projeções não incluam nenhum impacto de uma possível reforma do FIES, analistas reconhecem que isso poderia ter um significado expressivo, adicionando 200 mil contratos incrementais, além de assumir efeitos de reparo de mercado devido à redução da concorrência por estudantes.

Por outro lado, também na última semana, o Bank of America elevou a sua recomendação para os papéis de neutra para compra.

De acordo com o banco americano, os principais motivos que o levaram a rever sua posição quanto à companhia de educação envolvem motivos operacionais, financeiros e de valuation.

Na primeira frente, a Yduqs deve se beneficiar de uma menor oferta na frente que atua. A empresa vem focando em segmentos premium, como medicina. Nesta área de estudos, por exemplo, o Ministério da Educação vem controlando o número de novas vagas, permitindo novos cursos apenas em regiões onde faltam profissionais.

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O fato de que os alunos dos segmentos premium têm a renda mais protegida em momentos de crise também é um diferencial para o BofA.  ” A Yduqs se beneficia de uma tendência positiva dada a qualidade da base de estudantes capturada no ciclo passado com uma menor porcentagem de descontos”, falam os analistas. “Esperamos um impacto positivo disso tanto no PDA (provisão para contas duvidosas) quanto no capital de giro, que, junto com uma melhoria do ambiente macroeconômico, deve apoiar resultados sólidos e um desempenho ainda maior das ações”.

O BofA também destaca o resultado da empresa no primeiro trimestre. ” Vemos espaço para revisões ascendentes das estimativas de ganhos dado o forte ciclo de captação no primeiro trimestre e com uma melhor combinação de cursos premium e de ensino a distância, agora representando cerca de 60% da receita”, falam.

A empresa tem também, segundo os especialistas, uma posição de caixa sólida, de R$ 17 bilhões, que a permite lidar com sua agenda de dívidas nos próximos dois anos.

IRB Re (IRBR3): em recuperação, com ganhos de 68,80%

Ainda que com alguns tropeços e bastante volatilidade, as ações do IRB (Re) registraram uma primeira metade do ano de fortes ganhos.

Os últimos dias de abril foram bastante emblemáticos para esse movimento, com algumas notícias que representaram uma virada de página para a resseguradora.

Após ter saído do Ibovespa no início do ano, a companhia voltou a fazer parte do índice – na carteira que vigora entre maio e agosto – após ter ter realizado grupamento de ações no início deste ano.

Cabe ressaltar que a entrada de uma ação no Ibovespa, o benchmark da Bolsa brasileira, acaba por impactar positivamente a cotação por conta do aumento do interesse dos investidores nesses ativos, além do impacto do fluxo de fundos passivos.

O IRB também celebrou com o United States Justice Department (DOJ) um acordo denominado Non-Prosecution Agreement (NPA), tendo por objeto principal a informação inverídica de que o Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, integraria a base acionária da companhia, divulgadas, em território americano, entre fevereiro e março de 2020.

O IRB acordou pagamento de US$ 5 milhões. O acordo não previa qualquer sanção pecuniária ou desembolso de outras quantias relativas aos fatos em apreço. Como resultado do acordo, o IRB continuará a cooperar com o DOJ para melhorar seus controles internos, governança e conformidade e estará sujeito a obrigações de monitoramento e relatórios periódicos por até 3 anos.

“Ouvimos investidores falando sobre vários ‘tamanhos de multas’ nos últimos seis meses, incluindo números superiores a 10 vezes o valor anunciado, então acreditamos que o acordo ajuda a reduzir um risco significativo de cauda”, apontaram os analistas do BTG Pactual na época.

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Além disso, em suas divulgações de resultados – que são apresentadas à Susep mensalmente – a companhia tem apresentado lucros. O último balanço mensal foi o de abril, divulgado no último dia 22.

A companhia teve lucro líquido de R$ 6,1 milhões em abril, revertendo resultado negativo de R$ 92,7 milhões no mesmo mês de 2022. Com isso, o IRB acumulou nos primeiros quatro meses do ano lucro líquido de R$ 14,6 milhões, ante prejuízo de R$ 12,2 milhões em igual período de 2022.

O índice de sinistralidade ficou em 76,5%, de 103,1% um ano antes, enquanto os prêmios emitidos somaram R$ 412,4 milhões, de R$ 552,8 milhões em abril do ano passado.

Na visão de analistas do JPMorgan quando avaliou os números do mês, o valuation das ações do IRB precifica uma recuperação substancial da lucratividade, que não está refletida nos números de abril. Eles ressaltaram que o lucro líquido implica Retorno sobre o Patrimônio (ROE) de 4% e representa uma piora em relação à média de cerca de R$ 11 milhões por mês reportada no primeiro trimestre após o ajuste.

A equipe do banco norte-americano destacou que o principal impacto veio de resultados financeiros mais baixos, o que eles avaliam que é explicado pela valorização do real, prejudicando a alocação de 43% em dólares das reservas técnicas. “Se assim for, os resultados financeiros devem continuar sob pressão, uma vez que o real valorizou ainda mais em relação a abril”, afirmaram em relatório a clientes.

Em maio, o JPMorgan cortou a recomendação das ações para underweight (exposição abaixo da média do mercado, equivalente à venda) após a forte alta das ações no acumulado do ano. Apesar da recuperação das ações, analistas ainda mostram cautela com a ação, conforme compilação da Refinitiv com casas que cobrem o ativo: de seis casas, três possuem recomendação de manutenção e três de venda, com preço-alvo médio de R$ 30,33.

Cyrela (CYRE3): alta de 60,41%

O cenário de queda dos juros beneficiando as construtoras como um todo e a visão de resiliência dos números da Cyrela (CYRE3) fizeram com que a companhia aparecesse entre as maiores altas do Ibovespa na primeira metade deste ano.

Em relatório do último dia 20 de junho, quando as ações de Cyrela já haviam saltado 54% no acumulado do ano, o Goldman Sachs reforçou sua preferência pela ação entre as construtoras. Segundo os analistas, isso se deu  devido a um balanço robustos, fundamentos fortes, maior relação histórica entre a ação e a queda das taxas de juros e expectativas de melhora das vendas devido à queda esperada da Selic.

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Nesta semana, o Santander também reiterou a recomendação de compra e elevou o preço-alvo para CYRE3 de R$ 21 para R$ 22,50, refletindo o balanço robusto da empresa e sua execução forte, com um alto nível de projetos de alta performance e níveis baixos de estoques.

Relatório Levante

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Segundo os analistas do banco, a estratégia da Cyrela de fazer lançamentos de empreendimentos icônicos com níveis razoáveis de acessibilidade em bairros com oferta limitada de empreendimentos diferenciados deve seguir levando suas vendas a superar a dos pares, o que se reflete nos níveis saudáveis de estoque.

A compra de terrenos deixou de ser uma preocupação para os lançamentos de 2024, apontam os analistas, na medida em que a Cyrela já adquiriu 100% do banco de terrenos necessário para apoiar os lançamentos de aproximadamente R$ 6 bilhões.

Também houve sinalização da Cyrela que aquisições recentes de terrenos foram feitas em condições mais atrativas, com estudos de viabilidade indicando margens brutas de cerca de 34%.

Houve uma elevação da projeção de margem bruta para 2024 e 2025 em cerca de 0,5 ponto percentual, de forma também a incorporar os custos de construção em declínio.

Confira as 5 maiores altas do Ibovespa no semestre:

Empresa Ticker Preço Variação percentual
Azul AZUL4 R$ 21,86 +98,55%
Yduqs YDUQ3 R$ 19,82 +94,89%
Gol GOLL4 R$ 13,17 +79,43%
IRB IRBR3 R$ 43,55 +68,80%
Cyrela CYRE3 R$ 20,13 +60,41 %

Maiores quedas

Alpargatas (ALPA4): em queda de 38,33%

O cenário pode ser visto como positivo para as ações do setor de consumo em geral, mas algumas companhias ficaram para trás no primeiro semestre.

As ações da Alpargatas, dona da Havaianas, tiveram um semestre bastante negativo, após uma sequência de resultados bastante ruins e mudanças na gestão.

No começo do ano, na sessão após divulgar seus resultados do quarto trimestre de 2022, as ações desabaram 19%. Nas operações brasileiras, a Alpargatas enfrentou mais um trimestre de queda de volumes, impactada principalmente pelo baixo desempenho do canal de supermercados, o que corrobora com a tese do banco de um mercado interno saturado, levando a um crescimento limitado de volumes.

Enquanto isso, os mercados internacionais foram negativamente impactados pelo segmento dos EUA, devido a alterações na sua estratégia de mix de canais, afetando tanto os volumes como os preços.

Em abril, Roberto Funari, CEO da companhia, renunciou ao cargo. Ele ocupava a presidência do grupo há quatro anos. Logo depois, em teleconferência após a divulgação dos números do primeiro trimestre de 2023, também considerados fracos, a nova gestão da companhia buscou acalmar os investidores, destacando as estratégias iniciais da nova diretoria interina, mas sem abrir mão de reconhecer as dificuldades encontradas.

“As fundações operacionais da companhia e seus processos – seja previsão de demanda, seja de concatenação de produção, de gerenciamento de estoques, de devolução dos produtos ao mercado, ou de entrega ao mercado em tempo, na quantidade certa, do mix correto, dentro de um mercado dinâmico, em que há muitas mudanças ao longo dos trimestres, todo ano – se mostraram complexas e nós não estávamos preparados para tanta adição de complexidade na organização”, reconheceu o CEO interino, Luiz Ziegler, conselheiro indicado para o cargo.

Já no fim de maio, a Alpargatas fez um anúncio que chegou a impulsionar as ações. Os controladores sob a sociedade MS Alpa fizeram oferta pública voluntária para compra de até 32 milhões de ações da companhia de calçados, por R$ 10,50 por papel. A MS Alpa é controlada por Cambuhy Alpa Holding (22,7% do capital total) e por Alpa Fundo de Investimento em Ações (4,9%).

Na ocasião, a XP apontou o anúncio como positivo, mas manteve recomendação neutra para o papel, “uma vez que ainda esperamos que os resultados de curto prazo permaneçam pressionados pelo cenário macro atual e pelos ajustes estratégicos que estão em andamento na empresa”.

Méliuz (CASH3): baixa de 33,80% nos primeiros seis meses do ano

O primeiro semestre não foi positivo para as ações do Méliuz (CASH3), que tiveram que passar por uma operação de grupamento e depois desdobramento para permaneceram no Ibovespa, já que chegou a operar até maio abaixo da cotação de R$ 1.

O Méliuz tem apresentado prejuízos constantes e no mês passado divulgou que teve resultado negativo de R$ 5,4 milhões no 4º trimestre de 2022. Apesar do número indicar uma redução de 82% em relação ao prejuízo de R$ 29,7 milhões do mesmo intervalo de 2021, ainda não foi suficiente para animar o mercado.

Vale lembrar que a companhia anunciou em março a venda do Bankly para o BV. Sobre o tema, em junho, a companhia firmou um acordo de investimento definitivo para a operação.

Como resultado, o Memorando de Entendimento (MoU) evoluiu para um Contrato de Compra e Venda (SPA) sem alterações, o que significa que o BV pagará R$ 210 milhões para adquirir 100% do Bankly.

“A maior mudança é que, a partir de agora, o BV está autorizado a adquirir ações da CASH3 no mercado público (até 11,15%, totalizando 15% do capital da Méliuz). Embora essa etapa seja mais um passo necessário para a conclusão da operação sem alterar materialmente a probabilidade de concluir o acordo, consideramos qualquer potencial aquisição de ações da CASH3 pelo BV como um indicador chave de sua intenção de exercer a opção de compra. Como resultado, reiteramos nossa visão de que a operação está progredindo e o acordo é positivo para a empresa”, avaliou a XP.

Contudo, a recomendação da casa para os ativos segue neutra, em grande parte devido ao cenário macro desafiador que está afetando negativamente a principal linha de negócio (cashback) aliado à alocação de capital abaixo do ideal. “Paralelamente, as receitas de serviços financeiros devem seguir pressionadas até que a parceria com o BV decole. Por outro lado, não descartamos que o BV exerça sua opção de compra de ações CASH3”, avaliam os analistas da XP.

Assaí (ASAI3) e Carrefour (CRFB3): baixas de 29,09% e 23,36%

As empresas de supermercado/atacarejo Assaí e Carrefour registraram um semestre de fortes perdas, que têm sido alvo de análise pelo mercado.

O JPMorgan destacou em análise alguns dos possíveis motivos para o recuo do setor de atacarejo – que até pouco tempo era um dos favoritos dos investidores.

Em primeiro lugar, o principal índice de inflação brasileira tem registrado desaceleração. O avanço dos preços sempre foi um aliado dos atacarejos. A variação em si, normalmente, já impulsiona a receita e traz alguma margem de ganhos como por exemplo com valorização de produtos em estoque.

“A desaceleração da inflação de alimentos deve continuar prejudicando a receita até o final de 2023, com queda de faturamento e o crescimento das vendas mesmas lojas [SSS, na sigla em inglês]”, destacou o time do JP Morgan, encabeçado por Joseph Giordano.

Mas também há a maior competição no radar. De março de 2022 para março deste ano, o Carrefour aumentou o número de unidades do Atacadão de 252 para 346. O Assaí foi um pouco mais modesto, tirando 32 novas lojas do papel, chegando a 217. E o processo de mudança ainda continua, com os dois grupos ainda realizando conversões neste ano. De acordo com a pesquisa NIQ Ebit, foram mais de 400 novas lojas abertas no último ano.

“O mercado tornou-se mais competitivo no ano passado, com vários players abrindo uma quantidade considerável de lojas de atacarejo no período, colocando uma pressão extra na margem bruta, que se soma à menor alavancagem operacional”, fala o JP. “Há riscos significativos de queda das expectativas de consenso. Dados da Nielsen mostram que as vendas mesmas lojas do atacarejo para abril já estão em terreno negativo em São Paulo e no Rio de Janeiro, principais mercados do Brasil”.

O JPMorgan se mantém neutro para as ações do Carrefour e do Assaí. Já o Morgan Stanley mostrou-se mais otimista: entre as razões para manter a confiança, está, por exemplo, a possibilidade do atacarejo ganhar mercado nas vendas de alimentos.

De acordo com dados do setor e nas estimativas do banco, o atacarejo brasileiro hoje é responsável por 19% da venda de alimentos diretamente para consumidores (B2B) e 25% na venda para outros negócios (B2B).

“Do ponto de vista da estrutura de mercado, vemos ainda mais espaço para ganhos na penetração do modelo de cash & carry”, falam os analistas. “Ao analisar a penetração de formatos de desconto em outros mercados, vemos mais espaço. Dados do Euromonitor mostram que as empresas de cash & carry têm uma participação acima de 35% na Noruega, Dinamarca, Alemanha e Polônia, por exemplo”.

Sobre o Assaí, atenção ainda para uma importante movimentação nas últimas semanas. O grupo Casino vendeu, na semana passada, a participação restante de 11,7% que detinha no grupo. 

Segundo a Levante, embora uma nova redução de participação do Casino no Assaí fosse esperada para esse ano, a transação é positiva para a varejista, visto que deve melhorar a liquidez do ativo.

“Quanto à redução da influência do Casino na companhia, acreditamos que já esteja em grande parte precificado, principalmente devido ao fato de o grupo francês já não ser mais o controlador. Ainda assim, com a saída completa do Casino, o Assaí se tornará uma empresa com capital totalmente pulverizado, o que é aguardado com expectativa pelo mercado desde a primeira grande redução do Casino na empresa no ano passado”, aponta a casa de research. Em junho, as ações se recuperaram e tiveram alta, mas não evitaram a queda forte no semestre.

Vale (VALE3): desvalorização de 26,16%

Após um início de ano forte com as expectativas positivas pela reabertura da economia da China, as ações da Vale acabaram por registrar fortes perdas no semestre com dados mostrando que o gigante asiático ainda não se recuperou totalmente. Isso afetou o desempenho e também as projeções para o minério de ferro, ainda que haja um suporte por conta das expectativas de apoio da China com medidas de estímulo. 

Mas, além de China, a empresa também enfrenta desafios no seu lado operacional, conforme destacou Roberto Reis, sócio da Meraki Capital, em evento recente realizado pela XP para debater os rumos da ação. Reis destacou, por exemplo, que a mineradora frustrou nos últimos trimestres no quesito volume, por conta de desafios regulatórios e climáticos.

“Temos a pendência de alguns licenciamentos ali na região de Carajás e os próprios impactos de Brumadinho, que impõem limitações à companhia”, falou o gestor. “Além disso, na questão da qualidade, no primeiro trimestre o teor médio do minério de ferro ficou abaixo do índice de referência, o que foi visto com certa preocupação por investidores”.

Apesar de a produção ter aumentado no primeiro trimestre na base anual, tanto em minério (5,8%) quanto nas pelotas (20,1%), as vendas caíram por conta da dificuldade em embarcar, após restrições de carregamento no Sistema Norte. Os preços médios realizados, por fim, sugeriram que a mineradora não entregou muita qualidade nos seus produtos.

O gestor ainda pontuou as questões envolvendo o aumento de custos de produção, em grande parte puxado pela alta das próprias commodities. Apesar de vender um produto não manufaturado, a companhia também utiliza essas mercadorias em sua cadeia de produção – como no caso dos combustíveis usados no transporte do minério, por exemplo.

“Obviamente a Vale sofreu mais no que diz respeito ao aumento de custos do que com a produção caindo. Tem uma série de fatores aí e eu acho que não consigo achar que são transitórios”, mencionou.

A Vale tem enfrentado ainda, de acordo com ele, o que é descrito como “inflação geológica”: a empresa está retirando mais estéreo (rejeito) de suas minas, o que aumenta os custos de produção. Os acidentes de Brumadinho e Mariana, por outro lado, tornaram a obtenção de licenças algo mais difícil e, decorrentemente, mais custoso. “Pensa um fiscal que vai lá para provar uma licença da Vale. É ele que dá o nome dele ali. Então ele vai ser o responsável pelos próximos acidentes”, contextualiza. “Quando a gente soma tudo isso, começamos a ver um gargalo na produção da Vale maior”.

A própria mineradora, recentemente, diminuiu seu guidance de produção. Para 2026, o número saiu de 400 milhões para 360 milhões. A diminuição das perspectivas, bem como as recentes frustrações, são responsáveis, contudo, pela a Vale ter um valuation menor que seus pares. “A Vale terá de entregar um pouco mais para o mercado poder voltar a acreditar na tese. Para a empresa voltar a ter uma credibilidade maior e fechar esse gap”, apontou.

Porém, também há espaço para otimismo com a companhia. Em relatórios recentes, o Credit Suisse reforçou recomendação de compra, vendo potencial de longo prazo intacto para a companhia, enquanto o Morgan Stanley também reiterou sua visão positiva, mas de olho no valuation pouco esticado. 

Confira as maiores quedas do Ibovespa no semestre:

Empresa Ticker Preço Variação percentual
Alpargatas ALPA4 R$ 9,30 -38,33%
Méliuz CASH3 R$ 7,81 -33,80%
Assaí ASAI3 R$ 13,75 -29,09%
Vale VALE3 R$ 64,22 -26,16%
Carrefour Brasil CRFB3 R$ 11,20 -23,36%

*As ações de CVC, em sexto lugar, tiveram queda de 21,83% (R$ 3,51), enquanto BRAP4 teve baixa de 21,30%, a R$ 22,21.

(com informações da Reuters)

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Dólar fecha semana a R$ 479; Bolsa cai e Petrobras têm baixa de 5% - UOL Economia

O dólar comercial encerrou a sessão desta sexta-feira (30) cotado a R$ 4,79, queda de 1,19%.

No mês, o dólar teve queda de 5,59% e, no acumulado do ano, de 9,29%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), também encerrou a sexta-feira em baixa, de 0,25%, aos 118.087 pontos.

No mês, a Bolsa teve alta de 9%, maior alta mensal desde dezembro de 2020, quando teve alta de 9,3%. No acumulado do ano até agora, a alta foi de 7,61%.

O que aconteceu:

O destaque no fechamento de hoje ficou com as ações da Petrobras. A PETR3 caiu 5,13% enquanto a PETR4 caiu 4,83%, segundo informações da B3.

Hoje, a Petrobras anunciou que irá diminuir o preço médio da gasolina A e do gás de cozinha (GLP) para distribuidoras a partir deste sábado (1º).

Investidores também analisam a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou que o governo decidiu adotar uma meta de inflação "contínua" a partir de 2025. O CMN (Conselho Monetário Nacional) optou por manter, em 2026, a mesma meta de 3% já vigente para 2024 e 2025, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos.

Haddad pontuou ainda que o horizonte para cumprimento da meta contínua será de 24 meses.

"Investidores avaliaram positivamente tanto a apresentação do Relatório de Inflação, em que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reiterou a sinalização de corte em agosto presente na ata, (quanto) a decisão do Conselho Monetário Nacional, que manteve a meta em 3,0% em 2025, apenas desvinculando-a do ano calendário, de modo que a meta passará a ser contínua a partir deste ano", avaliou a Guide Investimentos em nota.

Outro destaque no cenário político nacional é a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.

O destaque internacional para o mercado é a divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos. Números divulgados esta manhã mostraram que os gastos do consumidor do país desaceleraram acentuadamente em maio, enquanto o índice de inflação PCE, o favorito do BC dos EUA para acompanhar a dinâmica de preços, desacelerou em linha com o esperado.

Veja aqui outras projeções e saiba se é hora de comprar dólar para investir ou viajar.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

(Com Reuters)

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Desemprego fica em 83% em maio e atinge 89 milhões - Poder360

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  1. Desemprego fica em 8,3% em maio e atinge 8,9 milhões  Poder360
  2. Taxa de desemprego cai para 8,3% em maio e atinge 8,9 milhões, diz IBGE  UOL Economia
  3. ÓTIMA NOTÍCIA para os brasileiros com carteira assinada acaba de sair e você precisa ficar sabendo  Notícias Concursos
  4. Desemprego fica em 8,3%, menor patamar para trimestre em 8 anos  Jovem Pan
  5. Em um ano, renda média do trabalhador cresceu R$ 179  O Antagonista
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Desemprego fica em 8,3% em maio e atinge 8,9 milhões - Poder360
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Thursday, June 29, 2023

Brasil cria 155 mil empregos com carteira assinada em maio - Poder360

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  1. Brasil cria 155 mil empregos com carteira assinada em maio  Poder360
  2. Ministério do Trabalho divulga notícia animadora; entenda  Seu Crédito Digital
  3. Caged: número de empregos com carteira assinada criados em maio cai 44%  O Antagonista
  4. Construção tem saldo positivo de 28 mil postos de trabalho em maio  cbic.org.br
  5. Dourados tem 2º maior índice de demissões do ano, mas fecha maio com saldo positivo de empregos  Dourados News
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Brasil cria 155 mil empregos com carteira assinada em maio - Poder360
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CMN: Movimento de Haddad antecipa corte da Selic para agosto vê Rio Bravo - Money Times

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EUA: futuros mudam pouco na noite - Agrolink

Grãos e soja foram pouco alterados nas negociações da noite, com os investidores pesando o tempo quente e seco contra o potencial de chuva em algumas áreas, enquanto observam os relatórios de estoques de grãos e área cultivada de amanhã do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os valores do índice de calor estão previstos para chegar a 110 graus em partes de vários estados, incluindo Missouri, Arkansas e Louisiana hoje.  

Pouca ou nenhuma chuva caiu no sul de Iowa, quase todo o Missouri e os dois terços do sul de Illinois na semana passada, de acordo com a página de precipitação do Serviço Nacional de Meteorologia. Isso pode mudar hoje, pois alertas e alertas de tempestade foram emitidos para o canto sudeste de Nebraska, norte do Missouri, sul de Iowa e norte de Illinois. Há previsão de chuva, granizo e rajadas de vento para a região.  

Os comerciantes também estão ansiosos pelo relatório de acres plantados de amanhã, que deve mostrar que os agricultores dos EUA plantaram 91,9 milhões de acres com milho, 87,7 milhões com soja e 49,7 milhões com trigo, de acordo com uma pesquisa da Reuters. O relatório prospectivo de plantações do USDA no início deste ano fixou a área de milho em cerca de 92 milhões, a semeadura de soja em 87,5 milhões de acres e a área de trigo em 45,7 milhões de acres.  

Os contratos futuros de milho para entrega em dezembro subiram 3/4¢ para US$ 5,37 ½ o bushel durante a noite na Bolsa de Comércio de Chicago. O trigo para entrega em setembro subiu 1/4¢ para US$ 6,70 o bushel, enquanto os contratos futuros de Kansas City ganharam 1/4¢ para US$ 8,06 o bushel.

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EUA: futuros mudam pouco na noite - Agrolink
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Política de formação de estoque públicos é retomada a partir de compra de milho - Conab

Depois de 6 anos, o governo retoma a aquisição de produtos para formação de estoques públicos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciará a compra de 500 mil toneladas de milho dos produtores rurais por meio do mecanismo de Aquisições do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), o que equivale a aproximadamente 8,3 milhões de sacas de 60 quilos do cereal. A medida foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“A Conab está voltando a fazer estoques públicos. Vamos incentivar os agricultores a plantar e vamos garantir preço mínimo para a produção. Temos uma previsão de safra recorde de milho, mas os preços estão caindo. Então iniciaremos a compra pelo milho. Com essa ação da Conab, combatemos a inflação dos alimentos, visando levar comida à mesa de todos os brasileiros e brasileiras”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

A retomada da formação de estoques públicos pelo governo federal foi anunciada pelos ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e pelo presidente da Conab. Participaram do anúncio os diretores da Companhia, Silvio Porto (Política Agrícola e Informações), Thiago dos Santos (Operações e Abastecimento), Rosa Neide (Administrativa, Financeira e de Fiscalização) e Lenildo de Morais (Gestão de Pessoas).

Estão autorizados a vender milho para o governo federal os produtores de Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Tocantins. De acordo com o Manual de Operação da Companhia, o limite de venda por produtor varia de acordo com o estado. Em Mato Grosso, cada agricultor poderá vender até 30 mil sacas para a estatal. Já em Mato Grosso do Sul e Goiás, o limite é de 10 mil sacas, enquanto que nos demais estados da federação a aquisição está limitada a cerca de 3,3 mil sacas. A compra só será finalizada pela Conab se o produto atender aos padrões exigidos. O cereal adquirido poderá ser estocado em armazéns próprios da Companhia ou em unidade armazenadora credenciada pela estatal.

A compra foi autorizada pelo Mapa motivada pela queda no preço do milho no mercado interno. A previsão de produção recorde no Brasil na segunda safra, aliada a uma valorização do real frente ao dólar, entre outros fatores, reforçam cenário de desvalorização das cotações do grão, especialmente no segundo semestre deste ano, momento o qual haverá uma intensa entrada de oferta do produto no mercado mundial com as colheitas nos EUA, Europa e Brasil

Os interessados em vender o milho para a Companhia devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab em seu estado para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais que se fizerem necessários.

Aquisição do Governo Federal (AGF) – Instrumento da PGPM, a AGF tem o objetivo de apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas por meio da aquisição de produtos quando o preço de mercado se apresenta inferior ao preço mínimo estabelecido para a safra vigente. A aquisição depende do repasse, pelo Tesouro Nacional, dos recursos necessários à operacionalização das aquisições. Saiba mais sobre a AGF.

Mais informações ao produtor:
Superintendências Regionais nos estados
Clique aqui e encontre as formas de contato

Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 6389/ 2256
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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Compra de importados pela internet cai com vaivém de taxação de asiáticos - UOL Economia

Mesmo com o recuo do governo, os rumores sobre a taxação tiveram impacto na importação de produtos de pequeno valor. "Toda aquela discussão, aquele vaivém, um monte de notícias massificadas em março, obviamente que gera insegurança nas pessoas. As pessoas ficam mais cautelosas e isso explica, sim, parte dessa queda", diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria de varejo Varese Retail.

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Contas do governo registram deficit de R$ 45 bilhões em maio - Poder360

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  1. Contas do governo registram deficit de R$ 45 bilhões em maio  Poder360
  2. Governo central tem déficit primário de R$ 45 bi em maio, mostra Tesouro  Money Times
  3. Contas do governo registram rombo de R$ 45 bi, o pior resultado desde 2020  O Antagonista
  4. Governo central tem déficit primário de R$45 bi em maio, mostra Tesouro Por Reuters  Investing.com Brasil
  5. Tesouro Nacional: Governo Central tem déficit de R$ 45 bilhões em maio  br.ADVFN.com
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Contas do governo registram deficit de R$ 45 bilhões em maio - Poder360
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FIIs De Tijolo: Em Quais Vale A Pena Investir? - UOL Economia

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Investir em fundos de investimento imobiliário (FIIs) é uma forma de garantir uma renda a mais todos os meses. A maior parte desses fundos paga dividendos mensais, como se fosse um aluguel. Esse dinheiro cai direto na sua conta, e é isento do Imposto de Renda.

É importante lembrar que esses investimentos podem variar com o mercado. Foi o que aconteceu no último ano: a Bolsa e outros investimentos de renda variável sofreram em comparação com investimentos da renda fixa. Além disso, rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Com a perspectiva de queda da Selic no próximo semestre, alguns investidores já estão de olho em investimentos de renda variável, como é o caso dos FIIs. Por isso, eles podem se valorizar nos próximos meses. Além disso, se você reinvestir os dividendos que caem na conta, aproveita os juros compostos, criando o que é chamado de efeito bola de neve nos seus investimentos.

Esses fatores somados a uma frequência nos aportes irão construir um portfólio de investimentos balanceado e rentável, multiplicando o seu patrimônio.
Vitor Alan, assessor de investimentos da Vértua Investimentos

UOL levantou os fundos que mais renderam no último ano. Muitos renderam acima da Selic, ou seja, mais de 13,75% no ano.

Os FIIs que superaram a Selic

Após sofrerem mais em 2022, os FIIs voltam aos holofotes pela valorização das cotas e dividendos pagos aos cotistas. O Ifix, índice que segue os fundos imobiliários, subiu 11,52% no último ano. Dos 220 fundos desse tipo listados na B3, a Bolsa brasileira, apenas 30 superaram a taxa de juros de 13,75% no último ano.

O ranking feito pela Economatica para o UOL classificou os fundos imobiliários com rentabilidade real acima da Selic. Além da valorização das cotas, o pagamento de dividendos também foi considerado no cálculo. O período analisado foi de 26 de junho de 2022 a 26 junho de 2023. O critério de seleção foi ter presença de 100% nos pregões da Bolsa nos últimos 30 dias e pelo menos um ano de atividade.

Os fundos imobiliários podem ser de quatro tipos. Um deles são os fundos de tijolo, que investem em imóveis físicos, como prédios residenciais ou comerciais, galpões, shoppings e outros, e ganham um aluguel de seus locatários. Outro tipo são os de papel, que investem em dívidas do setor imobiliário e ganham com os juros dessas dívidas. O terceiro tipo são os híbridos, que tem os dois tipos de investimentos na carteira. E há ainda os FoFs, ou Funds of Funds: eles investem em outros fundos.

Veja quais fundos renderam acima da Selic:

  1. KNRE11 - Tijolo - 166,38%
  2. VVCO11 - Híbrido - 81,62%
  3. PABY11 - Tijolo - 81,24%
  4. CXTL11 - Tijolo - 77,99%
  5. FIVN11 - Tijolo - 73,68%
  6. HTMX11 - Tijolo - 48,21%
  7. GSFI11- Tijolo - 35,11%
  8. NSLU11 - Tijolo - 28,73%
  9. BBPO11 - Tijolo - 25,31%
  10. XPHT11 - Tijolo - 23,65%
  11. HGFF11 - FoF - 22,70%
  12. HGBS11 - Tijolo - 20,56%
  13. KFOF11 - FoF - 20,52%
  14. PATC11 - Tijolo - 20,44%
  15. RBVA11 - Tijolo - 19,68%
  16. FLMA11 - Tijolo - 18,86%
  17. HSML11 - Tijolo - 18,10%
  18. CRFF11 - FoF - 17,82%
  19. BRCO11- Tijolo - 17,64%
  20. NAVT11 - Híbrido - 17,18%
  21. FIGS11 - Tijolo - 17,02%
  22. RBED11 - Tijolo - 16,94%
  23. TEPP11 - Tijolo - 16,77%
  24. KNRI11 - Tijolo - 15,99%
  25. CXCE11B - Tijolo - 15,77%
  26. NEWL11 - Tijolo - 15,75%
  27. BCIA11 - FoF - 15,71%
  28. LVBI11 - Tijolo - 15,69%
  29. XPLG11 - Tijolo - 15,44%
  30. CXRI11 - FoF - 15,23%

FIIs de tijolo x papel

Os FIIs rendem de duas maneiras: pelo pagamento dos dividendos e pela valorização do próprio ativo. O levantamento considerou a soma desses dois itens.

A previsão de corte na Selic contribuiu para que os os FIIs de tijolo se destacassem mais na carteira do investidor. Tanto que considerando o ranking acima, dos 30 fundos, 23 são de tijolo, 5 são FoFs (fundos que investem em outros fundos), 2 são híbridos. Isso porque o valor das cotas desses fundos estava muito baixo, e acabou se valorizando nos últimos meses.

Já os FIIs de papel tendem a ter um desempenho menor, mas seguem como bons pagadores de dividendos. Dos 10 maiores pagadores de dividendos, oito são desse segmento de recebíveis, segundo a Quantum. Isso porque os fundos de papel possuem características que conseguem repassar mensalmente a correção da inflação ao investidor. Diferente dos fundos de tijolos que dependem do reajuste anual dos contratos de aluguel, segundo João Vítor Freitas, analista da Toro Investimentos.

Como escolher um fundo imobiliário?

Saiba no que o fundo investe. Saiba onde estão localizados os imóveis daquele fundo - se são áreas bem movimentadas ou não - e se ele investe em escrotórios, shoppings, hospitais ou outros. Verifique quem é o gestor do fundo. Saiba também quem são os inquilinos ou devedores do fundo - e se eles correm o risco de dar um calote ou não. Tudo isso interfere na performance dos fundos, segundo Vitor Alan.

Analise os riscos. Verifique o risco de mercado, que vai fazer o valor das suas cotas subir ou descer. Entenda também se os imóveis têm risco de vacância, quando os imóveis do fundo não estão ocupados por locatários. Isso diminui o pagamento dos aluguéis para o fundo e, consequentemente, o pagamento dos dividendos para os investidores.

Diversifique sua carteira. Ao investir em FIIs, você amplia a variedade dos seus investimentos. Veja aqui como equilibrar seus investimentos para ter mais retorno e segurança.

Aulão: como sair da poupança com segurança para ganhar mais dinheiro

A poupança é o investimento mais usado pela maioria dos brasileiros. Mas há outras opções que podem ser mais vantajosas e que rendem mais.

Para quem está começando a investir, UOL terá uma série de quatro aulas ao vivo sobre como diversificar sua carteira. A série começa no dia 1° de junho.

O tema será "Como sair da poupança com segurança para ganhar mais dinheiro". Falaremos sobre as opções de investimento que existem, como avaliar o seu perfil para investir de acordo com sua tolerância ao risco, como diversificar sua carteira e como saber se os seus investimentos estão de acordo com os seus planos e sonhos.

Três aulas já estão no ar. O primeiro episódio e fala sobre quais são os principais investimentos existem, como funcionam e quais são seus riscos. Assista à aula completa aqui. Já o segundo episódio mostra como descobrir qual é o seu perfil de investidor para aplicar melhor seu dinheiro, veja aqui. Já a terceira aula fala sobre como montar uma carteira de investimentos e está disponível aqui.

Assista ao aulão no Papo com Especialista, programa ao vivo do UOL, todas as quintas-feiras, das 16h às 16h40.

Assinantes do UOL podem reassistir às aulas quantas vezes quiserem. Ao final, os assinantes ainda vão ganhar um guia exclusivo sobre como investir além da poupança. Assine aqui e participe!

A última série do Papo com Especialista foi sobre como ter renda passiva pingando na sua conta com os investimentos. Para saber mais, acesse o especial "Guia de Investimentos para ter Renda Passiva", exclusivo para assinantes.

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Tem dúvidas sobre ações, fundos e outros investimentos da Bolsa? Envie sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.

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Wednesday, June 28, 2023

Nove em cada 10 reajustes salariais negociados superaram a inflação em maio - UOL Economia

Em média, os aumentos de maio foram 1,5 ponto percentual maiores que o INPC. De acordo com a Fipe, a média dos reajustes do mês passado foi de 5,3%. Já a inflação acumulada nos 12 meses anteriores foi de 3,8%. Foi o maior ganho real em um mês na parcial de 2023.

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Tuesday, June 27, 2023

Volkswagen anuncia paralisação na produção brasileira - Vrum

Volkswagen anuncia paralisação na produção de 3 das suas 4 fábricas no país Foto: Volkswagen / Divulgação

A Volkswagen anunciou uma paralisação na produção de três das suas quatro fábricas no Brasil. Apenas a unidade de São Carlos (SP), que produz diferentes modelos de motores, não será afetada. Já as unidades de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) passarão por ajustes de produção nos próximos meses.

Em nota, a Volkswagen justifica a paralisação pela estagnação do mercado. Segundo o chairman da Volkswagen na América Latina, Alexander Seitz, mesmo com o incentivo de R$ 500 milhões liberado pelo governo para estimular a compra de veículos novos, não houve um crescimento tão significativo. Além disso, o adiamento no prazo de inclusão das pessoas jurídicas no desconto do governo reduziu a participação de grandes compradoras, como as locadoras de veículos, freando as compras.

Paralisação não será completa

Embora Seitz não houvesse confirmado as paralisações na produção, reforçou que quando acabassem os descontos a indústria teria problemas com estoques e necessidades de pausas na produção. Diante disso, a Volkswagen já anunciou medidas para contornar a baixa no mercado. Confira as condições de paralisação determinadas para cada uma das fábricas.

Fábrica da VW em São José dos Pinhais (PR)

Fábrica da Volkswagen vista de cima; unidade de São José dos Pinhais (PR). Volkswagen anuncia paralisação em três fábricas do Brasil.

O SUV T-Cross é fabricado em São José dos PinhaisFoto: Volkswagen / Divulgação

Em São José dos Pinhais (PR), onde se fabrica o SUV T-Cross, desde 5 de junho foi estabelecido período de inatividade de dois a cinco meses para um turno de produção. Desde ontem (26), e até sexta-feira (30), o outro turno também ficará suspenso em regime de banco de horas.

Fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP)

Fábrica da Volkswagen vista de cima; unidade de Taubaté (SP). Volkswagen anuncia paralisação em três fábricas do Brasil.

Em Taubaté, a maior fábrica da Volkswagen no país,é produzido o Polo TrackFoto: Volkswagen / Divulgação

Já na planta de Taubaté (SP), onde é fabricado o Polo Track, os dois turnos estão interrompidos também ao longo desta semana, de 26 a 30 de junho. A paralisação funcionará da mesma forma que na unidade do Sul, com desconto no banco de horas.

Fábrica da VW em São Bernardo do Campo (SP)

VW vista de cima; unidade de São José dos campos (SP). Volkswagen anuncia paralisação em três fábricas do Brasil.

A fábrica da Anchieta é a unidade mais antiga da Volkswagen no BrasilFoto: Volkswagen / Divulgação

A unidade da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), decretou férias coletivas de dez dias para os dois turnos de produção a partir de 10 de julho. A fábrica mais antiga da Volkswagen em território nacional produz o Polo, o Nivus, o Virtus e a Saveiro.

Fábrica da Volkswagen em São Carlos (SP)

vista de cima; unidade de São Carlos (SP). Volkswagen anuncia paralisação em três fábricas do Brasil.

A unidade, que não terá pausa na produção, é responsável pela confecção de 70 tipos de motoresFoto: Volkswagen / Divulgação

Por fim, a única que não sofrerá com a paralisação será a fábrica de São Carlos (SP). Nesta planta são produzidos 70 modelos diferentes de motores.

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Petróleo sobe após redução das tensões na Rússia e previsões otimistas da Opep Por Investing.com - Investing.com Brasil

Petróleo sobe após redução das tensões na Rússia e previsões otimistas da Opep © Reuters.

Investing.com - Os preços do petróleo operavam em alta nesta segunda-feira, 26, com o mercado repercutindo o fim das tensões na Rússia envolvendo uma tentativa de revolta armada no país, o que poderia ameaçar a oferta de petróleo de um dos maiores produtores da commodity do mundo.

Por volta das 11h15 de Brasília, o subia 0,20%, a US$ 69,30 por barril, enquanto o se valorizava 0,35%, a US$ 74,27 por barril, no mercado futuro. Ambas as referências subiram 1,35 durante a janela asiática de negociação.

Aumenta prêmio de risco russo

A revolta do grupo de mercenários Wagner na Rússia terminou com uma trégua mediada pelo presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, mas há incerteza quanto ao que acontecerá a seguir em um dos principais países produtores de petróleo do mundo.

“Embora os riscos imediatos de fornecimento tenham desaparecido, o mercado provavelmente começará a precificar um prêmio de risco maior para o petróleo, devido à crescente instabilidade na Rússia”, afirmaram os analistas do ING, em nota enviada aos clientes nesta segunda. “A magnitude desse prêmio de risco dependerá de como a situação pós-revolta fracassada será tratada”.

Opep prevê futuro favorável

O que ajudava o sentimento do mercado hoje eram as declarações de Haitham al-Ghais, secretário-geral da Opep, durante uma conferência setorial, na qual afirmou que o petróleo é insubstituível no futuro previsível. “Consideramos que a demanda aumentará para 110 milhões por barris por dia até 2045”, o que poderia fazer com que o consumo mundial de energia cresça 23% no período, segundo o secretário.

Além disso, o CEO da Saudi Aramco (TADAWUL:), Amin Nasser, afirmou que os fundamentos do mercado estão sólidos para o segundo semestre, com a demanda dos mercados emergentes, liderados pela China e Índia, compensando o risco de recessão nos mercados desenvolvidos.

Recuperação das perdas da semana passada

Apesar disso, será difícil recuperar as perdas de 3% a 4% registradas na semana passada, devido às preocupações com os aumentos nas taxas de juros do nos EUA e de outros bancos centrais, o que pode prejudicar a atividade econômica e, consequentemente, a demanda por petróleo.

Além disso, os investidores estão preocupados com os dados de inflação na Europa e nos EUA, que podem influenciar o sentimento dos operadores em relação ao aperto monetário.

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O que pensa o presidente da Febraban sobre a taxa de juros - O Antagonista

O que pensa o presidente da Febraban sobre a taxa de juros

Isaac Sidney, presidente da Febraban (Divulgação)

No mesmo dia que o Banco Central sinalizou que a taxa básica de juros (Selic) pode ser reduzida a partir de agosto, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, comentou o tema.

“Os juros altos são consequência de problemas da economia”, comentou.

A declaração foi dada durante o evento Febraban Tech 2023, nesta terça-feira (27), em São Paulo.

“Crescimento econômico não surge por geração espontânea. É necessário que haja condições para que o crescimento aconteça”, emendou.

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Monday, June 26, 2023

Dólar inicia a semana cotado a R$ 4767 menor valor em mais de um ano - UOL Economia

O dólar comercial iniciou a semana em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,767. Este é o menor valor desde 31 de maio do ano passado, quando a moeda atingiu R$ 4,7526.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em queda de 0,62%, aos 118.242,95 pontos.

Contexto externo e interno:

Com o foco global nas tensões geopolíticas entre mercenários russos e o presidente Vladimir Putin, o dólar recuou frente ao real.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que o grupo mercenário Wagner recuou de um motim armado em curso desde a última sexta-feira (23), e prometeu levar os envolvidos à Justiça. Ele agradeceu aos comandantes e soldados que se renderam para "evitar derramamento de sangue".

Internamente, o mercado aguarda dados do IPCA-15 de junho e a ata da reunião que manteve a Selic em 13,75%, na terça-feira (27). Na quinta (29), a expectativa é pela reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), que deve deliberar sobre metas de inflação.

Economistas também continuaram reduzindo suas projeções para a inflação brasileira deste ano e de 2024, segundo o boletim semanal Focus. Ao mesmo tempo, mantiveram a expectativa de que o Banco Central começará a cortar juros já em agosto, apesar de a autarquia não ter sinalizado essa possibilidade no último comunicado.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

* Com Reuters

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Petrobras (PETR4) informa que planeja fazer emissão de títulos no mercado internacional - InfoMoney

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta segunda-feira (26) que a sua subsidiária integral Petrobras Global Finance (PGF) planeja oferecer uma nova série de títulos no mercado internacional em uma nova emissão, sujeita às condições de mercado. Os títulos serão emitidos com garantia total e incondicional da Petrobras, informou a estatal.

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A expectativa é de que estatal ofereça US$ 1,5 bilhão em notes com vencimento em 2033, segundo informações do Valor Econômico.

A PGF pretende usar os recursos líquidos da venda dos títulos para fins corporativos gerais, podendo incluir o pagamento de dívidas existentes.

A operação será conduzida por BTG Pactual, Citigroup, Goldman Sachs, Itau BBA USA Securities, MUFG Securities America, Santander US Capital Markets, Scotia Capital e UBS Securities.

“A escolha de tais instituições levou em consideração vários fatores, incluindo critérios de compromissos com a sustentabilidade em linha com o atual Plano Estratégico 2023-2027 e sua revisão recente”, aponta a empresa.

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Confiança do consumidor avança para 923 pontos em junho nível mais alto desde fevereiro de 2019 - InfoMoney

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 4,1 pontos em junho, para 92,3 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2019 (94,5 pontos), informou nesta segunda-feira (26) o FGV/Ibre. Em médias móveis trimestrais, o índice apresentou alta pelo terceiro mês consecutivo, em 1,8 ponto, para 89,1 pontos.

Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV/Ibre a recuperação da confiança do consumidor em junho foi motivada tanto pela melhora da percepção sobre a situação atual quanto pelas expectativas para os próximos meses. A melhora foi disseminada entre todas as faixas de renda da pesquisa.

“O indicador que mede a intenção de consumo de bens duráveis nos próximos meses foi o principal impulsionador do resultado no mês, sugerindo uma redução do pessimismo na intenção de gastos, frente ao alívio da inflação e a expectativa de queda dos juros no futuro”, afirmou a economista em nota.

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Anna Carolina ponderou que, apesar de parte dos indicadores alcançarem os melhores resultados dos anos recentes, ainda é cedo para confirmar uma melhora sustentada da confiança dos consumidores. “Principalmente porque a situação financeira das famílias ainda registra nível bastante insatisfatório, sendo um dos principais problemas do consumidor o alto endividamento”, disse.

A alta da confiança foi motivada pelo avanço dos índices nos dois horizontes de tempo. Pelo segundo mês consecutivo houve melhora no Índice de Expectativas (IE) que subiu 3,6 pontos, para 104,0 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 4,4 pontos, para 75,7 pontos, e alcançou o maior nível desde março de 2020, (76,1 pontos), início da pandemia de covid-19.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis foi o que mais influenciou a melhora do índice com alta de 11,7 pontos, para 91,6 pontos, alcançando o nível dos 90 pontos do qual havia se distanciado desde outubro de 2014 (92,5 pontos).

No mesmo sentido, o indicador que mede o grau de otimismo com a situação econômica local avançou pelo segundo mês consecutivo, agora em 2,3 pontos, para 118,4 pontos.

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O único indicador que compõe o IE-C que recuou no mês foi o que mede as perspectivas sobre as finanças familiares nos próximos meses, com queda de 4,0 pontos, para 101,3 pontos, devolvendo parte do otimismo acumulado nos dois últimos meses.

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Confiança do consumidor avança para 92,3 pontos em junho, nível mais alto desde fevereiro de 2019 - InfoMoney
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Jose Paulo Kupfer - IPCA-15 antecipará deflação em junho e deixará BC com cara de tacho - UOL Economia

Prevista para ser divulgada nesta terça-feira (27), a inflação de junho, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), se confirmadas as projeções, marcará o ponto mais baixo da variação de preços em 2023. A maioria das previsões aponta ligeiro recuo, com variação negativa do índice, em relação a maio.

Nas estimativas de Fabio Romão, economista da influente LCA Consultoria, com longa experiência em acompanhamento de preços, o IPCA-15 de junho registrará desinflação de 0,07% sobre maio. Com esse resultado, descerá a 3,28%, no acumulado em 12 meses, alcançando o centro da meta para 2023, de 3,25%.

Desde março deste ano, o IPCA, em 12 meses, se acomoda dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas, que aceita variação de 1,75% a 4,75%. Mas, atingir o centro da meta é uma novidade que não acontecia desde outubro de 2020, em plena pandemia, quando a inflação ficou em 3,92% para um centro da meta de 4%.

BC se "desancorou" das expectativas

A marcha benigna da inflação em 2023 está deixando o presidente e os diretores do Banco Central, que decidem o nível da taxa básica de juros (taxa Selic), no Copom (Comitê de Política Monetária), com cara de tacho. Apesar da resistência do BC em apontar o caminho de recuo nos juros, em sua comunicação com o mercado, os analistas insistem em manter previsões de cortes a curto prazo.

No Boletim Focus desta segunda-feira (26), a Selic, no fim do ano, estará no nível de 12,25% — 1,5 ponto percentual abaixo do nível atual, de 13,75%. É de se notar que a previsão de corte dos analistas não mudou depois da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que manteve a taxa onde se encontra há quase um ano e não indicou cortes à frente. Ou seja, a "desancoragem das expectativas", que o Copom aponta como razão para manter os juros reais mais altos do mundo, mudou de sinal: é o BC que se desancorou do mercado.

Inflação de alimentos em intenso recuo

Os preços em queda, ou com altas mais moderadas, de maio para junho, nos grupos de alimentos, transportes e saúde, explicam o recuo mensal do IPCA-15. No caso dos alimentos, cuja variação de preços afeta mais intensamente o bolso dos mais pobres, o recuo previsto é intenso, saindo de 0,94%, no IPCA-15 de maio, para uma variação negativa de 0,36%, em junho.

Para o IPCA cheio de junho, as projeções para a inflação do grupo alimentos e bebidas são ainda de quedas mais fortes, fechando em -0,45%. Considerando apenas a alimentação no domicílio, as previsões apontam recuo de 0,7%, no IPCA-15, e de 0,8%, no IPCA cheio.

Outros fatores estão contribuindo para o recuo da inflação. Um deles é a redução dos preços de automóveis, com o programa de descontos lançado pelo governo. Também os recentes anúncios pela Petrobras de novos cortes nos preços da gasolina vendida às refinarias tem levado analistas a redução suas previsões. Também a queda nas cotações do dólar reforçam as projeções de deflação mais intensa em junho.

Alta a partir de julho será moderada

Mas é a base de comparação mais favorável que assegura a derrubada da inflação em 12 meses para o centro da meta de inflação. Em junho de 2022, a inflação, medida pelo IPCA-15 tinha alcançado 0,69%. Essa variação alta, ao ser substituída por um resultado negativo, determina recuo forte na variação medida no acumulado em 12 meses.

A base de comparação, porém, virou a partir de julho do ano passado, quando a inflação começou a recuar. A partir do mês que vem, a variação mensal do IPCA será substituída por um resultado mais alto do que o registrado no mesmo mês de 2022. Assim, o acumulado em 12 meses deverá voltar a subir.

Houve deflação em agosto e setembro do ano passado. Depois de subir apenas 0,16% em julho, o IPCA recuou fortes 0,37% em agosto e ainda desceu mais em setembro, com nova deflação de 0,37%. No último trimestre de 2022, o IPCA mensal subiu pouco (0,16% em outubro, 0,53% em novembro, e 0,52% em dezembro)

A esperada alta da inflação, no acumulado em 12 meses, a partir de julho, contudo, tende a ser benigna, segundo as projeções. Em julho e agosto deve rodar em torno de 0,3% e não passar de 0,5% até o fim do ano.

Todas as previsões estão convergindo para uma alta da inflação, no conjunto de 2023, de 5% ou até um pouco menos. Já há quem esteja prevendo que a variação do IPCA ficará dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas, abaixo de 4,75%.

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