Com o crescimento da economia acima do esperado no segundo trimestre divulgado nesta sexta-feira (1) pelo IBGE, o Brasil pode voltar a fazer parte do grupo das 10 maiores economias do mundo já em 2023, posição que perdeu em 2019. A projeção é do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, que faz um acompanhamento das contas públicas de cerca de 60 países a cada trimestre.
Em valores correntes, a estimativa é que o PIB alcance US$ 2,081 trilhões, ultrapassando a Rússia.
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O crescimento de 0,9% no período de abril a junho ante o trimestre anterior, já colocou o país no 7º posto global para o período, empatado com a Romênia. Esse ranking do 2º trimestre foi liderado pelo Japão, com PIB 1,5% mais alto que no trimestre inicial do ano, seguido por Eslovênia e Taiwan (1,4%), Costa Rica e Turquia (1,3%) e Malásia (1,0%).
O crescimento da economia brasileira no trimestre ficou dentro da média dos Brics (0,9%), mas superou a média global de 0,5% e a média do G7 (0,7%). Na zona do euro, o crescimento no período também foi menor que o brasileiro, de 0,3%.
Pela projeção da Austin, o Brasil vai ocupar a 10ª posição em 2023 e recuperar mais um posto no ano que vem, chegado ao 9º lugar. A estimativa é que o país fique com o oitavo lugar entre as economias entre 2025 e 2028. A melhor posição do Brasil foi o 7º lugar, entre 2010 e 2014.
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