Mas pagamento alto pode continuar. "A companhia deve manter um dividendo de entre R$ 1,80 e R$ 2,20 por ano, retorno de 6% a 7%", calcula Nigri, mas que pode ser maior com a venda de terras. O CEO da Brasil Agro, André Guillaumon, já afirmou que a companhia tem a meta de entregar no mínimo um dividend yield de 5% ao ano, lembra Sobreira. Ele espera um dividend yield de 12% para os próximos 12 meses.
Kepler (KEPL3) tem demanda
A Kepler é a maior fabricante de silos no Brasil, com 40% de participação de mercado. As suas principais fontes de receita são a fabricação, montagem e manutenção de silos, para commodities agrícolas até combustíveis.
A demanda para silos deve continuar alta no próximo ano. Isso por causa da liberação do PCA - Plano para Construção de Armazéns, programa de financiamento do governo com juros baixos. Além disso, a companhia já tinha projetos em andamento que podem aumentar os resultados no médio prazo. Nigri destaca também as melhorias em governança corporativa da companhia, com redução de participação no capital da Tarpon (ruim para minoritários) e aumento de presença da Trígono Capital. "Esse movimento é tão importante quanto a procura por silos", defende.
Pode ser uma boa no longo prazo. No seu estatuto, a Kepler estabelece pagar no mínimo 25% do seu lucro líquido em dividendos. Mas, segundo Duarte, pagou 40% nos últimos quatro anos. Ele recomenda a Kepler para uma estratégia de longo prazo, com um DY de entre 4% e 6% para os próximos 12 meses.
São Martinho (SMTO3) vê dividendos crescentes
A São Martinho é uma empresa que ainda paga pouco - mas proventos estão cada vez maiores. A companhia gera receita com a produção de açúcar, etanol e energia de biomassa. Por conta desse mix de recursos, é uma boa opção para o longo prazo.
Como investir para ganhar R$ 1 mil por mês em dividendos do agronegócio - UOL Economia
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